A corrida pelos 'minerais do futuro' que podem pôrcbet sportrisco segurança nacional:cbet sport

Salina no Atacama, Chile

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, O lítio é um dos minerais cujo preço subiu e pode disparar nas próximas duas décadas

O episódio marcou a primeira grande crisecbet sportmetais desde que a invasão russa da Ucrânia abalou os mercados globais.

A incrível alta, ligada a sanções impostas pelo Ocidente à Rússia e movimentos especulativos nos contratos futuros, deixou claro que metais como o níquel — que terão papel importante na transição para uma economia menos poluente — tornaram-se essenciaiscbet sportum mundo que já não depende apenascbet sportcombustíveis fósseis.

A Rússia, um dos grandes exportadorescbet sportgás e petróleo, demonstrou que devido à dependênciacbet sportmuitos paísescbet sportsuas exportações, especialmente os europeus, os combustíveis são mais uma arma na guerra da Ucrânia.

Trabalhadora com chapascbet sportníquel na Kola Mining and Metallurgical Company, na regiãocbet sportMurmansk, Rússia

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, A Rússia é o terceiro maior produtor mundialcbet sportníquel

"Construir um futurocbet sportenergia limpa produzida nos EUA ajudará a proteger nossa segurança nacional", disse o presidente americano, Joe Biden,cbet sport31cbet sportmarço.

"Precisamos acabar com nossa dependênciacbet sportlongo prazo da China ecbet sportoutros países para insumos que impulsionem o futuro", disse o presidente após anunciar que invocaria a Leicbet sportProduçãocbet sportDefesa para apoiar a produção local e processamentocbet sportminerais usados ​​na fabricaçãocbet sportbaterias elétricas e armazenamentocbet sportenergia renovável.

Entre eles, destacou a Casa Branca, estão lítio, níquel, grafite, manganês e cobalto.

As armas energéticas da Rússia

Mas há muitos mais do que isso. De acordo com suas próprias necessidades, cada país dá prioridade a diferentes minerais para melhor competir por uma fatiacbet sportmercado na transição energética para uma economia mais eletrificada.

Especialistas alertam que as nações que permanecem ancoradas na exportaçãocbet sportpetróleo, gás e carvão correm o riscocbet sportse tornar cada vez menos competitivas.

Vladimir Putin

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, 40% do gás que a Europa compra vem da Rússia

Basta olhar para o caso da Rússia, cujo poder econômico reside principalmente nos combustíveis fósseis: o país é o segundo maior produtorcbet sportgás do mundo e o terceiro maior produtorcbet sportpetróleo.

No entanto, na corrida pelos metais que desempenharão um papel crucial na economia do futuro, a Rússia tem suas vantagens: é o segundo maior exportador mundialcbet sportcobalto, o segundocbet sportplatina e o terceirocbet sportníquel.

Embora a Rússia tenha cartas para jogar nesse novo cenário, o que é certo, segundo os especialistas, é que a extraçãocbet sportsuperminerais está altamente concentradacbet sportoutros países.

A grande maioria do cobalto no mundo vem da República Democrática do Congo; o níquel, da Indonésia; o lítio, da Austrália; o cobre, do Chile; e terras raras, da China.

Especialistas dizem que existem pelo menos 17 minerais críticos para a transição energética mundial e que os países com capacidadecbet sportextraí-los ou processá-los têm maior vantagem.

Dos 17, a Agência Internacionalcbet sportEnergia (AIE) estima que os mais cruciais sejam lítio, níquel, cobalto, cobre, grafite e terras raras.

Quem domina a produção desses minerais?

Infográfico

Em 2040, a demanda por esses minerais aumentará rapidamente, diz Tae-Yoon Kim, analista da Agência Internacionalcbet sportEnergia (AIE) e principal autor do relatório "O Papel dos Minerais Críticos na Transição para a Energia Limpa".

Para estimar quais nações podem ser mais beneficiadas com a transição energética, o especialista distingue entre os países que são líderes na extraçãocbet sportminerais e os que são líderescbet sportprocessamento.

Embora a extração seja dividida entre várias nações, há um único país que domina o processamentocbet sporttodos esses minerais: a China.

"É difícil saber quais países serão mais beneficiados com a transição energética porque vai dependercbet sportonde eles estão localizados na cadeia produtiva", diz Tae-Yoon Kim à BBC News Mundo, o serviçocbet sportnotíciascbet sportespanhol da BBC.

O que está claro é que estamoscbet sportum momento crucial. Enquanto o petróleo marcou a história do século 20, os minerais da transição energética podem marcar a história do século 21.

Nesse sentido, diz o especialista, esses "são os minerais do futuro".

Trabajador carga bolsa con cobalto en Kolwezi, Congo

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Maiscbet sportdois terços da mineraçãocbet sportcobalto é feito no Congo

Não écbet sporttodo estranho então quecbet sportplena guerra, e com o apetite por minerais previsto para as próximas duas décadas, os EUA e a Europa tenham ligado os motores da transição energética para reduzircbet sportdependência atual e futura dos países como China e Rússia.

A pior dorcbet sportcabeça é para os países europeus, que agora enfrentam um grande problema, porque 40% do gás que eles consomem vêm da Rússia.

