'Compra'onabet instagramcidadania caribenha vira opção para brasileiro que quer viver nos EUA:onabet instagram
Com o documento, é possível pedir nos EUA um visto E-2, processadoonabet instagramoutros quatro meses e que dá ao portador direitoonabet instagramresidir no país com cônjuge e filhos. Não é preciso abrir mão da cidadania brasileira para obter os documentos.
Presidente da Oxford, uma das empresas na Flórida que promovem a alternativa, Carlo Barbieri diz que é possível obter a cidadaniaonabet instagramalguns países caribenhos sem jamais visitá-los: o investimento é feito à distância, e o passaporte chega por correio.
Para tirar o E-2, porém, é necessário investir também nos EUA. Advogados recomendam um gasto mínimoonabet instagramUS$ 100 mil para reduzir o riscoonabet instagramrejeição do pedido.
Só podem solicitá-lo cidadãosonabet instagrampaíses que tenham um acordo específico com os EUA sobre esse visto - casoonabet instagramvárias nações caribenhas, europeias, africanas, asiáticas e latino-americanas, mas não do Brasil.
Barbieri diz que o processo cumpre as leis migratórias americanas e se enquadra na política localonabet instagramatraçãoonabet instagraminvestimentos estrangeiros.
A grande vantagem do visto é poder residir nos EUA sem pagar imposto sobre a renda obtida fora do país, o que não ocorre com estrangeiros que se tornem cidadãos americanos ou recebam o "green card" (direitoonabet instagramresidência), explica.
Segundo ele, os clientes que optam pelo visto têm a maioriaonabet instagramseus bens e negócios no Brasil e buscam protegê-los do Fisco americano, decisão que considera "legítima".
"A corrupção no Brasil faz com que muitos ocultem ganhos ilícitos, masonabet instagrampaíses sérios o cidadão tem o direitoonabet instagramprepararonabet instagramsucessão e montar suas operações da maneira que melhor atenda seus interesses, tudo dentro da lei", afirma.
Barbieri diz cuidar hojeonabet instagramquatro processosonabet instagrambrasileiros que buscam cidadania no Caribe. Ele afirma que os clientes preferem se manter no anonimato para não atrair a atençãoonabet instagramautoridades brasileiras, por causa do estigma que associa o Caribe a manobras - ainda que legais - para pagar menos impostos.
Outro visto popular nos EUA entre estrangeiros ricos, o EB-5 exige gasto mínimoonabet instagramUS$ 500 mil no país e pode ser pleiteado por brasileiros sem dupla cidadania. O valor é geralmente investidoonabet instagramnegóciosonabet instagramterceiros, o que limita a possibilidadeonabet instagramresgate.
Já o investimento nos EUA associado ao E-2 é feitoonabet instagramnegócio próprio, e há a possibilidadeonabet instagramrecuperar o investimento no Caribe após cinco anos - vendendo o imóvel, por exemplo.
O visto, porém, tem limitações: ele não concede ao portador direitos usufruídos pelos cidadãos americanos, como a opçãoonabet instagramvotar, eonabet instagramrenovação depende da manutenção do investimento nos EUA. Caso o portador cometa alguma infração, corre o riscoonabet instagramter o visto anulado e ser deportado.
Brasileiros com cidadania europeia
Advogadosonabet instagrammigração dizem que a procura pelo E-2 tem crescido especialmente entre brasileiros com cidadania europeia.
Funcionária da Rotunno Cidadania, empresa que auxilia na obtençãoonabet instagrampassaportes estrangeiros no Brasil, a advogada Gabriela Rotunno diz que mais da metade dos clientes que têm buscado documentos europeus desejam migrar para os Estados Unidos.
Rotunno afirma que, desde junhoonabet instagram2015, cercaonabet instagramcem clientes a contrataram com esse objetivo, altaonabet instagram40%onabet instagramrelação ao ano anterior. Ela diz que seu principal público são descendentesonabet instagramitalianosonabet instagramSão Paulo.
Além da Itália, a listaonabet instagrampaíses europeus com acordo sobre o E-2 com os EUA inclui França, Alemanha, Holanda, Espanha, Suíça e Grã-Bretanha. O acordo não se aplica a Portugal.
"Às vezes os clientes têm pouca informação sobre um avô ou bisavô italiano, mas é o suficiente para que a gente corra atrás das certidões lá na Itália e dê entrada no pedido", diz a advogada.
A empresa cobra cercaonabet instagramR$ 25 mil pelo serviço. Quando o documento fica pronto, um escritório parceiroonabet instagramMiami solicita o visto E-2.
Responsável pelo escritório americano, o advogado brasileiro Alexandre Piquet diz que não há base jurídica para que os EUA neguem um visto a um brasileiro que acabouonabet instagramtirar um passaporteonabet instagramoutro país. Na América do Sul, qualificam-se para o visto E-2 e podem renová-lo indefinidamente cidadãos da Argentina, do Chile, da Colômbia e do Paraguai.
Sem 'metralhadoraonabet instagramperguntas'
Há três anos e meio, o empresário paulistano Lorenzo Moura,onabet instagram38 anos, se valeuonabet instagramsua cidadania espanhola para migrar aos EUA após um episódioonabet instagramviolência sofrido por uma pessoa próxima.
Moura diz que, mesmo podendo residir na Europa - o que já fez ao estudar na Inglaterra -, optou pela Flórida pela facilidadeonabet instagramabrir negócios e viajar ao Brasil.
Hoje ele tem um restauranteonabet instagramMiami e uma empresaonabet instagramexportação e importação.
Moura afirma que o E-2 se mostrou a "opção mais desenrolada e prática" para que se mudasse aos EUA com a esposa e o filho recém-nascido, mas que o visto tem desvantagens. Por não ser cidadão americano nem ter o "green card", diz não conseguir empréstimos para comprar imóveis ou investironabet instagramseus negócios.
Ainda assim, cita os benefíciosonabet instagramingressar nos EUA como um cidadão europeu.
"Quando você chega na imigração com o passaporte espanhol, eles não têm aquela metralhadoraonabet instagramperguntas que usam contra os brasileiros, não querem saber qual seu sangue, seu tipoonabet instagramurina", diz.
"Às vezes nem perguntam nada e te deixam passar. Isso é ótimo", acrescenta.
"Se ninguém me expulsar, pretendo ficar para sempre."