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Quais são as lesões mais comuns no futebol — e como preveni-las?:bet365 mb
Ou seja: um terço dos jogadores que participaram da competição precisaram ficar no departamento médicobet365 mbalgum momento.
No registro, as estruturas mais afetadas foram os músculos (37%). Vale notar que 62% das lesões aconteceram sem nenhum contato físico com adversários.
As partes do corpo mais prejudicadas foram as coxas (40%), a cabeça (14%), os tornozelos (11%) e os joelhos (11%).
O médico Jorge Pagura, um dos responsáveis pelo projeto na CBF, explica que o levantamento ajuda a entender melhor o que acontecebet365 mbcampo — e traçar estratégias para prevenir muitos desses episódios.
"Conseguimos comprovar como os problemas musculares são amplamente comuns e entender como os traumasbet365 mbcrânio e joelho são relevantes", diz.
O ortopedista Moisés Cohen, presidente da Comissão Médica da Federação Paulistabet365 mbFutebol (FPF), explica que, durante um jogo, o atleta mudabet365 mbdireção e faz movimentos inesperados a cada seis segundos — o que ajuda a entender o risco elevadobet365 mbproblemasbet365 mbmúsculos, articulações e ossos.
"Imagina o papelbet365 mbum atacante. Ele precisa olhar para o goleiro que bate um tirobet365 mbmeta, correr atrás da bola e, talvez, mudarbet365 mbdireção no meio do caminho, se o zagueiro adversário rebater a bola", descreve.
"Ou seja: não falamos aquibet365 mbum esporte com gestos pré-determinados. Tudo pode mudarbet365 mbum segundobet365 mbpartida", complementa.
A seguir, você confere o que acontecebet365 mbcada parte do corpobet365 mbque as lesões típicas do futebol são mais frequentes.
Músculos
O músculo nada mais é do que um conjuntobet365 mbfibras, que se deslizam umas sobre as outrasbet365 mbmovimentosbet365 mbcontração e relaxamento.
Durante o jogo, eles são essenciais para a corrida, o salto e o movimento da perna que faz o passe ou dá o chute na bola.
Como são constantemente exigidos ao longo da partida ou dos treinamentos, os músculos são os principais lugaresbet365 mbque as lesões se desenvolvem.
"Geralmente, elas são frutobet365 mbum esforço muito grande,bet365 mbque ocorreu um desgaste ou uma fadiga", conta o ortopedista especializadobet365 mbmedicina do esporte Mateus Saito, do Vita Ortopedia, do Grupo Fleury.
Ou seja: o esforço foi tão grande que o músculo simplesmente não aguentou e deixoubet365 mbfuncionar como se esperava.
E aqui aparecem alguns jargões típicos, muito comuns durante as transmissões dos jogosbet365 mbfutebol.
O primeiro deles é a contratura, que acontece quando o músculo contraibet365 mbuma maneira inadequada e, depois, não volta ao estado normalbet365 mbrelaxamento. Isso pode ou não representar algo mais sério, a depender da avaliação médica.
O segundo é o estiramento. Nele, o músculo se estica mais do que devia, e algumas daquelas fibras que o constituem até se rompem.
Agora, o problema é mais grave quando esse estiramento é maior e acontece uma ruptura total do músculo (oubet365 mbparte dele).
Ainda nessa seara, outro grande adversário dos futebolistas é a pubalgia, uma inflamação que aparece no púbis, próximo do quadril.
"Trata-sebet365 mbuma regiãobet365 mbque muitos músculos dos membros inferiores se conectam e onde está o nosso centrobet365 mbgravidade, do qual depende todo o movimento do chute e do equilíbrio", descreve Saito.
Com o avanço da medicina, hoje os profissionais da área conseguem definir bem o local da lesão — e, enquanto o atleta se recupera, ele até faz exercícios focadosbet365 mboutras estruturas que não foram afetadas.
Sessõesbet365 mbfisioterapia, tratamentos com pressão, gelo e calor, também são essenciais. Em alguns casos mais graves, é necessário partir para uma cirurgia.
"Uma coisa que mudou muitobet365 mbnossa conduta nos últimos anos é a diminuição do usobet365 mbanti-inflamatórios. Recentemente, alguns trabalhos mostraram que esses remédios chegam até a atrapalhar o processobet365 mbcicatrização", acrescenta Saito.
"Hoje, damos preferência aos analgésicos simples para tirar a dor enquanto focamos na recuperação."
Articulações
Falamos aqui do localbet365 mbque dois ossos se conectam, o que permite movimentos específicos, como ocorre nos joelhos e nos tornozelos.
