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A desigualdade brasileira vista do altofree bet and bonusimagens impressionantes:free bet and bonus
Brasil se desviou do caminhofree bet and bonusredução da desigualdade
"O Brasil, infelizmente, não está no caminho certo", lamenta Miller.
"De maneira geral, as soluções para acabar com a desigualdade envolvem taxar mais os ricos e usar esse dinheiro para redistribuir aos mais pobres. Focarfree bet and bonusmedidas como bolsas sociais, transporte público e sistemasfree bet and bonussaúde. Nos últimos quatro anos, ou dois anos, o governo do seu país parece estar se desviando desse caminho."
Aos 39 anos, o fotógrafo e ativista fala com experiência. Ele já passou por África do Sul, Namíbia, Tanzânia, Quênia, Índia, México, Estados Unidos e agora pelo Brasil, tirando fotos para seu projeto, tendo recebido diversos prêmios e bolsasfree bet and bonusfinanciamento.
Também trabalha com a ONU Habitat (Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos, agência especializada da ONU dedicada à promoçãofree bet and bonuscidades social e ambientalmente sustentáveis),free bet and bonusprograma voltado para reduzir as desigualdades espaciais e a pobreza atravésfree bet and bonusiniciativasfree bet and bonusregeneração urbana.
Sociedades atuais são insustentáveis
Para Miller, a escolha da desigualdade como tema centralfree bet and bonusseu projeto partefree bet and bonusuma avaliaçãofree bet and bonusque a forma como as sociedades atuais são organizadas não é sustentável.
"Eu acredito, e muitas pessoas acreditam o mesmo, que da forma como nossas sociedades são organizadas, o status quo não é sustentável. Não é saudável, não é tão próspero quanto poderia ser, não é tão seguro quanto poderia ser."
"As pessoas me perguntam: 'Então você acha que todo mundo deve ser totalmente igual?' Não, eu não acredito nisso. Não sou algum tipofree bet and bonuscomunista soviético. Mas o que eu acredito é que a proporção entre riqueza e pobreza atualmente está totalmente desequilibrada e além do razoável."
"Num país como o Brasil, algumas pessoas muito ricas detêm maisfree bet and bonus50% da riqueza. O mesmo acontece na África do Sul e nos EUA e isso está piorando. Acredito que isso é um problema e que a mudança climática e a desigualdade serão os maiores desafios do século 21."
Imagens têm o propósitofree bet and bonusgerar discussão
Segundo o fotógrafo, seu objetivo ao retratar as cenasfree bet and bonusdesigualdade não é apontar soluções para o problema, mas fazer com ele seja cada vez mais um temafree bet and bonusdiscussão.
"Prefiro que você não me pergunte qual é a minha solução para a desigualdade, porque, honestamente, há pessoas muito mais inteligentes do que eu trabalhando para resolver a questão e a resposta não será muito sexy. Será uma combinaçãofree bet and bonusreforma tributária e redistribuiçãofree bet and bonusrenda atravésfree bet and bonusinstrumentos financeiros e patrimoniais."
"O que eu posso fazer é comunicar o temafree bet and bonusuma maneira que faça as pessoas entenderem que se tratafree bet and bonusum problema. O que estou tentando fazer com esse projeto é provocar uma discussão sobre desigualdade, mas também sobre como a arquitetura é usada para separar as pessoas."
Fotografiasfree bet and bonusdesigualdade podem ser belas
Assim, Miller entende que seu trabalho é mais do que fazer imagens bonitas, mas ele não tem medofree bet and bonusadmitir que suas fotografias, apesarfree bet and bonusretratarem realidades terríveis, também são belas.
"Eu me sinto confortável dizendo que é importante para mim que minhas imagens sejam bonitas. Acredito que parte do motivo por que minhas imagens são tão populares é porque elas são belas. Muitas pessoas não admitem isso, o que é interessante. Porque elas acham que não é ok dizer que uma imagemfree bet and bonuspobreza oufree bet and bonusdesigualdade pode ser bonita."
"Mas as pessoas gostamfree bet and bonusolhar para coisas bonitas. Se você está nas mídias sociais e vê algo que é colorido, simétrico e belo, mas que também tem uma história política, isso vai chegar mais longe do que uma foto que não seja colorida, bem equilibrada e bonita."
Usofree bet and bonusdrones é uma escolha política
Miller também é diretorfree bet and bonusuma organização não-governamental na Cidade do Cabo chamada African Drone. O fotógrafo é um entusiasta da tecnologia e acredita que o seu uso é uma escolha política, alémfree bet and bonusestética.
"Acredito que drones são uma tecnologia muito democrática. Eles permitem ver a partirfree bet and bonuscima,free bet and bonusuma forma que não seria possível cercafree bet and bonusquatro anos atrás sem tecnologias muito caras."
Para Miller, o drone é uma tecnologia "empoderadora", aliada da luta pela desconcentração da possefree bet and bonusterras, do jornalismo e da ajuda humanitária.
"Você pode mapear com drones, então pessoas que não detêm a possefree bet and bonussua terra ou o títulofree bet and bonussua residência podem provar com o usofree bet and bonusGPS que aquela área é delas, que aquela casa é delas."
"Para jornalistas e outros comunicadores, é muito importante poder voar sobre muros e ver coisas que pessoas querem manterfree bet and bonussegredo", afirma. "Também há todo um terrenofree bet and bonusexpansãofree bet and bonusentregas. Está reduzindo o custofree bet and bonusentregar suprimentos médicos e infraestruturas críticas na África."
Vinda ao Brasil
O fotógrafo conta que queria vir ao Brasil há muitos anos,free bet and bonusparte pelo desejofree bet and bonusconhecer o brasileiro Tuca Vieira, autor do mais icônico retrato da desigualdade nacional, que captou,free bet and bonus2004, o contraste entre a favelafree bet and bonusParaisópolis e os prédiosfree bet and bonusluxo do bairro rico do Morumbi,free bet and bonusSão Paulo.
Após passar sete mesesfree bet and bonus2020 "preso" nos EUA, ao ir visitarfree bet and bonusavó e ser impedidofree bet and bonusvoltar à África do Sul pela pandemia, Miller resolveu realizar o desejo antigo.
Em São Paulo, conheceu Vieira e voou com elefree bet and bonushelicóptero para refazer a histórica foto 16 anos depois. "Ainda é igual, completamente. Nada mudou", afirma.
Mas foi no Riofree bet and bonusJaneiro que Miller viu as imagensfree bet and bonusdesigualdade que mais o impressionaram.
"Uma das coisas interessantes sobre o Brasil, e especificamente Copacabana — estou sentado aqui ao ladofree bet and bonusuma janela, através da qual posso ver uma favela - é que aqui é muito mais misturado do que na África do Sul, por exemplo."
"A África do Sul tem uma sociedade muito dividida. Há uma classe trabalhadora, toda negra e muito pobre. E uma elite, que é muito branca e muito rica. Eles não se misturam. E é terrível. Sinto que a Índia e o Brasil são mais parecidos. No sentido que as pessoas tendem a interagir mais."
"Favelas são um fenômeno único. Especificamente no Riofree bet and bonusJaneiro. Não acho que nenhum outro lugar do mundo se parece com isso."
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