O casal acusadocorinthians fecha com vaidebet'destruir' as famílias japonesas ao 'desafiar lei do sobrenome':corinthians fecha com vaidebet
"Acho isso muito injusto", diz Inoue.
"Devemos ter a escolha (para manter ambos)."
O noivo dela concorda. Ele cogitou se tornar um Inoue, mas alguns parentes ficaram descontentes com a ideia.
"Não quero deixar nenhuma família triste", afirma Usui.
"Gostaríamoscorinthians fecha com vaidebetpoder escolher entre mudar ou manter o nome."
O Japão é considerado a única economia avançada a impedir os casaiscorinthians fecha com vaidebetmanterem sobrenomes diferentes após o casamento — por meiocorinthians fecha com vaidebetuma lei que discrimina explicitamente as mulheres, segundo um comitê da Organização das Nações Unidas (ONU).
Seis anos atrás, duas grandes ações judiciais com o objetivocorinthians fecha com vaidebetalterar as regras fracassaram. Mas o movimento pela reforma — ao qual Inoue e Usui aderiram — só cresceu desde então.
Uma batalha antiga
Os sobrenomes são há muito tempo um territóriocorinthians fecha com vaidebetdisputa.
Na Inglaterra, o desejocorinthians fecha com vaidebetuma mulher manter seu nomecorinthians fecha com vaidebetsolteira foi associado a uma "ambição" imprópria jácorinthians fecha com vaidebet1605, escreveu Sophie Coulombeau.
Aquelas que desafiaram a prática patriarcal se depararam com uma resistência impetuosa, algumas acabaram conquistando o direitocorinthians fecha com vaidebetusar seus nomes por meiocorinthians fecha com vaidebetprocessos judiciais que foram um marco na história, a partir do fim do século 19.
Uma batalha semelhante foi travada por sufragistas nos Estados Unidos. Sócorinthians fecha com vaidebet1972, uma sériecorinthians fecha com vaidebetjulgamentos legais confirmou que as mulheres podiam usar seus sobrenomes como quisessem.
Maiscorinthians fecha com vaidebet40 anos depois, muitos japoneses acreditaram que acorinthians fecha com vaidebethora estava chegando.
Kaori Oguni foi uma das cinco pessoas que abriram processos contra o governo, argumentando que a leicorinthians fecha com vaidebetsobrenomes era inconstitucional e violava os direitos humanos.
Mas,corinthians fecha com vaidebet2015, a Suprema Corte do Japão decidiu que era razoável usar um único sobrenome para uma família, defendendo a regra do século 19. Apenas os japoneses que se casam com estrangeiros continuam isentos da lei e podem escolher ter sobrenomes diferentes.
"Foi como se um professor arrogante estivesse nos repreendendo", declarou Oguni, que ainda usa seu nomecorinthians fecha com vaidebetnascimento informalmente.
"Eu esperava que o tribunal respeitasse os direitos individuais."
Em vez disso, o juiz disse que era o parlamento que deveria decidir se aprovaria uma nova legislação.
A esfera política, como a maioria dos locaiscorinthians fecha com vaidebettrabalho no Japão, é dominada por homens. Expectativas culturais arraigadas veem o cuidado das crianças e os afazeres domésticos como responsabilidade das mulheres, mesmo que elas trabalhem foracorinthians fecha com vaidebetcasa. O sexismo prevalece.
Não é surpreendente que o país tenha um histórico ruimcorinthians fecha com vaidebetigualdadecorinthians fecha com vaidebetgênero, ocupando o 121º lugar entre 153 nações no último relatório do Fórum Econômico Mundial.
O governo afirma que deseja que mais mulheres entrem no mercadocorinthians fecha com vaidebettrabalho, mas a disparidadecorinthians fecha com vaidebetgênero parece estar crescendo — o Japão caiu 11 posiçõescorinthians fecha com vaidebetrelação à pesquisa anterior.
'Uma morte social'
Desde 2018, Naho Ida, profissionalcorinthians fecha com vaidebetrelações públicascorinthians fecha com vaidebetTóquio, aceitou o desafiocorinthians fecha com vaidebetmudar a mentalidade do parlamento, pressionando os parlamentares a apoiar a adoçãocorinthians fecha com vaidebetsobrenomes separados por meio da criação do grupocorinthians fecha com vaidebetcampanha Chinjyo Action.
Para Naho, que prefere ser chamada pelo primeiro nome, a convenção do sobrenome "parece a prova da subordinação (feminina)"
Ida é, na verdade, o nomecorinthians fecha com vaidebetseu ex-marido. Quando eles se casaram, na décadacorinthians fecha com vaidebet1990, ele disse a ela que tinha vergonhacorinthians fecha com vaidebetusar o sobrenome dela. Tanto os pais dela quanto os dele concordaram que caberia a ela arcar com a mudança.