"A Europa está financiando os caprichoscbet sportPutin", disse Ángel Saz-Carranza, diretor do Centro Esade para Economia Global e Geopolítica (EsadeGeo), na Espanha, à BBC News Mundo.

Os quatro mais cobiçados

Infográfico

Embora os metais sejam necessários para as baterias elétricas, eles também são fundamentais para o armazenamentocbet sportdiferentes tiposcbet sportenergia, para a atividade industrial e para uma economia mais eletrificada onde novos atores — estatais e privados — verão surgir uma grande riqueza.

"Se a oferta não atender a um aumento na demanda por esses metais, os preços vão disparar", disse Lukas Boer, pesquisador do Instituto Alemãocbet sportPesquisa Econômica, à BBC News Mundo.

Um fator essencial é que os projetoscbet sportmineração para extração desses metais podem levar maiscbet sportuma década (em média 16 anos) para entrarcbet sportoperação e, portanto, a escassez deve ser ainda maior na próxima década, explica Boer, que, junto com Andrea Pescatori e Martin Stuermer, publicaram a pesquisa "Os metais da transição energética" no final do ano passado.

Além das terras raras, aponta o estudo, os quatro metais mais cobiçados serão níquel, cobalto, lítio e cobre, cujos preços poderão atingir recordes históricos por longos períodos, tendência que rompe com os ciclos usuaiscbet sportalta e queda valor nos mercados internacionais.

O valor total da produção desses metais pode aumentar maiscbet sportquatro vezes entre 2021 e 2040,cbet sportum cenáriocbet sportemissões líquidas zero até meados deste século.

Cobalto

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, O cobalto é chamadocbet sport'ouro azul'

Tanto é assim que os produtores desses quatro metais podem gerar receitas semelhantes às do setor petrolífero nos próximos 20 anos, argumenta Boer, dependendocbet sportcomo evoluir um contexto internacional hoje cheiocbet sportincertezas.

"Esses metais podem ser o novo petróleo", diz Boer. "A China se tornou o maior ator investindocbet sportoutros países, como a produçãocbet sportcobalto no Congo".

China na frente

No novo cenáriocbet sportguerra e na necessidade do Ocidentecbet sportreduzircbet sportdependência energética, há países que podem suprir parte da demanda necessária para acelerar a transição.

Kwasi Ampofo, chefecbet sportmetais e mineração do centrocbet sportpesquisa BloombergNEF, argumenta que a China estácbet sportuma posição muito boa para se beneficiar da mudança.

"A China pode ser a maior vencedora se decidir direcionar a produçãocbet sportmetal da Rússia por meiocbet sportsuas refinarias e depois vendê-la para outros países", disse ele à BBC News Mundo.

Extraçãocbet sportminerais raros na China

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, A maior parte da mineração e processamentocbet sportminerais raros do mundo ocorre na China

Outros países vêm movendo as peças no tabuleiro. No caso do níquel, a Indonésia vem expandindocbet sportcapacidadecbet sportprodução nos últimos dois anos e pode continuar aumentando para cobrir o déficit da Rússia.

De fato, o níquel é o metal mais sensível a qualquer interrupçãocbet sportfornecimento na Rússia, país que gera cercacbet sport9% da produção global.

"Qualquer interrupção por meiocbet sportsanções ou reduçãocbet sportprodução terá um impacto significativo no preço", argumenta Ampofo, especialmente porque a demanda por níquel para baterias elétricas aumentará significativamente este ano.

Por outro lado, se houver interrupções na produçãocbet sportmetais do grupo da platina, os produtores sul-africanos podem preencher a lacuna com oferta adicional, diz.

Na batalha para controlar a produção dos metais do futuro, há espaços onde a China pisou no acelerador: embora maiscbet sportdois terçoscbet sporttoda a produção mundial esteja no Congo, as empresas chinesas possuem ou financiam a maioria das maiores minas do país.

Nesse cenário, se o Ocidente não avançar mais rápido, ele corre o riscocbet sportperder a corrida.

Línea

cbet sport Sabia que a BBC está também no Telegram? Inscreva-se no canal cbet sport .

cbet sport Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube cbet sport ? Inscreva-se no nosso canal!

Pule YouTube post, 1
Aceita conteúdo do Google YouTube?

Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimoscbet sportautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticacbet sportusocbet sportcookies e os termoscbet sportprivacidade do Google YouTube antescbet sportconcordar. Para acessar o conteúdo cliquecbet sport"aceitar e continuar".

Alerta: Conteúdocbet sportterceiros pode conter publicidade

Finalcbet sportYouTube post, 1

Pule YouTube post, 2
Aceita conteúdo do Google YouTube?

Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimoscbet sportautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticacbet sportusocbet sportcookies e os termoscbet sportprivacidade do Google YouTube antescbet sportconcordar. Para acessar o conteúdo cliquecbet sport"aceitar e continuar".

Alerta: Conteúdocbet sportterceiros pode conter publicidade

Finalcbet sportYouTube post, 2

Pule YouTube post, 3
Aceita conteúdo do Google YouTube?

Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimoscbet sportautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticacbet sportusocbet sportcookies e os termoscbet sportprivacidade do Google YouTube antescbet sportconcordar. Para acessar o conteúdo cliquecbet sport"aceitar e continuar".

Alerta: Conteúdocbet sportterceiros pode conter publicidade

Finalcbet sportYouTube post, 3