Reinfecção por covid-19 pode influenciar a segunda onda e a eficácia das vacinas?:pay brokers pixbet

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Legenda da foto, Pelo que se sabe até o momento, os casospay brokers pixbetinfecção são raríssimos e a maioria dos pacientes que tiveram covid-19 possuem uma imunidade que dura ao menos seis meses

O site ainda calcula que existam outros 893 casos suspeitospay brokers pixbetreinfecção, que ainda precisam ser analisados maispay brokers pixbetperto.

No Brasil, o Ministério da Saúde afirma que não foram oficializados episódios desse tipo. Mas há um estudo publicadopay brokers pixbetsetembro que detectou a reinfecção numa técnicapay brokers pixbetenfermagempay brokers pixbetRibeirão Preto, no interiorpay brokers pixbetSão Paulo. Além dela, existem cercapay brokers pixbet95 pacientes com uma situação parecida que seguempay brokers pixbetinvestigação por aqui.

Mas, afinal, o que já se sabe sobre esses episódios duplicadospay brokers pixbetcovid-19? E como eles podem influenciar a segunda ondapay brokers pixbetcasos ou a eficácia das vacinas?

Para responder a essas perguntas, precisamos antes entender como nosso organismo cria imunidade contra esse e outros vírus.

Defesa ativada

Ao detectar um invasor como o Sars-CoV-2, o coronavírus responsável pela pandemia atual, nosso sistema imunológico trabalha para contra-atacar e livrar o corpo da ameaça. Esse processo é mediado por duas células: os linfócitos B e T.

"Os linfócitos B são responsáveis por produzir os anticorpos, as imunoglobulinas que conhecemos pelas siglas IgG, IgA, IgM...", explica o médico João Viola, presidente do Comitê Científico da Sociedade Brasileirapay brokers pixbetImunologia.

Se tudo der certo e o paciente se recuperar bem, na maioria das vezes essas célulaspay brokers pixbetdefesa aprendem a lidar com a infecção. Caso o coronavírus tente atacar o corpo uma segunda vez, basta liberar esses anticorpos (os tais dos IgG e IgM) para neutralizar o perigo.

Já os linfócitos T ficam responsáveis, entre outras coisas, por identificar células que estão infectadas com determinado patógeno. Eles orquestram um verdadeiro contra-ataque para nos proteger. Sua atuação frente ao Sars-CoV-2, porém, ainda segue com algumas perguntas sem respostas.

Essa ação imunológica parece funcionar bem na vasta maioria dos acometidos pelo coronavírus. Se considerarmos que mais 63 milhõespay brokers pixbetpessoas já tiveram covid-19 e apenas 26 foram confirmadas e documentadas como tendo tido doença duas vezes (de acordo com os números mais atualizados), não é exagero, pelo menos por enquanto, afirmar que o riscopay brokers pixbetum segundo episódio é raríssimo.

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Legenda da foto, A produçãopay brokers pixbetanticorpos (representados na imagem nessas estruturaspay brokers pixbetformatopay brokers pixbetY) é algo observado na vasta maioria dos casospay brokers pixbetinfecção pelo Sars-CoV-2

Em termos estatísticos, com base nos dados disponíveis até o momento, a taxapay brokers pixbetreinfectados épay brokers pixbet0,000041%. "Definitivamente esse não é um evento frequente pelo que estamos observando até agora", avalia o infectologista Julio Croda, da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz).

Em relação à segunda onda da pandemia que assola Europa, Estados Unidos e Brasil, a reinfecção, portanto, não é um fenômeno relevante. Pelas informações disponíveis até o momento, a vasta maioria dos afetados das últimas semanas estava vulnerável e contraiu o vírus pela primeira vez.

Mas como explicar esses casos confirmados (ou os relatos)pay brokers pixbetreinfecção?

Resposta inadequada

"Aparentemente, a reinfecção é mais provável naquelas situaçõespay brokers pixbetque o primeiro episódiopay brokers pixbetcovid-19 foi brando", contextualiza o infectologista Fernando Bellissimo Rodrigues, professor da Faculdadepay brokers pixbetMedicinapay brokers pixbetRibeirão Preto da Universidadepay brokers pixbetSão Paulo.

