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Investimento estrangeiro cresce 38% no mundo, mas Brasil não abocanha nada:jm bets
Segundo a Unctad, a "atividade geraljm betsinvestimento no Brasil despencou durante o ano". A organização acrescenta que a recessão econômica no país e a redução dos ganhos das empresas fez com que os lucros reinvestidos (quando a companhia decide manter os valores no país,jm betsvezjm betsrepatriá-los para a matriz) caíssem 33%.
Já os investimentos estrangeiros para a comprajm betsativos, como máquinas e terrenos ou abrir fábricas e escritórios, tiveram crescimento "modesto"jm bets4% no Brasil, segundo o relatório.
"Apesar da crise na produção automotiva, os investimentos estrangeiros nesse setor industrial aumentaram bruscamente com a retomadajm betsprojetos anunciados anteriormente", diz a Unctad.
O setor da saúde também registrou grande aumento nas aplicações, que passaramjm betsUS$ 16 milhões para US$ 1,3 bilhão com a nova lei que permite ao capital estrangeiro ter inclusive o controlejm betsempresas desse segmento, como planosjm betssaúde, afirma o estudo.
"A queda do real também criou oportunidades para comprar ativos brasileiros a preços mais baixos", diz a Unctad, citando o exemplo da British American Tobacco, que lançou oferta para adquirir a totalidade das açõesjm betssua filial Souza Cruz no mercado por US$ 2,5 bilhões.
Brics
O investimento estrangeiro direto no Brics (grupojm betsemergentes formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) caiu 5,5%jm bets2015. Com isso, a participação do bloco no total mundial caiujm bets21%,jm bets2014, para 15% no ano passado.
"O crescimento do investimento na China e Índia não pode compensar totalmente o declínio no fluxojm betsIED para outras economias do grupo", afirma a Unctad.
A China representa sozinha maisjm bets50% do totaljm betsaplicações recebidojm betspaíses do Brics.
No gigante asiático, os investimentos estrangeiros diretos cresceram pouco maisjm bets5%jm bets2015, totalizando US$ 136 bilhões. O país caiu do primeiro para o terceiro lugar entre as economias que mais atraem IED no mundo, ficando atrás dos Estados Unidos, que assumiram a liderança, ejm betsHong Kong, região da China que tem um sistema político e econômico separado.
Fusões e aquisições
Segundo a Unctad, o forte aumentojm betsnível mundial nas fusões e aquisições internacionais, que passaramjm betsUS 432 bilhõesjm bets2014 para US$ 721 bilhõesjm bets2015, foi o principal fator que permitiu a forte recuperação do nível desses investimentos no ano passado.
Essas aquisições deverão provocar, por parte das multinacionais, importantes reconfigurações corporativas, como mudançasjm betssede por razões estratégicas ou fiscais (para países com impostos mais baixos).
A organização ressalta que descontado esse aspectojm betsreconfiguração corporativajm betsgrande escala, decorrente das fusões e aquisições, o aumento do fluxojm betsinvestimento estrangeiro direito mundial foi "bem mais moderado"jm bets2015 -jm betstornojm bets15%,jm betsvez dos quase 40% anunciados.
A organização alerta, no entanto, contra os riscosjm betsexcessojm betsotimismo.
"Apesar do saltojm betsquase 40% no fluxojm betsIED mundial e da esperançajm betsque os investimentos internacionais estão por fim retornando a um crescimento sustentável, ainda não estamos forajm betsperigo", afirma o secretário-geral da Unctad, Mukhisa Kituyi.
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