Os microchips que permitem pagamento com a mão:pixbet big bass
"O procedimento dói tanto quanto quando um beliscão na pele", diz Paumen.
A primeira vez que um microchip foi implantadopixbet big bassum ser humano foipixbet big bass1998, mas foi apenas na última década que essa tecnologia ficou disponível comercialmente.
A empresa anglo-polonesa Walletmor diz que se tornou, no ano passado, a primeira empresa a colocar à venda chipspixbet big basspagamento implantáveis.
"O implante pode ser usado para pagar uma bebida na praia do Rio, um cafépixbet big bassNova York, um cortepixbet big basscabelopixbet big bassParis — ou no supermercado local", diz o fundador e presidente-executivo Wojtek Paprota. "Ele pode ser usado onde quer que pagamentos sem contato sejam aceitos."
O chippixbet big bassWalletmor, que pesa menospixbet big bassum grama e é pouco maior que um grãopixbet big bassarroz, é composto por um minúsculo microchip e uma antena envoltapixbet big bassum biopolímero — um materialpixbet big bassorigem natural, semelhante ao plástico.
Paprota diz que o chip é totalmente seguro, tem aprovação regulatória e funciona imediatamente após ser implantado. Também não requer bateria ou outra fonte. A empresa diz que já vendeu maispixbet big bass500 chips.
A tecnologia que a Walletmor usa é a comunicaçãopixbet big basscampo próximo ou NFC,pixbet big bassinglês - o sistemapixbet big basspagamento por aproximaçãopixbet big basssmartphones. Outros implantespixbet big basspagamento são baseadospixbet big bassidentificação por radiofrequência (RFID), que é a tecnologia similar normalmente encontradapixbet big basscartõespixbet big bassdébito e crédito físicos por aproximação.
Para muitospixbet big bassnós, a ideiapixbet big basster um chip implantadopixbet big bassnosso corpo é horrível, mas uma pesquisapixbet big bass2021 com maispixbet big bass4 mil pessoas no Reino Unido e na União Europeia descobriu que 51% considerariam fazer um implante.
No entanto, sem fornecer uma porcentagem, o relatório acrescentou que "questõespixbet big bassinvasão e segurança continuam sendo uma grande preocupação" para os entrevistados.
Paumen diz que não tem nenhuma dessas preocupações.
"Os implantespixbet big basschip contêm o mesmo tipopixbet big basstecnologia que as pessoas usam diariamente", diz ele, "desde chaveiros a destrancar portas, cartõespixbet big basstransporte público como o cartão Oyster [do transporte públicopixbet big bassLondres] ou cartões bancários com funçãopixbet big basspagamento sem contato."
"A distânciapixbet big bassleitura é limitada pela pequena bobina da antena dentro do implante. O implante precisa estar dentro do campo eletromagnéticopixbet big bassum leitor RFID [ou NFC]. Somente quando há um acoplamento magnético entre o leitor e o transponder o implante pode ser lido."
Ele acrescenta que não está preocupadopixbet big basster seu paradeiro rastreado.
"Os chips RFID são usados em animaispixbet big bassestimação para identificá-los quando estão perdidos", diz ele. "Mas não é possível localizá-los usando um implantepixbet big basschip RFID — o animal desaparecido precisa ser encontrado fisicamente. Então todo o corpo é escaneado até que o implantepixbet big basschip RFID seja encontrado e lido."
No entanto, o problema com esses chips (e o que causa preocupação) é se no futuro eles se tornarão cada vez mais avançados e cheiospixbet big bassdados privadospixbet big bassuma pessoa. E se essas informações são seguras e se uma pessoa podepixbet big bassfato ser rastreada.
A especialistapixbet big bassTecnologia Financeira, Theodora Lau, é coautora do livro Beyond Good: How Technology Is Leading A Business Driven Revolution (Além do Bem: Como a Tecnologia Está Liderando uma Revolução Impulsionada pelos Negócios,pixbet big basstradução livre).
Ela diz que os chipspixbet big basspagamento implantados são apenas "uma extensão da internet das coisas". Ou seja, trata-sepixbet big bassuma nova maneirapixbet big bassconectar e trocar dados.
No entanto, embora ela diga que muitas pessoas estão abertas à ideia — pois tornaria o pagamento das coisas mais rápido e fácil — o benefício deve ser ponderado com os riscos. Especialmente na medidapixbet big bassque os chips comecem a carregar mais informações pessoais.
"Quanto estamos dispostos a pagar por conveniência?" ela diz. "Onde traçamos a linha quando se tratapixbet big bassprivacidade e segurança? Quem protegerá a infraestrutura crítica e os humanos que fazem parte dela?"
Nada Kakabadse, professorapixbet big bassPolítica, Governança e Ética na Henley Business School da Reading University, também é cautelosa sobre o futuropixbet big basschips mais avançados.
"Existe um lado sombrio da tecnologia que tem potencial para abuso", diz ela. "Para aqueles que não amam a liberdade individual, abre novas e sedutoras visõespixbet big basscontrole, manipulação e opressão. E quem é o dono dos dados? Quem tem acesso aos dados? E é ético colocar chippixbet big basspessoas como fazemos com animaispixbet big bassestimação?"
O resultado, ela adverte, pode ser "o desempoderamentopixbet big bassmuitos para o benefíciopixbet big basspoucos".
Steven Northam, professorpixbet big bassInovação e Empreendedorismo da Universidadepixbet big bassWinchester, diz que as preocupações são injustificadas. Alémpixbet big bassseu trabalho acadêmico, ele é o fundador da empresa britânica BioTeq, que fabrica chips implantados wireless desde 2017.
Seus implantes são voltados para pessoas com deficiência que podem usar os chips para abrir portas automaticamente.
"Temos consultas diárias", diz ele, "e realizamos maispixbet big bass500 implantes no Reino Unido — mas a covid causou alguma redução na procura".
"Essa tecnologia é usadapixbet big bassanimais há anos", argumenta. "São objetos muito pequenos e inertes. Não há riscos."
Na Holanda, Paumen se descreve como um "biohacker" — alguém que coloca pedaçospixbet big basstecnologiapixbet big bassseu corpo para tentar melhorar seu desempenho. Ele tem 32 implantes no total, incluindo chips para abrir portas e ímãs embutidos.
"A tecnologia continua evoluindo, então continuo colecionando mais", diz ele. "Meus implantes melhoram meu corpo. Eu não gostariapixbet big bassviver sem eles", diz ele.
"Sempre haverá pessoas que não querem modificar seus corpos. Devemos respeitar isso — e eles devem nos respeitar como biohackers."
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