Games melhoram a memória - e outras revelações do maior experimento sobre inteligência já realizado no mundo:betano com o que é

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Legenda da foto, Maisbetano com o que é250 mil pessoas já participarambetano com o que épesquisa da BBC com o Imperial Collegebetano com o que éLondres

Isso lançou luz sobre algo que os cientistas chamambetano com o que é"neuroplasticidade": a ideiabetano com o que éque nossos cérebros mudam com a formaçãobetano com o que énovas células e conexões ao longobetano com o que énossas vidas.

Além disso, agora sabemos muito mais sobre até que ponto essas mudanças são influenciadas pelo mundo ao nosso redor e até pelas decisões que tomamosbetano com o que énossas vidas diárias.

Isso nos apresenta a possibilidade tentadorabetano com o que étermos mais controle sobre nosso cérebro e nossa capacidade cognitiva do que pensávamos.

É por isso que é tão importante entender como nossa inteligência funciona, quais fatores a afetam e como ela pode ser aprimorada.

Com issobetano com o que émente,betano com o que éjaneirobetano com o que é2020, a BBC convidou o público a participarbetano com o que éum testebetano com o que éinteligência desenvolvido pelo cientista Adam Hampshire, do Imperial Collegebetano com o que éLondres.

Maisbetano com o que é250 mil pessoas já responderam perguntas sobre si mesmas e depois foram testadas, com atividades que às vezes se parecem com jogos.

"Este é um número fenomenal", diz Hampshire. "É o equivalente a cercabetano com o que é125 mil horasbetano com o que étestes, ou maisbetano com o que é14 anos."

Esses números fornecem informações sobre como os diferentes tiposbetano com o que éinteligência humana estão relacionados a variáveis ​​como estilobetano com o que évida, personalidade e o uso da tecnologia.

As maisbetano com o que é250 mil respostas que chegaram - que fazem desse teste o maior do gênero - e as que continuarão a chegar contribuirão para uma importante investigação científica, que ajudará os cientistas do Imperial Collegebetano com o que éLondres a entender como nosso comportamento tem afetado nossa inteligência.

Com os dados coletados até o momento, o teste já revelou algumas descobertas inesperadas. Mas, antesbetano com o que écontar quais são, é importante destacar alguns pontos: este não é um testebetano com o que éQI, porque os cientistas estão medindo o desempenhobetano com o que édiferentes aspectos da inteligência relacionados a sistemas cerebrais específicos; os participantes são majoritariamente britânicos.

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Legenda da foto, Estudo aponta coo diferentes tiposbetano com o que éinteligência estão relacionados a estilobetano com o que évida, personalidade e uso da tecnologia

Quem é melhor na soluçãobetano com o que éproblemas?

Quando se tratabetano com o que éhabilidades para resolver problemas, descobrimos que aqueles que disseram gostarbetano com o que écomer frutas e legumes tiveram um desempenho melhor.

Obviamente, ainda não se sabe se frutas e legumes nos tornam mais inteligentes ou se as pessoas mais inteligentes simplesmente optam por comer refeições saudáveis.

Mas o fator mais importante na capacidadebetano com o que éresoluçãobetano com o que éproblemas foi a idade. As pessoas na casa dos 20 anos tiveram melhor desempenho, que piorou drasticamente entre os participantes mais velhos.

Além disso, descobrimos que a memóriabetano com o que étrabalho, a inteligência espacial e a atenção atingem um picobetano com o que étorno dos 20 anos e diminuem depois disso.

É porque, com o passar dos anos, nossos cérebros literalmente começam a trabalharbetano com o que éum ritmo cada vez mais lento.

Você sabia que...

- Quando se tratabetano com o que éinteligência, o tamanho do cérebro não parece ser um fator definitivo

- Indivíduos com mais massa cinzenta parecem ter uma capacidade cognitiva ligeiramente maior.

- Mas as pesquisas mostram que a substância branca é crucial para acelerar o pensamento. É ela que abriga todas as conexões entre as áreas do cérebro.

- Essas conexões são chamadasbetano com o que évias neurais, e cada umbetano com o que énós tem centenasbetano com o que émilhões delas no cérebro. Se você juntar apenas as suas, eles percorreriam o mundo quatro vezes.

- Elas são isoladas por uma substância gordurosa chamada mielina.

