Nós atualizamos nossa Políticaestoril sol casinos bónusPrivacidade e Cookies
Nós fizemos importantes modificações nos termosestoril sol casinos bónusnossa Políticaestoril sol casinos bónusPrivacidade e Cookies e gostaríamos que soubesse o que elas significam para você e para os dados pessoais que você nos forneceu.
Como crise transformou cidade 'mais fria' da Venezuela na mais quente:estoril sol casinos bónus
O uso do ar-condicionado na cidade ocorre praticamente o dia inteiro, algo refletido pelo fatoestoril sol casinos bónusMaracaibo ter um dos maiores consumosestoril sol casinos bónusenergia elétrica do país.
Por isso, ficou conhecida também como "a cidade mais fria da Venezuela".
A situação é tão paradoxal que os suplementosestoril sol casinos bónusmoda dos jornaisestoril sol casinos bónusMaracaibo têm catálogosestoril sol casinos bónusroupasestoril sol casinos bónusinverno, com sugestões para que sejam usadasestoril sol casinos bónusespaços públicos fechados, como salasestoril sol casinos bónuscinema.
Antes da crise econômica que assola a Venezuela, Maracaibo era uma das cidades mais ricas do país, impulsionada pelo crescimento da indústria petroleira.
Sem energia
Carlos Mayo é um soldador que trabalha no quintalestoril sol casinos bónussua casa, no bairroestoril sol casinos bónusChiquinquirá, na região norteestoril sol casinos bónusMaracaibo.
O racionamento do governo estabelece a interrupção diária do fornecimentoestoril sol casinos bónusenergia elétrica,estoril sol casinos bónuslocais e horários diferentes.
Na segunda-feira, a luz se foi entre as 10h e 13h. Neste período, Mayo paraestoril sol casinos bónustrabalhar e se junta à esposa e aos filhos na entrada, à esperaestoril sol casinos bónusfreguesesestoril sol casinos bónusbuscaestoril sol casinos bónuscafé.
Seu rosto é a imagem da exaustão. Sua voz sai devagar, sem energia.
"Mesmo se tivéssemos luz teríamos problemas. Nossos aparelhosestoril sol casinos bónusar-condicionado quebraram há alguns meses", conta Mayo, relatando um problema comumestoril sol casinos bónusoutros venezuelanos afetados pelo racionamento - danos a eletrodomésticos.
"Mas ao menos poderíamos usar ventiladores e ver TV. Não entendo como nossa geladeira sobreviveu. Ela é guerreira".
Cortes
À exceçãoestoril sol casinos bónusCaracas, as cidades venezuelanas vivem uma criseestoril sol casinos bónusabastecimento elétrico desde 2009. O governo culpam supostas sabotagens da oposição ao sistema elétrico e também a seca provocada pelo fenômeno climático El Niño, que limitou a capacidadeestoril sol casinos bónusgeraçãoestoril sol casinos bónusenergia elétrica do país - a matriz venezuelana depende imensamente da produção hidrelétrica.
Mas lideranças da oposição insistem que a corrupção e a má administração deterioraram o que há alguns anos era um dos sistemas energéticos mais avançados do mundo.
Este ano, o racionamento foi oficializado, o que gerou protestos ao redo do país, incluindo Maracaibo. Em especial na zona oeste da cidade, uma regiãoestoril sol casinos bónusclasses populares que não costumava protestar contra o governo socialista.
Nesses bairros, a ausênciaestoril sol casinos bónusluz à noite aumenta a sensaçãoestoril sol casinos bónusinsegurança, porque a cidade fica literalmente às escuras. E o racionamento resultouestoril sol casinos bónusaumentosestoril sol casinos bónussaques a lojas e supermercados.
Silêncio
Os cortes produzem um silêncioestoril sol casinos bónusMaracaibo: não se ouvem buzinas, o zumbido dos aparelhosestoril sol casinos bónusar-condicionado e o barulho da TV.
Hotéis, hospitais e prédiosestoril sol casinos bónusescritórios tentam remediar os cortesestoril sol casinos bónusluz com geradores. Mas ainda assim precisam priorizar o usoestoril sol casinos bónusenergia - hotéis, por exemplo, limitam o funcionamento dos elevadores.
O Canal 11, principal emissora da região, teveestoril sol casinos bónusinterromper por várias vezes as transmissões por causa da faltaestoril sol casinos bónusluz. Postosestoril sol casinos bónusgasolina precisaram operar com menos bombas.
Passar pela portaestoril sol casinos bónusum shopping center já não produz mais um suspiroestoril sol casinos bónussatisfação: eles ainda são mais frescos que o ladoestoril sol casinos bónusfora porque mantêm um poucoestoril sol casinos bónusluz, mas já não são "congelantes" como antes.
Espera
Marta Jaimes, diretoraestoril sol casinos bónusuma creche, conta que pede aos pais que busquem seus filhos quando falta luz.
"Quando não podem vir, ventilamos as crianças com cartolinas e cadernos", diz.
Algumas escolas suspenderam as aulas, o que aumento a presençaestoril sol casinos bónuscriançasestoril sol casinos bónusescritórios.
Para tentar driblar o incômodo, os habitantesestoril sol casinos bónusMaracaibo vão para a casaestoril sol casinos bónusparentes e amigosestoril sol casinos bónuspartes da cidade que não são afetadas pelo racionamento. Outros transferem comida para as geladeiras alheias para que ela não apodreça.
Açougueiros contaram à BBC Mundo (o serviçoestoril sol casinos bónusespanhol da BBC) terem perdido até 800 kgestoril sol casinos bónuscarne por causa dos cortesestoril sol casinos bónusluz, que também afetam seus negócios porque impedem o pagamento dos clientes com cartãoestoril sol casinos bónuscrédito - o método é bastante usadoestoril sol casinos bónusum país onde a hiperinflação faz com que seja necessário levar maçosestoril sol casinos bónusnotas apenas para pagar por uma refeiçãoestoril sol casinos bónusum restaurante.
"E quem é que come com esse calor", pergunta Rafael Hernandez, gerenteestoril sol casinos bónusum restaurante que perdeu 500kgestoril sol casinos bónuscarne.
Quando falta luz, pouco mais se pode fazer do que esperar. Ou então pode-se copiar Victor Almarza, um taxista que, nos momentosestoril sol casinos bónusmaior desespero com o calor, corre para o carro e dá voltas por Maracaibo com o ar-condicionado do veículo ligado.
Principais notícias
Leia mais
Mais lidas
Conteúdo não disponível