Essas regiões, aliás, são bem vulneráveis às pancadasbet365 mbum atleta adversário.
Os choques e encontrões durante a partida podem resultarbet365 mblesões bem sérias, como aquelas que afetam os ligamentos, um tipobet365 mbtecido fibroso que, como o próprio nome indica, conecta as extremidadesbet365 mbum osso com o outro.
Outra fontebet365 mblesões nessas estruturas são os buracosbet365 mbcampo ou a forma como os jogadores caem depoisbet365 mbdar um salto: joelhos e tornozelos correm o riscobet365 mb"girar"bet365 mbum modo errado, o que certamente pode levar a consequências bem dolorosas.
Em situações dessas, os tais ligamentos se esticam além da conta e, nos quadros mais graves, estouram completamente.
Isso, porbet365 mbvez, impede os movimentos da articulação e até a continuidade na partida.
Quando um atleta famoso é diagnosticado com uma condição dessas, é comum que termos como "ligamento colateral", "menisco" ou "ligamento cruzado" ganhem as manchetes dos jornais. São nomesbet365 mbalgumas das estruturas encontradas na articulação do joelho que acabam lesionadas.
"A cirurgia vai depender do grau da lesão e do quanto aquele ligamento estirou ou se rompeu", resume Cohen, que também atua no Hospital Israelita Albert Einstein e no Instituto Cohenbet365 mbOrtopedia, Saúde e Esporte, ambosbet365 mbSão Paulo.
Nos casos mais graves, o atleta geralmente fica por voltabet365 mboito meses fora, até conseguir se recuperar e voltar às atividades.
Cohen explica que, com o avanço da medicina, a meta dos profissionais da área é evitar cirurgias sempre que possível e preservar o máximo da estrutura original do corpo.
"Antigamente, tirávamos o menisco, e o jogador até voltava logo. Mas, no médio e no longo prazo, ele sofria mais com desgaste e até artrose, porque sabemos hoje que essa estrutura é um importante amortecedor entre os ossos do fêmur e da tíbia", aponta o ortopedista, que também é professor da Universidade Federalbet365 mbSão Paulo (Unifesp).
Ossos
Eles podem ser acometidos por duas lesões principais: as fraturas e as luxações.
As fraturas ocorrem quando o osso quebra após uma pancada ou uma queda mais violenta.
"Já na luxação, dois ossos articulados saem do lugar e se desencaixam", detalha Saito.
Diferentemente do que muita gente pensa, esse deslocamentobet365 mbossos típico da luxação nem sempre é algo simples.
Nesses casos, a avaliação médica vai indicar o que precisa ser feito para botar os ossos no lugar certo — ou restaurá-los após a fratura.
Pode ser necessário partir para a cirurgia, ou passar um tempo com a parte do corpo imobilizada com gesso e ataduras (ou equipamentos protetores mais modernos).
Fisioterapia e outros recursos terapêuticos também podem ser parte integrante do processobet365 mbrecuperação.
Como prevenir?
Ainda que muitas das lesões mais comuns sejam frutosbet365 mbacidentes, há um consenso entre os especialistasbet365 mbque é possível evitar a maioria delas — seja no esporte amador ou no profissional.
"A própria FIFA desenvolveu na última década um programa chamado 11+, que reúne orientações para prevenir esses problemas", lembra Pagura.
A iniciativa da entidade traz uma sériebet365 mbexercíciosbet365 mbaquecimento e alongamento, que ajudam a deixar o corpo mais preparado para a partida.
Para quem joga futebol amador, usar equipamentos adequados (como chuteirasbet365 mbboa qualidade) e evitar encontrões ou choques desnecessários também são medidas válidas.
O médico da CBF ainda orienta que as pessoas analisem o próprio corpo e busquem sinaisbet365 mbalguma alteração nos músculos, nos ossos ou nas articulações.
"Uma dor que não vai embora passadas 48 horasbet365 mbuma partida merece avaliação médica", indica.
Por fim, Saito lembra da importânciabet365 mbter uma vida ativa, até como uma formabet365 mbprevenir as famigeradas lesões e outros problemasbet365 mbsaúde.
"Exercício é remédio. Quando você faz atividade física, está ajudando a evitar quadros como pressão alta, diabetes e até depressão", lembra.
"E, ao longo dos treinos, é importante trabalhar a estrutura muscular, inclusive para resguardar as articulações", conclui.
- Este texto foi publicado originalmentebet365 mbhttp://vesser.net/geral-63562311
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