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Legenda da foto, Como qualquer máquina, o cérebro enferruja com o tempo

Tudo isso nos foi explicado por Simon Cox, um dos especialistas da Universidadebetano com o que éEdimburgo que descobriu que uma das características dos cérebrosbetano com o que épessoas inteligentes são as melhores conexões. A velocidadebetano com o que éprocessamento dependebetano com o que équão bem isoladas são essas conexões.

À medida que envelhecemos, a camadabetano com o que émielina diminui e a comunicação entre os neurônios cai, porque os sinais não são transmitidosbetano com o que émaneira tão suave ou rápida e pode haver interferênciabetano com o que éconexões vizinhas, explica Alan Gow, da Universidade Heriot-Watt.

"Outro processo que notamos é chamado atrofia, o encolhimento geral do volume do cérebro à medida que envelhecemos."

Podemos evitar a atrofia do cérebro?

É provável que sim. Veja como a massa cerebral é diferente entre as duas pessoas que aparecem na imagem abaixo. Ambas têm a mesma idade.

Legenda da foto, Dois cérebrosbetano com o que épessoas da mesma idade: o cérebro daquele à esquerda atrofiou ainda mais.

"Não parece ser algo inevitável: o nívelbetano com o que éatrofia e danos à substância branca variabetano com o que épessoa para pessoa. O que queremos entender é que fatores no estilobetano com o que évida ou no comportamento fazem diferença", diz Gow.

Uma pista pode estar oculta precisamente nos testesbetano com o que éQI. Apesarbetano com o que éserem frequentemente criticados, umabetano com o que ésuas vantagens é que eles são realizadas há muito tempo, revelando mudanças, como por exemplo um aumento tão expressivo no QI das crianças britânicas desde 1938 que foi preciso recalibrar os testes.

A razão? Há muito debate sobre isso, porque muita coisa mudou: hoje, temos comida e educação melhores.

Mas há um detalhe intrigante. Ao longo do século 20, houve basicamente um aumento do QI, mas, na virada do século 21,betano com o que émuitos lugares, a curva ficou congelada e,betano com o que éalguns, começou a declinar.

Um estudo específico com cidadãos da Noruega mostra que eles perderam 7 pontosbetano com o que éQI por geração entre os nascidos após 1975.

Ninguém ainda sabe o porquê. O que sabemos é que houve uma grande mudançabetano com o que énosso estilobetano com o que évida nas últimas décadas.

O que a tecnologia está fazendo conosco?

Os cientistasbetano com o que éImperial College estão particularmente interessados ​​no impacto que nosso crescente uso da tecnologia tem sobre a memória, as habilidades espaciais e outras áreas da cognição.

Foi pedido que as pessoas dissessem quais aparelhos usam, o que eles fazem com eles e com que frequência eles fazem isso. Foram analisados também aspectos como pesquisas na internet, usobetano com o que éredes sociais e jogos e compras online.

Para nossa surpresa, não há uma ligação clara entre a capacidade intelectual e o tipobetano com o que étecnologia usada ou a quantidadebetano com o que étempo gasto nela. Excetobetano com o que éuma área...

Quanto mais tempo as pessoas passam jogando jogosbetano com o que écomputador, melhores são suas pontuações nos testesbetano com o que émemóriabetano com o que étrabalho espacial (sua capacidadebetano com o que élembrar onde estão as coisas, como as chaves do carro), atenção e raciocínio verbal.

Nesse caso, a idade efetiva não foi levadabetano com o que éconsideração. Portanto, não se tratabetano com o que éjovens versus idosos, masbetano com o que éum vínculo muito claro com o jogo.

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Legenda da foto, O cérebro é mais plástico do que se pensava

Umabetano com o que énossas descobertas mais surpreendentes foi que os jogos podem realmente melhorar um dos principais componentes da inteligência: a memóriabetano com o que étrabalho, nossa capacidadebetano com o que émanter temporariamente as informações ativas para usobetano com o que édiferentes atividades cognitivas, como compreensão ou pensamento.

"Qualquer pessoa que tenha ido a algum lugar para fazer alguma coisa e tenha esquecido o que era na chegada sabe do que estamos falando", diz Louise Nicholls, da Universidade Strathclyde.

As pessoas que jogam no computador obtiveram melhores resultados nesses testes do que aquelas que treinam mentalmente, indicando que esses jogos podem ser um hobby mais valioso para aqueles que desejam melhorar suas habilidades cognitivas.