Tudo leva a crer que uma doença leve e com poucos sintomas gera uma resposta imunológica mais fraquinha. "Parece que a produçãopay brokers pixbetanticorpos é menor, e isso deixaria a pessoa predisposta a uma nova enfermidade após algum tempo", completa Rodrigues.

Há outra possibilidade que precisa ser analisada por aqui:pay brokers pixbetvezpay brokers pixbetuma reinfecção, será que não se trata apenaspay brokers pixbetuma continuação do primeiro quadro, que melhorou por algum tempo e depois teve uma recaída?

Para descartar essa hipótese, os especialistas recorrem ao sequenciamento genético do Sars-CoV-2. O ideal seria ter uma amostra do primeiro e do segundo diagnóstico para comparar as letrinhas do RNA viral.

Se elas forem absolutamente idênticas, é grande a chancepay brokers pixbetque seja realmente uma recaída. Agora, caso o genoma seja diferente, aí fica mais fácil apostar na reinfecção mesmo.

"Esse estudo é como se estivéssemos reconstituindo um crime sem testemunhas. Nós coletamos provas que podem favorecer uma linhapay brokers pixbetinvestigação ou outra", compara Rodrigues, que foi responsável por detectar o primeiro casopay brokers pixbetreinfecção no Brasil e analisa outros 15 pacientes suspeitos.

Datapay brokers pixbetvalidade

Eis uma questão-chave que ainda precisa ser melhor compreendida para completar esse quebra-cabeças: quanto tempo dura a imunidade contra a covid-19?

Em primeiro lugar, é preciso terpay brokers pixbetmente que o Sars-CoV-2 é um fenômeno absolutamente novo numa perspectiva histórica. Os primeiros casos foram notados nas últimas semanaspay brokers pixbetdezembropay brokers pixbet2019. Portanto, a ciência tem pouco maispay brokers pixbet11 mesespay brokers pixbetexperiência com esse vírus e suas consequências.

"Podemos afirmar que a imunidade dura seis meses ou pouco mais, pois foi isso que acompanhamos até o presente", afirma Viola. Não sabemos, porém, se essa proteção é para a vida inteira (como acontece com outros vírus, como o sarampo) ou se ela não persiste no longo prazo (num cenário parecido ao do influenza, o causador da gripe).

Esse tempopay brokers pixbetvalidade tem implicações diretas sobre as vacinas. "Será que o imunizante vai induzir uma imunidade duradoura? Ou ele precisará ser reaplicado após um certo período?", questiona Rodrigues.

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Legenda da foto, Não se sabe até o momento quanto tempo durará a proteção das vacinas contra a covid-19. Pode ser que as doses garantam imunidade pelo resto da vida ou apenas por alguns meses ou anos

Pode reparar: há vacinas que são tomadas uma ou poucas vezes durante a vida. Outras, na contramão, têm uma eficácia que dura um ano ou um pouco mais e exigem dosespay brokers pixbetreforço para atualizar a proteção contra determinado vírus ou bactéria.

Será preciso aguardar mais um tempo antespay brokers pixbettermos todas essas respostas.

Aprendizados

Apesarpay brokers pixbetpouco frequentes, os casospay brokers pixbetreinfecção já nos deixam algumas lições. A mais importante delas é que nem todo mundo que já teve contato com o coronavírus está livrepay brokers pixbetum segundo episódio. Portanto, não dá pra relaxar nas medidas preconizadas, como o distanciamento físico, a lavagempay brokers pixbetmãos e o usopay brokers pixbetmáscaras.

Afinal, mesmo sendo um fenômeno raro, falamospay brokers pixbetuma doença potencialmente letal. "É crucial manter toda a proteção possível. Do pontopay brokers pixbetvista comunitário, precisamos dar o exemplo e continuar com o usopay brokers pixbetmáscaras e as outras atitudes. Isso demonstra como nos preocupados com todos ao redor", destaca Croda, que também é professor da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul.

Num cenáriopay brokers pixbettantos mistérios, uma coisa é certa: a covid-19 atinge cada indivíduopay brokers pixbetuma maneira, mas superar a pandemia depende do esforço conjuntopay brokers pixbettoda a sociedade.

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