Rússia planeja ensinar táticas militaresuno de roletaescolas:uno de roleta

Iniciativa partiu do Ministério da Defesa do país; treinamento vai incluir lições práticas e teóricas.

Crédito, AFP

Legenda da foto, Iniciativa partiu do Ministério da Defesa do país; treinamento vai incluir lições práticas e teóricas.

uno de roleta Alunosuno de roletaescolas russas devem começar a aprenderuno de roletabreve uma sérieuno de roletatáticas militares.

A iniciativa partiu do Ministério da Defesa do país. O treinamento será realizado pela Yunarmiya ─ ou Exército Jovem ─ uma organização que existiu durante a União Soviética e foi ressuscitada pelo governo atual.

Segundo a agênciauno de roletanotícias russa RIA-Novosti, a iniciativa será lançada como projeto piloto na cidadeuno de roletaYaroslavl antesuno de roletaser replicada nacionalmenteuno de roletasetembro.

O treinamento vai incluir lições práticas sobre como montar rifles, atirar e pularuno de roletaparaquedas, mas também conceitos teóricos, como história e táticas militares, informou o siteuno de roletanotícias russo Gazeta.ru, citando funcionários do Ministériouno de roletaDefesa do país.

Estudantes usarão uniforme e as unidades terão suas próprias sedes e bandeiras. A faixa etária deve variar entre 14 e 18 anos, mas pode começar a partir dos dez anos. Autoridades russas dizem que a participação não será obrigatória, complementando as aulas normais.

O objetivo parece ser expandir a educação militar já oferecida pelas escolas. Desde a anexação da península da Crimeia,uno de roleta2014, a Rússia tem vivido uma ondauno de roletanacionalismo, e o Ministério da Defesa busca tornar mais estruturado o "crescente númerouno de roletamovimentos militares patrióticos" do país.

A iniciativa dividiu opiniões. "Tentativasuno de roletamilitarizar as crianças são uma violação dos seus direitos", disse ao Gazeta.ru Valentina Melnikova, que dirige uma ONG pelos direitos dos soldados.

Mas Andrei Kurochkin, que dirige uma organização rival financiada pelo governo russo, diz haver uma necessidade para "fortalecer a disciplina, aumentar o prestígio das Forças Armadas e desenvolver a educação patriótica".

Um dos pais entrevistados pelo Gazeta.ru, no entanto, mostrou-se cético com a medida.

"Me questiono se haverá escolas normais depois disso tudo", disse ele.