Deve-se notar que estudos controlados sobre a relação positiva entre a quantidadebetano com o que éjogo e esse aspecto da inteligência produziram resultados consistentes com os da BBC, diz Nicholls. Mas importa qual é o jogo?

"Os resultados mais confiáveis ​​falam especialmente dos videogamesbetano com o que éação, aqueles que envolvem navegarbetano com o que édiferentes ambientes, encontrar alvos visuais e tomar decisões rápidas. Mas até mesmo jogosbetano com o que équebra-cabeças espaciais, como o Tetris, são benéficos", afirma a especialista.

"No entanto, precisamos fazer mais pesquisas para saber, por exemplo, qual é o número idealbetano com o que éhorasbetano com o que éjogo, porque às vezes o hobby afeta as horasbetano com o que ésono e exercício e deixabetano com o que éser um benefício."

Redes mentais

Há outro elo forte (e perturbador) entre aqueles que usam a internet excessivamente e obsessivamente e aqueles que se sentem ansiosos e estressados. Isso foi particularmente perceptível entre os mais jovens.

Até agora, é uma das evidências mais clarasbetano com o que éque o uso excessivo da tecnologia pode ter um impacto negativo na saúde mental.

Embora essa ligação nunca tenha sido identificadabetano com o que éuma escala tão grande, "há muitas pesquisas indicando que o uso excessivo da internet está associado a problemasbetano com o que ésaúde mental, principalmentebetano com o que éadolescentes e jovens", diz Lee Smith, da Universidade Anglia Ruskin.

"Isso ocorrebetano com o que éparte porque as redes sociais às vezes incentivam comparações com objetivos impossíveis. Além disso, elas permitem quantificar nosso sucesso social. Essas duas coisas podem estar aumentando os níveisbetano com o que éestresse."

Portanto, gastar menos tempo nas mídias sociais é melhor para a saúde mental.

Más notícias para os preguiçosos

Há evidências intrigantesbetano com o que éoutra coisa que podemos fazer para maximizar nosso poder cerebral. Aparentemente, ter um bom condicionamento físico é bom para o cérebro.

Na Universidadebetano com o que éSouth Wales, são aplicados testes Stroop antes, durante e depoisbetano com o que éas pessoas se exercitarem. Estes testes avaliam quanto tempo nosso cérebro leva para processar uma discordância nas informações.

É mais simples do que parece: quando os voluntários pedalam uma bicicleta ergométrica, eles veem as palavras aparecerem na tela.

São nomes coloridos, mas estãobetano com o que éoutra cor - a palavra "azul", escritabetano com o que életras vermelhas; eles precisam pressionar um botão da cor que diz a palavra.

Legenda da foto, Ainda que a palavra esteja escritabetano com o que érosa, é preciso responder 'azul'

"Descobrimos que a função cognitiva melhora enquanto você se exercita", diz Damien Bailey. "À medida que mais sangue chega ao cérebro - mais combustível: oxigênio e glicose -, há mais suporte para várias áreas da função cognitiva."

Isso acontece graças a um truque do nosso corpo. O exercício aumenta os níveisbetano com o que éóxidobetano com o que énitrogênio no sangue, que relaxa os vasos e facilita o fluxo sanguíneo.

Além disso, o exercício ajuda o cérebro, aumentando a quantidadebetano com o que éfator neurotrófico derivado do cérebro, ou FNDC, que é um tipobetano com o que éfertilizante para os neurônios.

"Se você está produzindo e desenvolvendo mais células e conexões cerebrais, a tomadabetano com o que édecisão, a memória, o raciocínio... tudo melhora."

Segundo uma pesquisa da Universidadebetano com o que éSouth Wales, quanto mais você se exercita melhor será o desempenho, e mesmo uma simples caminhada vigorosa dobra a quantidade desses produtos químicos no cérebro.

Como o gênero nos afeta?

Um dos testes analisou a capacidade das pessoasbetano com o que éler emoções corretamentebetano com o que évários rostos. Descobrimos que aqueles que obtiveram melhores resultados têm irmãos e/ou irmãs e também aqueles que compartilham suas vidas com gatos e/ou cães.

Embora não exista diferença geralbetano com o que éinteligência entre os sexos, quando se tratabetano com o que énossa inteligência emocional, as mulheres obtiveram melhores resultados do que os homens e aqueles que não se identificam com gêneros binários.

