Os surpreendentes benefícios do uso dos palavrões:1xbet nao deixa sacar

Ilustração1xbet nao deixa sacarhomem xingando

Crédito, Getty Images

Impacto1xbet nao deixa sacarvárias áreas

O estudo, publicado na revista científica Lingua, mostra que o uso1xbet nao deixa sacarpalavrões pode afetar profundamente a forma como pensamos, agimos e nos relacionamos.

As pessoas geralmente os associam com a catarse, a liberação1xbet nao deixa sacaruma emoção forte. É inegavelmente diferente e mais poderoso do que outras formas1xbet nao deixa sacarusar a linguagem.

Curiosamente, para falantes1xbet nao deixa sacarmais1xbet nao deixa sacaruma língua, a catarse é quase sempre maior ao xingar na língua materna do que1xbet nao deixa sacarqualquer língua aprendida posteriormente.

Praguejar desperta as emoções. Isso pode ser medido1xbet nao deixa sacardiferentes sinais, como aumento da transpiração e, às vezes, aumento da frequência cardíaca.

Essas mudanças indicam que xingar pode acionar a função "lutar ou fugir".

Mulher furiosa

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Uso1xbet nao deixa sacarpalavrões pode afetar profundamente forma como pensamos, agimos e nos relacionamos, segundo estudo

Pesquisas neurocientíficas indicam que os palavrões podem estar localizados1xbet nao deixa sacardiferentes partes do cérebro do que1xbet nao deixa sacaroutras regiões da fala. Especificamente, eles poderiam ativar partes do "sistema límbico" (incluindo os gânglios da base e a amígdala).

Essas estruturas profundas estão envolvidas1xbet nao deixa sacaraspectos1xbet nao deixa sacarmemória e processamento1xbet nao deixa sacaremoções, que são instintivos e difíceis1xbet nao deixa sacarinibir.

Isso poderia explicar por que pessoas que sofreram danos cerebrais e têm dificuldades1xbet nao deixa sacarfala como resultado ainda continuam a falar palavrões sem problema.

Experimentos1xbet nao deixa sacarlaboratório também mostram efeitos cognitivos. Sabemos que os palavrões atraem mais atenção e são mais bem lembrados do que outras palavras.

Mas eles também interferem no processamento cognitivo1xbet nao deixa sacaroutras palavras/estímulos, então parece que xingar às vezes também pode interferir no pensamento.

Isso pode valer a pena, pelo menos às vezes. Em experimentos que exigem que as pessoas mergulhem a mão1xbet nao deixa sacarágua gelada, os palavrões produziram alívio da dor.

Nesses estudos, falar um palavrão leva a uma maior tolerância à dor e a um maior limiar1xbet nao deixa sacardor1xbet nao deixa sacarcomparação com palavras neutras.

Outros estudos encontraram maior força física1xbet nao deixa sacarpessoas depois1xbet nao deixa sacarxingar.

Mas xingar não apenas influencia nosso ser físico e mental, mas também afeta nossos relacionamentos com os outros.

Pesquisas1xbet nao deixa sacarcomunicação e linguística mostraram uma variedade1xbet nao deixa sacarpropósitos sociais distintos para xingar, desde expressar agressão e causar ofensa até aumentar o vínculo social, humor e contar histórias.

Os palavrões podem até nos ajudar a gerir nossas identidades e mostrar intimidade e confiança, além1xbet nao deixa sacaraumentar a atenção e o domínio sobre outras pessoas.

Mulher furiosa

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Para entender por que os palavrões têm um efeito tão profundo sobre nós, precisamos investigar a natureza das memórias dos palavrões das pessoas

Cerne da questão

Apesar1xbet nao deixa sacarter um efeito tão perceptível1xbet nao deixa sacarnossas vidas, atualmente sabemos muito pouco sobre onde os palavrões obtêm seu poder.

Quando ouvimos um palavrão1xbet nao deixa sacarum idioma desconhecido, soa como qualquer outra palavra e não produz nenhum desses resultados: não há nada1xbet nao deixa sacarespecial no som da palavra1xbet nao deixa sacarsi que seja universalmente ofensivo.

Assim, o poder não vem das próprias palavras. Da mesma forma, não é inerente aos significados ou sons das palavras: nem os eufemismos, nem as palavras1xbet nao deixa sacarsom semelhante têm um efeito tão profundo sobre nós.

Uma explicação é que o "condicionamento aversivo", o uso1xbet nao deixa sacarpunição para evitar mais palavrões, geralmente ocorre durante a infância. Isso pode estabelecer uma conexão visceral entre o uso da linguagem e a resposta emocional.

Embora essa hipótese pareça correta, é apenas fracamente embasada por um punhado1xbet nao deixa sacarestudos que investigou memórias1xbet nao deixa sacarpunição infantil por palavrões.

Quase não há estudos empíricos sobre as ligações entre essas memórias e as respostas dos adultos aos palavrões.

Para entender por que os palavrões têm um efeito tão profundo sobre nós, precisamos investigar a natureza das memórias dos palavrões das pessoas.

Quais foram seus incidentes significativos com palavrões? Os palavrões sempre traziam consequências desagradáveis, como punição, ou havia benefícios também? E as experiências contínuas1xbet nao deixa sacarxingamento das pessoas ao longo da vida?

Depois1xbet nao deixa sacartudo isso, nossa pesquisa mostra que xingar às vezes pode ajudar as pessoas a se relacionarem.

Achamos que é possível que os palavrões apresentem um padrão1xbet nao deixa sacarmemória semelhante ao da música: lembramos e gostamos mais das músicas que ouvimos na adolescência.

Isso porque, assim como a música, os palavrões podem ganhar um significado totalmente novo na adolescência.

Torna-se uma maneira importante1xbet nao deixa sacarresponder às emoções intensas que tendemos a ter durante esse período e um ato que sinaliza independência dos pais e conexão com os amigos.

Portanto, os palavrões e as músicas usadas durante esse período podem ser para sempre ligadas a experiências importantes e memoráveis.

A pesquisa também deve examinar se há uma ligação entre as memórias1xbet nao deixa sacarxingamentos e os efeitos observados nos experimentos.

Isso pode mostrar que pessoas com memórias mais positivas respondem1xbet nao deixa sacarmaneira diferente daquelas com memórias negativas.

Um último ponto a considerar é se o palavrão começará a perder seu poder se se tornar mais aceitável socialmente e, portanto, perderá seu caráter ofensivo.

Por enquanto, porém, certamente ainda é visto como um deslize.

*Karyn Stapleton, Professora1xbet nao deixa sacarComunicação Interpessoal da Universidade1xbet nao deixa sacarUlster (Irlanda do Norte); Catherine Loveday, neuropsicóloga da Universidade1xbet nao deixa sacarWestminster (Inglaterra); Kristy Beers Fägersten, professora da Universidade1xbet nao deixa sacarSödertörn (Suécia); Richard Stephens, professor1xbet nao deixa sacarpsicologia da Universidade1xbet nao deixa sacarKeele (Inglaterra). 

Este artigo foi publicado no The Conversation, cuja versão original você pode ler aqui.