Coronavírus: contágio nos locaisbwin confiaveltrabalho foi intenso no início da epidemia, diz estudobwin confiavelHarvard:bwin confiavel

Possíveis contágios no trabalho foram especialmente significativas nos primeiros diasbwin confiaveltransmissão local, respondendo por 47% dos primeiros casos.

A pesquisa tinha o objetivobwin confiavelidentificar quais profissões estavam mais vulneráveis à transmissão do coronavírus no início do surto. Sabe-se que equipesbwin confiavelsaúde estão muito expostas a risco, mas há poucos dados sobre outras profissões.

Taxistas, vendedores e guias

O estudo mostrou que o riscobwin confiavelinfecção não se limitou aos profissionaisbwin confiavelsaúde. Nos primeiros 10 dias, foram outras as profissões mais expostas a risco.

Motoristasbwin confiaveltáxi, vendedores e guias turísticos correram maior risco por causa do contato frequente com viajantes.

Os seis países ou regiões foram escolhidos porbwin confiavelproximidade com a China, onde o surto começou, e porque a transmissão local neles começou mais ou menos ao mesmo tempo.

Pesquisadores usaram dadosbwin confiavelcasos confirmadosbwin confiavelcovid-19 entre 23bwin confiaveljaneiro e 14bwin confiavelmarço e excluíram casos importados,bwin confiavelmodo que ficassem apenas com exemplosbwin confiaveltransmissão local.

Depois, procuraram por casos possivelmente ligados a trabalho - seja porque a pessoa infectada havia tido contato no ambiente profissional com alguém que testou positivo ou porquebwin confiavelprofissão se baseiabwin confiavelcontato com muitas pessoas, o que aumenta o riscobwin confiavelcontágio.

Assim, chegaram ao númerobwin confiavelpossíveis infectados por motivobwin confiaveltrabalho. Em seguida, observaram como essas infecções aconteceram ao longo do tempo - nos 10 primeiros dias após o começo da transmissão local e nos 30 dias seguintes.

Os pesquisadores chamam esses casosbwin confiavel"provavelmente ligados a trabalho" porque uma vez que há transmissão comunitária, não é possível afirmar com certeza a origem das infecções.

"A contribuição substancialbwin confiavelprofissionais que não são da área da saúde para o totalbwin confiavelcasos transmitidos localmente deixa clara a importânciabwin confiavelimplementar um controle eficazbwin confiavelinfecções nos locaisbwin confiaveltrabalho para proteger os trabalhadores nesta pandemia. O controle precocebwin confiavelinfecção e manter trabalhadores bem informados, bem como fornecer equipamentosbwin confiavelproteção adequados, são medidas cruciais para proteger esses trabalhadores e toda a sociedade", escrevem os autores.

Três deles são taiwaneses alunosbwin confiaveldoutorado da universidade e médicosbwin confiaveltrabalho, Fan-Yun Lan, Chih-Fu Wei, Yu-Tien Hsu. O estudo também é assinado pelos pesquisadores David C. Christiani e Stefanos N. Kales.

A pesquisa é publicada no momentobwin confiavelque alguns países estão relaxando medidasbwin confiavelisolamento social e reabrindo a economia. A situação agora é diferente da que é descrita no estudo, diz Kales. Hoje, sabe-se mais sobre a doença e como evitá-la. Mas ainda há espaço para avanços na proteçãobwin confiaveltrabalhores, diz ele.

O que pode ser feito? O estudo recomenda que sejam adotadas estratégiasbwin confiavelprevenção ebwin confiavelcontrolebwin confiavelcasosbwin confiaveltrabalhadoresbwin confiavelprofissõesbwin confiavelalto risco.

Profissões dos infectados

Durante os 40 dias analisados,bwin confiavelum totalbwin confiavel690 casosbwin confiaveltransmissão local, 103 foram atribuídos ao trabalho do doente (15%).

À medida que os dias iam passando, o número totalbwin confiavelcasos crescia, mas obwin confiavelcasos ligados a trabalho permaneceu estável. Isso porque no início a maioria dos casos eram importados, então as pessoas mais vulneráveis eram aquelas que tinham contato com viajantes.

Os cinco grupos com mais casos totais foram trabalhadores da área da saúde (22%).

Motoristas e trabalhadoresbwin confiaveltransporte e equipesbwin confiavelserviços e vendas não ficaram muito atrásbwin confiavelprofissionaisbwin confiavelsaúde. Responderam por 18% do totalbwin confiavelinfecções possivelmente ligadas a trabalho.

Em seguida vieram profissionaisbwin confiavellimpeza e trabalhadores domésticos (9%) e trabalhadoresbwin confiavelsegurança pública (7%), religiosos (6%), construção (5%) e outros (15%)

Primeiros infectados

Algumas profissões tiveram mais casos mais cedo, enquanto outras viram um aumentobwin confiavelcasos mais tarde.

No início do surto, não foram profissionaisbwin confiavelsaúde os mais afetados, mas sim vendedoresbwin confiavellojas, motoristas, trabalhadoresbwin confiavelconstrução, trabalhadores religiosos, guias turísticos e recepcionistas.

A partir do 11º dia, o perfil mudou um pouco, e passou a ser composto por profissionaisbwin confiavelsaúde, motoristas, trabalhadoresbwin confiavellimpeza e domésticos, policiais e profissionais religiosos.

Isso pode ser porque pacientes demoram alguns dias até desenvolverem sintomas e terem necessidadebwin confiavelir a um hospital.

Também pode ter a ver com outros fatores, escrevem os pesquisadores. Provavelmente reflete "o isolamentobwin confiavelpacientes com covid-19 no ambientebwin confiavelsaúde, bem como melhores equipamentosbwin confiavelproteção pessoal e melhores hábitosbwin confiavelhigiene entre os profissionaisbwin confiavelsaúde. Essas pessoas sãobwin confiavelmodo geral mais bem equipadas, têm mais conhecimento e são mais conscientes sobre conduta e higiene do que outros profissionais", avaliam.

Proteger a todos, principalmente os mais vulneráveis

O estudo chama a atenção para a importânciabwin confiavelproteger profissionaisbwin confiaveloutras áreas, além da saúde, pois eles costumam ter menos acesso a equipamentosbwin confiavelproteção, trabalhambwin confiavelambientes onde há menos controlebwin confiaveltransmissão e são profissõesbwin confiavelque é muito mais difícil identificar e localizar pessoas com quem tiveram contato.

Além disso, dizem os pesquisadores, essas são profissões exercidas, geralmente, por pessoas mais pobres, condição que acarreta desvantagens.

"É mais provável que tenham doenças crônicasbwin confiavelsaúde, o que poderia levar a mais consequências gravesbwin confiaveluma infecção. Proteger os trabalhadoresbwin confiavelalto risco ajudaria a impedir a propagação da doença e mitigar o aprofundamento das desigualdades na saúde", escrevem os autores.

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