Nos testesbetano com o que écapacidade espacial e resoluçãobetano com o que éproblemas, os homens obtiveram melhores pontuações que as mulheres e os não binários.

É preciso enfatizar que as diferenças foram pequenas, e há muito debate sobre se isso se deve à natureza ou à criação.

Uma análise recentebetano com o que émuitos estudos diferentes concluiu que as diferenças na capacidade espacial tendem a aparecer quando entramos na idade escolar, sugerindo que isso ébetano com o que égrande parte o resultado da pressão social e seu impactobetano com o que écoisas como a seleçãobetano com o que ébrinquedos.

Vários estudos mostram que os estereótipos claramente continuam a existir e que podem ter um efeito significativobetano com o que écertos testesbetano com o que éinteligência.

Pode-se fazer algo para combater estes efeitos? "Há um estudo muito bom no qual pegaram um grupobetano com o que émeninas cujas habilidades espaciais não eram tão boas e as incentivaram a jogar Tetris intensamente por três meses", diz a neurocientista Gina Rippon.

"As partes do cérebro que sustentam o desempenho espacial mudaram sutilmente. Assim, foi possível demonstrar como uma parte e função específicas do cérebro podem responder ao treinamento e mudar comportamentos."

E o que acontece à medida que envelhecemos?

As pessoas que pontuaram melhorbetano com o que éinteligência verbal foram as que mais leram. Quem come mais frutas e verduras também teve bons resultados. Essa foi uma das habilidades cognitivas mais afetadas pelo estilobetano com o que évida.

E o mais interessante foi como as habilidades verbais variambetano com o que éacordo com a idade. Enquanto todas as outras habilidades cognitivas diminuíram com a idade, a capacidade verbal aumentou, com um pico entre os 70 e 80 anos.

Isso foi uma descoberta interessante, porque estudos anteriores apontavam que o pico era atingido entre os 50 e 60 anos e depois declinava.

"A habilidade verbal é um exemplobetano com o que éinteligência cristalizada", explica Smith. "São habilidades que acumulamos por meio do aprendizado e da experiência e que continuamos a desenvolver e podemos reter até a velhice."

Na Escócia, uma pesquisa deu uma ideia disso. Em 1947, criançasbetano com o que é10 e 11 anosbetano com o que étodo o país fizeram um testebetano com o que éinteligência.

Décadas depois, cientistas da Universidadebetano com o que éEdimburgo procuraram aquelas crianças, agora com 70 anos, para refazer o mesmo teste, com a ideiabetano com o que éanalisar os resultados e procurar as chaves para o envelhecimento bem-sucedido.

Legenda da foto, Um grupobetano com o que écrianças que fez um testebetano com o que éinteligênciabetano com o que é1947 o realizou novamente décadas depois

O pesquisador Ian Dearry comparou os resultados. Para entender por que o cérebrobetano com o que éalgumas pessoas envelheceu melhor que outras, ele as submeteu a outros testes, incluindo perfis genéticos e questionários detalhados sobre seus estilosbetano com o que évida.

"Há uma pequena contribuiçãobetano com o que écertos fatores genéticos, mas o maior fator é o estilobetano com o que évida", diz Dearry.

Sua pesquisa mostrou que aqueles que eram consistentemente ativos fisicamente e mentalmente tinham melhores habilidadesbetano com o que éraciocínio. Isso também é verdade para quem aprendeu outro idioma.

"Certamente, há evidências crescentesbetano com o que éque aprender ou se envolverbetano com o que éalgo novo ajuda a reforçar ou criar novas conexões. De fato, aprender outro idiomabetano com o que équalquer idade pode ser benéfico", diz Gow.

Depoisbetano com o que éanalisar tantos estudos, qual seria seu principal conselho para manter o cérebro jovem?

"A atividade física é a que parece consistentemente ser a mais benéfica, mas não devemos esquecer as conexões sociais: não ficar sozinho é importante para a saúde mental."

Antesbetano com o que éencerrar, vale lembrar que existem coisas que esse tipobetano com o que éteste não pode medir, como personalidade. E a característicabetano com o que épersonalidade mais importante nesse contexto é a dedicação. Estudos indicam que ele pode compensar qualquer deficiência. Então, exercite-se enquanto joga videogamebetano com o que érusso no computador!

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