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A enorme 'tumba nuclear' que a Finlândia constrói para durar 100 mil anos:green bets
De acordo com a World Nuclear Association, o método preferido ao longogreen betsdécadas tem sido o armazenamento geológico profundo, ou seja, colocar os resíduos debaixo da terra.
No entanto, isso tem sido feitogreen betscaráter transitório, até que seja encontrado um mecanismogreen betsarmazenamento mais duradouro.
Nos Estados Unidos, por exemplo, o lixo nuclear ainda é armazenadogreen betsestruturas chamadasgreen bets"tonéis secos" nas próprias usinas nucleares, embora o governo tenha investido bilhõesgreen betsdólaresgreen betssoluçõesgreen betslongo prazo que não se concretizaram — desde colocar os resíduos sob uma cadeiagreen betsmontanhasgreen betsNevada até dentrogreen betscamadas espessasgreen betssal nas profundezas do Novo México.
A Finlândia foi o primeiro país do mundo a começar a construir um "depósito permanente": ele se chama "Onkalo" e consistegreen betsum enorme sistema subterrâneo no qual seus idealizadores esperam que os resíduos possam ser preservados por 100 mil anos.
A expectativa da Autoridadegreen betsSegurança Radiológica e Nuclear da Finlândia égreen betsque o depósito — cujo custo está estimadogreen betsUS$ 3,4 bilhões e será financiado por meiogreen betsimpostos cobradosgreen betsempresasgreen betseletricidade — entregreen betsfuncionamentogreen bets2023.
Mas o órgão não espera que a extensa redegreen betstúneis seja concluída antesgreen bets2120, quando provavelmente nenhuma das pessoas que estão trabalhando emgreen betsconstrução agora estará viva para vê-la finalizada.
O longo processo
Embora a Finlândia seja o primeiro país a iniciar a construção deste tipogreen betsestrutura, o processo demorou décadas.
O programagreen betsdescartegreen betsresíduos radioativos no país nórdico teve iníciogreen bets1983 — e foi quando começou a construção dos dois sistemasgreen betsdepósitogreen betslixo atômico que possui atualmente, ambosgreen betscaráter temporário.
Em 1995, o governo criou a empresa Posiva Oy para implementar o descarte geológico e, após quase uma décadagreen betsestudos, a companhia apresentou o projeto dessa rede permanentegreen betstúneis para o lixo nuclear.
As primeiras etapas para a construção destas estruturas começaramgreen bets2004, quando foi escolhido o local e começaram os trabalhos e pesquisas que conduziriam à escavação.
"Os anosgreen betspesquisa e desenvolvimento (...) que geraram os procedimentos para a construção desta instalação nuclear adequada ao leito rochoso finlandês culminaram neste momento", diz o gerentegreen betsconstrução da Posiva, Juha Riihimäki, ao iniciar as obras no iníciogreen betsmaiogreen bets2021.
Conforme explica a Posiva Oy, o tratamento dos resíduos paragreen betscolocação no túnel será composto por várias camadas e etapas, como uma espéciegreen betsboneca russa.
Quando o material nuclear tiver esgotado suas funções para geraçãogreen betsenergia, a empresa planeja inicialmente colocá-logreen betsum recipientegreen betsaço, que será coberto por outra cápsulagreen betscobre para evitar vazamentos.
Após serem inseridos nos contêineres, os resíduos atômicos serão transferidos para os túneis subterrâneos do depósito, a cercagreen bets450 metrosgreen betsprofundidade.
De acordo com a Posiva, cada cápsula será colocada emgreen betsprópria "cova" no depósito e preenchida com bentonita, um tipogreen betsargila.
Outras camadas
O sistema contará com "camadas" adicionaisgreen betsproteção, que vão desde um materialgreen betsenchimento para o túnel feitogreen betsargila expansível e estruturasgreen betsvedação até a proteção que o estrato geológico circundante oferecerá.