"Me senti invadida pelo meu novo sobrenome", explica.
Hoje com 45 anos, ela se conformoucorinthians fecha com vaidebetusar Ida profissionalmente, tendo assinado assim por décadas, enquanto o segundo casamento impingiu a ela um terceiro sobrenome legal indesejado.
"Algumas pessoas ficam felizes (em mudar), mas sinto que é uma morte social", diz ela à BBC.
Sinaiscorinthians fecha com vaidebetmudança
A possecorinthians fecha com vaidebetYoshihide Suga como primeiro-ministro do Japão no ano passado renovou brevemente as esperanças entre ativistas, como Naho, já que ele apoiou abertamente a reforma do sobrenome.
Mas,corinthians fecha com vaidebetdezembro, o governo abdicoucorinthians fecha com vaidebetsuas metascorinthians fecha com vaidebetempoderamento das mulheres apresentando um planocorinthians fecha com vaidebetigualdadecorinthians fecha com vaidebetgênero diluído que omitia a questão do sobrenome.
"Pode destruir a estrutura social baseada nas unidades familiares", alertou Sanae Takaichi, ex-ministra, na época.
No fimcorinthians fecha com vaidebetfevereiro, a recém-nomeada ministra do Japão para o empoderamento das mulheres e igualdadecorinthians fecha com vaidebetgênero, Tamayo Marukawa, disse que se opõe a uma mudança legal que permita às mulheres manterem seu nomecorinthians fecha com vaidebetnascimento.
Para muitos, "uma mulher que não quer usar o nome do marido perturba muito mais do que o núcleo familiar, ela perturba toda a ideiacorinthians fecha com vaidebetfamília", afirma Linda White, professoracorinthians fecha com vaidebetEstudos Japoneses no Middlebury College, nos Estados Unidos.
Segundo ela, o tradicional sistema koseki (registrocorinthians fecha com vaidebetfamília) do Japão, baseadocorinthians fecha com vaidebetfamíliascorinthians fecha com vaidebetsobrenome único, ajudou a preservar o controle patriarcalcorinthians fecha com vaidebettodos os lugares, do governo às grandes empresas.
Mas a sociedade japonesacorinthians fecha com vaidebetsi parece aberta a mudanças. Pesquisas recentes sugerem que a maioria é a favorcorinthians fecha com vaidebetpermitir que os casais mantenham sobrenomes diferentes.
Um levantamentocorinthians fecha com vaidebetoutubro da Chinjyo Action e da Waseda University,corinthians fecha com vaidebetTóquio, mostrou que 71% apoiavam que as pessoas tivessem escolha.
Nesse cenáriocorinthians fecha com vaidebetmudanças, nove novos processos judiciais estãocorinthians fecha com vaidebetandamento. Diferentemente da última vez, quando todos os requerentes, exceto um, eram mulheres, quase todos os processos agora envolvem um homem também.
Parece ser uma estratégia conscientecorinthians fecha com vaidebetum movimentocorinthians fecha com vaidebetque muitos protagonistas estão enquadrando o debatecorinthians fecha com vaidebettermoscorinthians fecha com vaidebetdireitos humanos,corinthians fecha com vaidebetvezcorinthians fecha com vaidebetdireitos das mulheres ou feminismo.
"É mais uma questãocorinthians fecha com vaidebetidentidade individual e liberdade" do que feminista, explica a advogada Fujiko Sakakibara,corinthians fecha com vaidebet67 anos.
"Queremos mostrar que isso afeta os homens tanto quanto as mulheres".
Dos 18 requerentes envolvidos agora no litígio do sobrenome, metade é homem. Um deles é um proeminente CEOcorinthians fecha com vaidebetuma empresacorinthians fecha com vaidebetsoftware com sedecorinthians fecha com vaidebetTóquio que adotou legalmente o sobrenome da esposa ao casar.
Outro é Seiichi Yamasaki. O funcionário público aposentado mantém uma relação não oficial comcorinthians fecha com vaidebetmulher há 38 anos, pois achavam injusto qualquer um deles mudarcorinthians fecha com vaidebetnome.
Aos 71 anos, Yamasaki deseja que a próxima geração tenha escolha, ao mesmo tempocorinthians fecha com vaidebetque mostra que "há demanda também entre os mais velhos".
