Teoria das cordas: como entender Universo com matemática da músicaestrela bet entrar com emailPitágoras:estrela bet entrar com email

Desenhoestrela bet entrar com emailestrelas e pontosestrela bet entrar com emailinterrogação

estrela bet entrar com email Desde que nós, seres humanos, existimos, temos olhado para as estrelas. Enquanto as admiramos, nos perguntamos como chegaram ali e o que existe além delas.

Há muito tempo, cientistas do mundo todo tentam encontrar uma teoria simples que explique como funciona o universo. Uma teoriaestrela bet entrar com emailtudo.

Muitas teses foram testadas, mas até agora nenhuma conseguiu explicar completamente o que vemos no nosso Universo. Existe, porém, uma ideia particularmente atraente que alguns físicos teóricos acreditam que possa estar correta: a teoria das cordas.

"A teoria das cordas é finita. Não explode, não desmorona sobre si mesma. Por isso acreditamos nela. Outras teorias entramestrela bet entrar com emailcolapso, explodem, mas a das cordas não", disse à BBC o renomado físico teórico americano Michio Kaku.

Kaku passou décadas lidando com — e tentando responder — algumas das perguntas mais importantes já feitas.

O que ocorreu antes do Big Bang? Existem outros universos? O que existe do outro lado da criação? Ou do outro ladoestrela bet entrar com emailum buraco negro? Os chamados buracosestrela bet entrar com emailminhoca são possíveis? E as dimensões mais altas? Vivemos num multiverso?

Michio Kaku, físico teórico
Legenda da foto, O renomado físico teórico Michio Kaku

"Essas perguntas não podem ser respondidas usando nossa compreensão atual", diz ele, referindo-se a nossas melhores teorias disponíveis atualmente sobre a forma como o Universo funciona.

Na verdade, elas às vezes até oferecem versões contraditórias.

A teoria geral da relatividadeestrela bet entrar com emailAlbert Einstein funciona perfeitamente bem para as previsões sobre os movimentos das estrelas e das galáxias, mas não funciona quando se aplica ao comportamento das partículas subatômicas.

Albert Einstein
Legenda da foto, A teoriaestrela bet entrar com emailEinstein explica a imensidão, mas não o diminuto

Já a teoria quântica é genial com os átomos, mas prevê que todo o Universo deveria desmoronar para dentroestrela bet entrar com emailum buraco negro — o que claramente não acontece porque ainda estamos aqui.

Será que então encontraremos uma teoria única que possa explicar tudo?

Pitágoras

"Há 2 mil anos, Pitágoras se fez a mesma pergunta. O grande matemático grego pensou que deveria haver um princípio unificador, um paradigma para resumir a vasta criação que vemos ao nosso redor no Universo que conhecemos", explica Michio Kaku.

Pitágorasestrela bet entrar com emailSamos (c. 570 - c. 495 a.C.)
Legenda da foto, Pitágorasestrela bet entrar com emailSamos (c. 570 - c. 495 a.C.)

"Ele olhou ao seu redor e viu uma lira. Quando você puxa as cordasestrela bet entrar com emailuma lira, obtém uma nota. Se toca outra, obtém outra nota — e ele disse: 'Aha! A matemática da música é suficientemente rica para explicar a diversidadeestrela bet entrar com emailtudo que vemos ao nosso redor."

Ilustraçãoestrela bet entrar com emailmão tocando cordaestrela bet entrar com emaillira

Apenas recentemente, explica Kaku, ocorreu aos cientistas formular uma nova teoria baseada na ideia pitagórica da música. Em outras palavras, a teoria das cordas.

Então, como passamos das reflexões musicaisestrela bet entrar com emailPitágoras para a física?

Primeiro, é preciso observar o trabalho realizado num aceleradorestrela bet entrar com emailpartículas, como o Grande Colisorestrela bet entrar com emailHádrons do Cern — centroestrela bet entrar com emailpesquisas europeu —, onde partículas minúsculas rompem-seestrela bet entrar com emailpedaçosestrela bet entrar com emailcolisõesestrela bet entrar com emailalta energia e depois são estudadas minuciosamente.

