Cães são os companheiros mais antigos do homem, indica análisecasa de aposta bbbDNA:casa de aposta bbb

Apesar da expansão dos cães europeus durante a era colonial, vestígios dessas antigas raças indígenas sobrevivem até hoje nas Américas, Ásia, África e Oceania.

A pesquisa preenche algumas lacunas na história naturalcasa de aposta bbbnossos companheiros animais mais próximos.

Pontus Skoglund, coautor do estudo e líder do grupo do laboratório Ancient Genomics, do Crick Institutecasa de aposta bbbLondres, disse à BBC News: "Os cães são realmente únicos por serem essa coisa bastante estranha, se você pensar bem. Quando todas as pessoas ainda eram caçadores coletores, eles domesticaram o que era realmente um carnívoro selvagem — os lobos são bastante assustadorescasa de aposta bbbmuitas partes do mundo".

"A questão é: por que as pessoas fizeram aquilo? Como isso aconteceu? É nisso que estamos interessados."

Até certo ponto, os padrões genéticos dos cães espelham os humanos porque as pessoas levavam seus companheiros com eles quando se mudavam. Mas também havia diferenças importantes.

Traços antigos

Por exemplo, os primeiros cães europeus eram inicialmente diversos, parecendo originar-secasa de aposta bbbduas populações muito distintas. Uma relacionada aos cães do Oriente Médio e outra dos cães siberianos.

Mascasa de aposta bbbalgum momento, talvez após o início da Idade do Bronze (3.000 a 1.200 a.C.), uma única linhagemcasa de aposta bbbcães se espalhou amplamente e substituiu todas as outras populaçõescasa de aposta bbbcães no continente. Esse padrão não tem contrapartida nos padrões genéticos das pessoas da Europa.

Anders Bergström, principal autor e pesquisadorcasa de aposta bbbpós-doutorado no Crick, disse: "Se olharmos para trás, há maiscasa de aposta bbb4 ou 5 mil anos, podemos ver que a Europa era um lugar muito diversificado no que diz respeito a cães. Embora os cães europeus que vemos hoje chegarcasa de aposta bbbuma gama tão extraordináriacasa de aposta bbbformas e tamanhos, geneticamente eles derivamcasa de aposta bbbapenas um subconjunto muito pequeno".

Uma equipe internacional analisou os genomas inteiros (o complemento total do DNA nos núcleos das células biológicas)casa de aposta bbb27 restoscasa de aposta bbbcães ancestrais associados a diversas culturas arqueológicas. Eles os compararam entre si e com os cães modernos.

Os resultados revelam que raças como o Rhodesian Ridgeback, no sul da África, e o Chihuahua e o Xoloitzcuintli, no México, retêm traços genéticoscasa de aposta bbbantigos cães indígenas da região.

A ancestralidade dos cães do Leste Asiático é complexa. As raças chinesas parecem derivarcasa de aposta bbbalgunscasa de aposta bbbseus ancestrais como o dingo australiano e o cão cantor da Nova Guiné, com o resto vindo da Europa e cães da estepe russa.

O cão cantor da Nova Guiné recebe esse nome por causacasa de aposta bbbseu uivo melodioso, caracterizado por um aumento acentuado do tom no início.

Greger Larson, um coautor da Universidadecasa de aposta bbbOxford, disse: "Os cães são nossos parceiros animais mais antigos e mais próximos. Analisar o DNAcasa de aposta bbbcães antigos está nos mostrando quão longe nossa história compartilhada vai e nos ajuda a entender quando e onde este relacionamento profundo começou".

Acredita-se que os cães tenham evoluídocasa de aposta bbblobos que se aventuraramcasa de aposta bbbacampamentos humanos, talvez farejando comida. Ao serem domesticados, eles poderiam ter servido aos humanos como companheiroscasa de aposta bbbcaça ou guardas.

Os resultados sugerem que todos os cães derivamcasa de aposta bbbuma única população extintacasa de aposta bbblobos — ou talvezcasa de aposta bbbalguns parentes próximos. Se houve vários eventoscasa de aposta bbbdomesticação ao redor do mundo, essas outras linhagens não contribuíram com muito DNA para os cães posteriores.

Skoglund disse que não está claro quando ou onde começou a domesticação. "A história dos cães tem sido tão dinâmica que você não pode realmente esperar que ela ainda esteja lá para ser lida prontamente nos DNAs. Nós realmente não sabemos — e isso é fascinante."

Muitos animais, como gatos, provavelmente se tornaram nossos animaiscasa de aposta bbbestimação quando os humanos se estabeleceramcasa de aposta bbbfazendas há pouco maiscasa de aposta bbb6.000 anos. Os gatos provavelmente foram úteis no controlecasa de aposta bbbpragas como ratos, que eram atraídos pelos resíduos gerados por povoamentos densos. Isso colocacasa de aposta bbbdomesticaçãocasa de aposta bbbberços da agricultura, como o Oriente Próximo.

"Para os cães, quase poderia estarcasa de aposta bbbqualquer lugar: a fria Sibéria, o quente Oriente Próximo, o Sudeste Asiático. Todas essas são possibilidadescasa de aposta bbbminha mente", explicou Pontus Skoglund.

O estudo foi publicado na revista Science.