Em dezembro, três dos processos judiciaiscorinthians fecha com vaidebetandamento foram encaminhados à Suprema Corte, um movimento que os advogados veemcorinthians fecha com vaidebetforma positiva, já que pode indicar que o tribunal fará um novo julgamento sobre a regra do sobrenome neste ano.
"Essa voz masculina fez uma grande diferença", analisa Naho, reconhecendo o papel dos aliados do sexo masculino no fimcorinthians fecha com vaidebetuma norma patriarcal.
O que um nome temcorinthians fecha com vaidebetespecial?
As consequências da mudançacorinthians fecha com vaidebetnome para a carreira é um grande motivador para muitas mulheres que defendem a reforma. O fardocorinthians fecha com vaidebetter que mudar o nomecorinthians fecha com vaidebetdezenascorinthians fecha com vaidebetdocumentos oficiais no Japão, repletocorinthians fecha com vaidebetpapelada, é outro.
Aquelas que optam por não se casar por causa da lei também citam problemascorinthians fecha com vaidebetalgumas situações, como no casocorinthians fecha com vaidebetinternações hospitalares,corinthians fecha com vaidebetque apenas os cônjuges legalmente casados podem tomar decisõescorinthians fecha com vaidebetnome do outro.
Mas, no fim das contas, para muitas mulheres, se resume a uma questãocorinthians fecha com vaidebetidentidade.
Izumi Onji, uma anestesista que vivecorinthians fecha com vaidebetHiroshima, deu o passo pouco convencionalcorinthians fecha com vaidebetse divorciarcorinthians fecha com vaidebetseu marido para ter seu nomecorinthians fecha com vaidebetvolta. É o chamado "divórcio no papel" no Japão, uma vez que décadas depois eles ainda vivem juntos.
"Essa sou eu. É a minha identidade", diz a mulhercorinthians fecha com vaidebet65 anos.
Onji, que também está contestando a regra do sobrenome no tribunal, sabe que ela faz partecorinthians fecha com vaidebetuma pequena minoria que realmente faria uso da lei revisada.
A esmagadora maioria das mulheres japonesas, assim como outras no Reino Unido e nos Estados Unidos, ainda continuará a abrir mãocorinthians fecha com vaidebetseus sobrenomes ao casar.
Como Mihiko Sato (nome fictício), que tem quase 30 anos e é mãecorinthians fecha com vaidebetdois filhos, explicou, adotar o sobrenome do marido foi uma decisão "natural" para se sentirem "mais unidos" como família.
Muitas mulheres britânicas casadas podem concordar — quase 90% abandonaram seus sobrenomes após o casamento, sugeriu uma pesquisacorinthians fecha com vaidebet2016.
O fatocorinthians fecha com vaidebeto costume da mudançacorinthians fecha com vaidebetnome ter persistido é motivocorinthians fecha com vaidebetsurpresa para alguns pesquisadorescorinthians fecha com vaidebetuma eracorinthians fecha com vaidebetmaior consciênciacorinthians fecha com vaidebetgênero ecorinthians fecha com vaidebetque mais mulheres se identificam como feministas.
Mesmo aquelas que não, como muitas mulheres no Japão, dizem que a tradição não deve ser usada para reprimir a escolha.
"Todos devem ter o direitocorinthians fecha com vaidebetescolher seu próprio sobrenome", afirma Sato.
corinthians fecha com vaidebet Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube corinthians fecha com vaidebet ? Inscreva-se no nosso canal!
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimoscorinthians fecha com vaidebetautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticacorinthians fecha com vaidebetusocorinthians fecha com vaidebetcookies e os termoscorinthians fecha com vaidebetprivacidade do Google YouTube antescorinthians fecha com vaidebetconcordar. Para acessar o conteúdo cliquecorinthians fecha com vaidebet"aceitar e continuar".
Finalcorinthians fecha com vaidebetYouTube post, 1
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimoscorinthians fecha com vaidebetautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticacorinthians fecha com vaidebetusocorinthians fecha com vaidebetcookies e os termoscorinthians fecha com vaidebetprivacidade do Google YouTube antescorinthians fecha com vaidebetconcordar. Para acessar o conteúdo cliquecorinthians fecha com vaidebet"aceitar e continuar".
Finalcorinthians fecha com vaidebetYouTube post, 2
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimoscorinthians fecha com vaidebetautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticacorinthians fecha com vaidebetusocorinthians fecha com vaidebetcookies e os termoscorinthians fecha com vaidebetprivacidade do Google YouTube antescorinthians fecha com vaidebetconcordar. Para acessar o conteúdo cliquecorinthians fecha com vaidebet"aceitar e continuar".
Finalcorinthians fecha com vaidebetYouTube post, 3