Esses experimentos são a melhor maneiraestrela bet entrar com emailos cientistas testarem teorias sobre como o Universo funciona.

E o que prevê a teoria das cordas a respeito desses elementos estudados no aceleradorestrela bet entrar com emailpartículas?

Notas musicais
Legenda da foto, Pura música?

Kaku explica.

"Agora acreditamos que todas essas centenasestrela bet entrar com emailpartículas subatômicas que obtemos rompendo prótons no Grande Colisorestrela bet entrar com emailHádrons não são nada mais que notas musicais, como imaginava Pitágoras."

E o que prevê a teoria das cordas?

Segundo Kaku, muitos cientistas agora acreditam que as centenasestrela bet entrar com emailpartículas subatômicas que obtemos rompendo prótons no Grande Colisorestrela bet entrar com emailHádrons "não são nada mais que notas musicais", como acreditava Pitágoras.

Ele explica dizendo que, se tivéssemos um supermicroscópico e com ele olhássemos para um elétron, veríamos algo que parece um elásticoestrela bet entrar com emailpapelaria, circular, vibrando.

A teoria é chamadaestrela bet entrar com email"cordas" porque o movimento vibratórioestrela bet entrar com emailuma dessas partículas é o mesmoestrela bet entrar com emailuma corda num instrumento musical, como uma harpa ou um violão. Se colocamos alguma energia sobre ela, ela vibra.

"Se ela vibraestrela bet entrar com emailuma forma, a chamamosestrela bet entrar com emailelétron. Se vibraestrela bet entrar com emailoutra maneira, chamamosestrela bet entrar com emailneutrino. E, se ela vibraestrela bet entrar com emailuma outra forma, a chamamosestrela bet entrar com emailquark. Mas é o mesmo 'elástico'", diz Kaku.

Conceitoestrela bet entrar com emailcorda vibrando
Legenda da foto, Vibrações diferentes, nomes diferentes

A teoria das cordas nos oferece uma possibilidade tentadora: uma explicação para a grande variedadeestrela bet entrar com emailelementos e fenômenos que observamos no Universo e na Terra, das colisõesestrela bet entrar com emailestrelas até as colisõesestrela bet entrar com emailátomos.

É claro que a teoriaestrela bet entrar com emailcordas é apenas isso, uma teoria, uma hipótese. Seus críticos afirmam que muitasestrela bet entrar com emailsuas previsões não podem ser cientificamente demonstradas, algo que o próprio Michio Kaku reconhece.

Seus defensores, entretanto, a consideram a melhor esperança para unificar a física. Kaku acredita, inclusive, que ela poderia explicar o mistério da matéria escura.

Conceitoestrela bet entrar com emailcorda vibrando
Legenda da foto, A matéria escura,estrela bet entrar com emailacordo com essa teoria, seria compostaestrela bet entrar com emailcordas que vibramestrela bet entrar com emailoitavas mais altas

"A matéria escura constitui a maior parte da matéria do Universo. É invisível e mantém unidas as galáxias. Mas como podemos provar?", pergunta ele, antesestrela bet entrar com emailoferecer a resposta oferecida pela teoria das cordas.

"Acreditamos que a matéria escura possa ser a próxima oitava da corda", afirma.

"Se pudéssemos aumentar todas as partículas que vemos ao nosso redor, veríamos muitos elásticos circulares vibrandoestrela bet entrar com emaildiferentes frequências. Mas o elástico tem oitavas mais altas. Isso é o que acreditamos que seja a matéria escura."

Se Michio Kaku tiver razão, a enorme complexidadeestrela bet entrar com emailtodo o Universo poderia ser reduzida à simples e elegante vibraçãoestrela bet entrar com emailcordas.

"Acredito que algo que a gente deveria entender", diz ele, "é que a físicaestrela bet entrar com emailseu nível fundamental fica mais e mais simples, mas também mais poderosa, quanto mais profundo nós vamos."

"O Universo é mais simples do que pensávamos."

Línea

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