Por que histórica visitaflop cbetObama a Hiroshima não incluiu pedidoflop cbetperdão por bomba atômica:flop cbet
flop cbet O presidente dos EUA, Barack Obama, visita nesta sexta-feira a cidade japonesaflop cbetHiroshima, onde os Estados Unidos lançaram a primeira bomba nuclear do mundo.
A bomba matou pelo menos 140 mil pessoas e praticamente destruiu a cidade, mas não se espera que Obama peça perdão duranteflop cbetpassagem por Hiroshima.
A visita, após a reuniãoflop cbetcúpula do G7 no Japão, é a primeiraflop cbetum presidente americanoflop cbetexercício.
Obama diz que não irá fazer um pedidoflop cbetdesculpas pelo ataque nuclear, mas irá honrar todos os mortos da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
No último domingo, a rede japonesaflop cbetTV NHK perguntou a Obama se a visita à cidade japonesa incluiria um pedido formalflop cbetperdão.
Obama respondeu: "Não, porque creio que é importante reconhecer que no meioflop cbetuma guerra os líderes tomam todo tipoflop cbetdecisões".
"O trabalho dos historiadores é colocar perguntas e analisá-las, mas eu, que estive nesta posição nos últimos sete anos e meio, sei que cada líder deve tomar decisões muito difíceis, particularmente durante uma guerra", disse o presidente americano.
"Estou indo, primeiroflop cbettudo, para lembrar e honrar as dezenasflop cbetmilhõesflop cbetvidas perdidas durante a Segunda Guerra Mundial. Hiroshima nos lembra que a guerra, a despeito da causa ou dos países envolvidos, resultaflop cbetsofrimento e perda tremendos, especialmente para civis inocentes", disse Obamaflop cbetrespostas por escrito ao jornal japonês Asahi.
O argumento que prevalece nos EUA desde o ataque - aprovado à época pelo presidente Harry Truman (1945-1953) - é que os bombardeiosflop cbetHiroshima e Nagasaki foram necessários para encerrar a guerra e salvar vidas, embora historiadores questionem essa visão. A maioria dos japoneses acredita que os bombardeios tenham sido injustificados.
A decisão, segundo esse argumento, "salvou vidas" ao evitar que o Japão continuasse combatendo.
A alternativa, diz a tese, seria uma invasão terrestre ao Japão que teria causado muito mais derramamentoflop cbetsangue, tantoflop cbetjaponeses comoflop cbetsoldados aliados.
Outra razãoflop cbetpeso, segundo Jennifer Lind, professoraflop cbetGoverno no Datrmouth College (EUA), é que "os EUA, como outros países, simplesmente não pedem perdão".
"Nós nunca nos desculpamos", disse Lind ao jornal The Washington Post. "Os países,flop cbetgeral, não se desculpam pela violência contra outros países."
A professora lembrou que Alemanha e Japão são exceções neste sentido, poisflop cbetalguma maneira já pediram desculpas por suas ações no passado.
Há também a questão das reparações. Um pedido formalflop cbetperdão por "erros do passado" pode abrir a porta a reivindicaçõesflop cbetcompensações financeiras por parteflop cbetvítimas desses erros.
Desarmamento
Um dos principais objetivosflop cbetObamaflop cbetHiroshima, onde depositou floresflop cbetum memorial pela paz, é destacarflop cbetagendaflop cbetdesarmamento nuclear, pela qual venceu o prêmio Nobel da Pazflop cbet2009.
O presidente americano começou a gestão com uma defesaflop cbetum mundo sem armas nucleares, mas hoje reconhece que há muito ainda a ser feito neste sentido.
Obama diz que o acordo nuclear fechado com o Irã no ano passado e a negociaçãoflop cbetum novo tratado nuclear com a Russia são importantes passosflop cbetsua gestão rumo à redução dos estoquesflop cbetarmas nucleares.
Disse, porém, reconhecer a permanênciaflop cbetameaças como o programa nuclear da Coreia do Norte e a possibilidadeflop cbetobtenção dessas armas por grupos terroristas.
"Sabemos que organizações terroristas não teriam escrúpulos se tivessem que usar uma arma nuclear caso coloquem as mãosflop cbetuma", afirmou o presidente na quinta-feira. "Então temos muito trabalho."
Para a física Lisbeth Gronlund, do programaflop cbetsegurança global da ONG americana UCS (siglaflop cbetinglês para União dos Cientistas Preocupados, Obama deveria "fazer mais do que promover um belo discursoflop cbetHiroshima sobre desarmamento nuclear".
Mais do que um pedidoflop cbetdesculpas, escreveu Gronlundflop cbetseu blog, "o mundo precisa desesperadamenteflop cbetações concretas".
"Ele poderia limitar seus planosflop cbetgastar maisflop cbetUS$ 1 bilhão para construir uma nova geraçãoflop cbetogivas, mísseis, aviões bombardeios e submarinos", diz.