A estranha 'rã escroto' ameaçadatelegram betpix365extinção que mobiliza ambientalistas no Lago Titicaca:telegram betpix365

telegram betpix365 Cinco instituições científicas estão se unindotelegram betpix365um esforço internacional para preservar a rã gigante do lago Titicaca (Telmatobius culeus) telegram betpix365 .

A Rã-do-Titicaca, também conhecida como "rã escroto", é o maior anfíbio aquático do mundo e vive nas águas do Lago Titicaca, que fica na fronteira entre o Peru e a Bolívia.

O objetivo do projeto é garantir o futuro da rã, que está ameaçadatelegram betpix365extinção.

Curiosamente, a Rã-do-Titicaca já foi eleita como um dos animais mais feios do planetatelegram betpix365uma votação popular realizada pela Sociedade para a Preservação dos Animais Feios da Inglaterra, ocorridatelegram betpix3652013 e apresentada no Festival Britânicotelegram betpix365Ciência,telegram betpix365Newcastle.

O anfíbio está ameaçadotelegram betpix365extinção por causa da poluição da mineração e também por seu uso na medicina tradicional.

Os cientistas vão estudar o habitat da rã gigante e também farão análises genéticas para descobrir maneirastelegram betpix365proteger melhor a espécie.

A rã vive toda atelegram betpix365vida nas águas do Lago Titicaca etelegram betpix365lagoas próximas. Ela tem uma pele solta e folgada que ondula ao redor do corpotelegram betpix365dobras, o que lhe valeu o apelidotelegram betpix365"rã escroto".

A rã desenvolveu uma capacidade pulmonar reduzida, então suas muitas dobrastelegram betpix365pele a ajudam a respirar. De acordo com os relatostelegram betpix365alguns pesquisadores, estes animais fazem "flexões" no fundo do lago para criar perturbações na água e aumentar o fluxotelegram betpix365oxigênio.

O lago fica localizado a uma alturatelegram betpix3653.800 metros acima do nível do mar.

Mortandadetelegram betpix365massa

Os Telmatobius culeus, nome científico da "rã escroto", são grandes — seus corpos por si só podem medir até 14,5 centímetros. No entanto, o explorador francês Jacques Cousteau descreveu uma rãtelegram betpix36550 cmtelegram betpix365comprimento na décadatelegram betpix3651970.

Elas são exclusivamente aquáticas e podem ser encontradastelegram betpix365profundidadestelegram betpix365até 100 metros.

Em 2016, milharestelegram betpix365rãs foram encontradas mortas nas margenstelegram betpix365um afluente do Lago Titicaca. Cientistas e ambientalistas acreditam que grandes quantidadestelegram betpix365plástico e a poluição gerada pelo agricultura tenham causado a mortetelegram betpix365massa dos animais.

Mas as rãs também são caçadas porque são erroneamente consideradas como afrodisíacas. Os animais são misturadostelegram betpix365uma bebida chamada "sucotelegram betpix365rã", vendidatelegram betpix365alguns mercados locais. Além disso, seus corpos também são usados como amuletos.

A pele incomum da rã às vezes é transformadatelegram betpix365pequenas bolsas artesanais e suas pernas são comidas assadas ou grelhadas.

A equipetelegram betpix365cientistas será formada por especialistas do Museutelegram betpix365Ciências da Bolívia e do Museutelegram betpix365História Natural do país, da Universidade Cayetano Heredia do Peru, da Pontifícia Universidade Católica do Equador, do Zoológicotelegram betpix365Denver nos EUA e da ONG NaturalWay.

O grupo tem apoio dos governos peruano e boliviano, bem como do Programa da ONU para o Desenvolvimento.

Todas as fotos, sujeitas a direitos autorais, são cortesia do Museutelegram betpix365História Natural da Bolívia "Alcide d'Orbigny".