É que o depósito está localizadogreen betsuma área conveniente para suas funções, não só porque fica próximo à usina nucleargreen betsOlkiluoto, na costa oeste da Finlândia, como também porque o solo do terreno é formado por rochas magmáticas, que tornam mais difícil um potencial vazamentogreen betsmaterial radioativo.
As cápsulas com o material,green betsacordo com o projeto, poderão ser facilmente recuperadas, caso se descubra, ao longo dos anos, uma maneira melhor — ou mais eficiente —green betsse descartar os materiais radioativos.
As autoridades finlandesas anunciaram que os primeiros cinco túneis do projeto — dos 100 que se estima que venha a ter — serão escavados nos próximos 18 meses.
Segundo um comunicado da Posiva, os túneis terão cercagreen bets4,5 mgreen betsaltura, aproximadamente 3,5 mgreen betslargura e um comprimento máximogreen bets350 m, num totalgreen betscercagreen bets35 km.
A redegreen betstúneis
O programagreen betsgerenciamentogreen betsresíduos nucleares da Finlândia começougreen bets1983, logo depois que seus quatro reatores nucleares atualmente operacionais entraramgreen betsfuncionamento.
Mas a busca por uma solução para o lixo atômico começou a se tornar mais urgente à medida que o país passou a cogitar abrir mão da energia produzida por fontes poluentes, o que inclui também o desenvolvimentogreen betsuma quinta usina nuclear para abastecer seu território.
De acordo com a Energy for Humanity, várias cidades finlandesas estão avaliando a viabilidadegreen betsusar pequenos reatores modulares (um novo designgreen betsreator nuclear mais compacto),green betsvezgreen betscombustíveis fósseis para gerar a eletricidade necessária para a vida urbana, o que reduziria as emissões, mas geraria mais resíduos atômicos.
Alguns países enviam seu lixo nuclear para outras nações, mas as leis finlandesas estabelecem que a responsabilidade por esses resíduos é das empresasgreen betseletricidade e que eles devem ser processados dentro das fronteiras nacionais.
As polêmicas
O projetogreen betstúneis, no entanto, gerou polêmica por umagreen betssuas principais premissas: a duraçãogreen betssua eficiência.
Há alguns anos, um grupogreen betspesquisa do Intituto Realgreen betsTecnologiagreen betsEstocolmo, na Suécia (outro país que mostrou interessegreen betsiniciar um processo semelhante), publicou um estudo no qual afirmava que as cápsulasgreen betscobre não eram resistentes à corrosão por tantos milharesgreen betsanos quanto afirmam as empresas responsáveis pelo projeto.
Embora estudos subsequentes tenham refutado essa afirmação, a incerteza sobre o que acontecerá com o passar do tempo e até que ponto se está enterrando uma potencial catástrofe ambiental permanece.
E estima-se que o Onkalo estará cheio ao longogreen betsum século, e que, após o encapsulamento final, o acesso ao túnel será preenchido e selado.
Mas o que vai acontecer depois disso?
Esta é a pergunta que ninguém na Finlândia — ougreen betsqualquer outro lugar — consegue responder: eles sabem apenas que o períodogreen betstempo proposto para o funcionamento do depósito abrange uma dimensão temporal que é difícil para a mente humana compreender.
Para se ter uma ideia, as primeiras pinturas rupestres surgiram há 30 mil anos, e há 100 mil anos, período previsto para o Onkalo durar, foi quando o Homo sapiens começou a povoar a Ásia.
Jágreen bets2010, quando começaram os projetos para a construção do depósito, um documentário dinamarquês sobre Onkalo, chamado Into Eternity ("Ao Infinito"), já refletia sobre os desafios físicos, políticos e filosóficos do empreendimento.
Que espécies estarão dominando a Terra daqui a 100 mil anos? Como alertá-las sobre a letalidadegreen betsum depósito enterrado há tanto tempo? Como avisá-losgreen betsque esses recipientes gigantesgreen betsaço e cobre não escondem um precioso tesouro arqueológico?
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