Covid persistente: quem está mais propenso a sofrer com o problema:jogo da bolinha na blaze

Crédito, Vicky Bourne

Legenda da foto, Depoisjogo da bolinha na blazeter ficado doentejogo da bolinha na blazemarço, Vicky Bourne ainda apresenta alguns sintomasjogo da bolinha na blazeoutubro

Cientistas analisaram os dadosjogo da bolinha na blazebuscajogo da bolinha na blazepadrões que pudessem prever quem teria uma doençajogo da bolinha na blazelonga duração.

Os resultados, que devem ser publicados online, mostram que por muito tempo a covid persistente pode afetar qualquer pessoa, mas algumas características aumentam os riscos.

Legenda do vídeo, Covid persistente: os sintomas e as sequelas mais comuns e que duram semanas

O que aumenta o risco?

"Ter maisjogo da bolinha na blazecinco sintomas diferentes na primeira semana foi um dos principais fatoresjogo da bolinha na blazerisco identificados", explicou Claire Steves, do King's College London, à BBC News.

Covid-19 é mais do que apenas uma tosse, e o vírus que a causa pode afetar órgãos por todo o corpo.

Uma pessoa que teve tosse, fadiga, dorjogo da bolinha na blazecabeça e diarreia e perdeu o olfato (que são todos sintomas potenciais) correria maior risco do que alguém que teve apenas tosse.

O risco também aumenta com a idade, especialmente acima dos 50 anos, assim como ser do sexo feminino.

"Vimos nos primeiros dados que os homens correm muito mais riscojogo da bolinha na blazedoenças muito graves e, infelizmente,jogo da bolinha na blazemorrer por covid, e parece que as mulheres correm mais riscojogo da bolinha na blazeter covid persistente", diz Steves.

Nenhuma condição pré-existente foi associada à covid persistente, exceto asma e doenças pulmonares.

Como é a covid persistente?

Crédito, Vicky Bourne

Legenda da foto, Vicky Bourne,jogo da bolinha na blaze48 anos, começou com febre e uma 'tosse patética'jogo da bolinha na blazemarço, que se tornou 'absolutamente apavorante'

Os sintomas precisos da covid prolongada variamjogo da bolinha na blazeum paciente para outro, mas a fadiga é comum.

Vicky Bourne,jogo da bolinha na blaze48 anos, começou com febre e uma "tosse patética"jogo da bolinha na blazemarço, que se tornou "absolutamente apavorante" quando ela teve dificuldade para respirar e precisou receber oxigênio por um paramédico.

Ela não foi internada no hospital, mas ainda está (em outubro) vivendo com covid persistente.

A saúdejogo da bolinha na blazeVicky está melhorando, masjogo da bolinha na blazevisão mudou e ela ainda tem "ondas"jogo da bolinha na blazedoenças mais graves. Até uma tarefa como levar o cachorro para passear exige tanto dela que ela não consegue falar ao mesmo tempo.

"Minhas juntas estão estranhas, quase artríticas e, estranhamente, duas semanas atrás perdi o paladar e o olfato novamente, simplesmente desapareceram completamente", disse à BBC. "É quase como se houvesse uma inflamaçãojogo da bolinha na blazemeu corpo que fica oscilando e não consegue se livrar dela, então simplesmente surge e depois vai, aí volta e vai embora..."

Vicky não está sozinha. O estudo traz as seguintes estimativas:

  • Umajogo da bolinha na blazecada sete pessoas fica doente por pelo menos quatro semanas
  • Umajogo da bolinha na blazecada 20 pessoas fica doente por pelo menos oito semanas
  • Umajogo da bolinha na blazecada 45 pessoas fica doente por pelo menos 12 semanas

Os pesquisadores do King's College London criaram um códigojogo da bolinha na blazecomputador para identificar, desde o iníciojogo da bolinha na blazeuma infecção por coronavírus, quem está sob risco da covid prolongada.

Ele não é perfeito — identifica corretamente 69% das pessoas que desenvolverão covid persistente, mas também consegue apontar que cercajogo da bolinha na blazeum quarto das pessoas que se recuperariam rapidamente também desenvolverão covid persistente.

"Achamos que isso será muito importante, porque então poderíamos identificar essas pessoas, talvez dar-lhes estratégias preventivas, mas também, crucialmente, acompanhá-las e garantir que recebam a reabilitaçãojogo da bolinha na blazeque precisam", disse Steves.

O professor Tim Spector, que lidera o Covid Symptom Study, disse: "É importante que, alémjogo da bolinha na blazenos preocuparmos com o excessojogo da bolinha na blazemortes, também levemosjogo da bolinha na blazeconsideração aqueles que serão afetados pela covid persistente se não controlarmos a pandemia logo."

O secretáriojogo da bolinha na blazesaúde britânico Matt Hancock disse que os achados do estudojogo da bolinha na blazesintomas da covid são um alerta inclusive para os mais jovens.

"Os resultados do Covid Symptom Study são claros e devem ser um lembrete forte para o público, inclusive para os jovens,jogo da bolinha na blazeque a covid-19 é indiscriminada e pode ter efeitosjogo da bolinha na blazelongo prazo e potencialmente devastadores."

O governo britânico lançou um novo vídeo com o objetivojogo da bolinha na blazeaumentar a conscientização sobre os sintomas prolongados da covid. E o NHS, sistema públicojogo da bolinha na blazesaúde, anunciou um pacotejogo da bolinha na blaze10 milhõesjogo da bolinha na blazelibras (R$ 73 milhões) para tratamentojogo da bolinha na blazecovid prolongada na Inglaterra.

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