Coronavírus: o impacto da doença na saúde mentalfirst web casinoadolescentes e jovens:first web casino

Ilustração coloridafirst web casinoadolescente com roupa roxa teclandofirst web casinoum laptop com fundo azul claro

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Legenda da foto, É possível continuar o atendimento psicológico atravésfirst web casinoferramentas online

O maior "golpe", ela conta, foi o cancelamento das provas do final do ensino médio pelo governo do Reino Unido, para as quais ela estava se preparando (no país o ano letivo começafirst web casinoagosto e terminafirst web casinojunho do ano seguinte).

"Foi muito difícil. Eu chorei", diz ela. "É como se eu estivesse me preparando para correr uma maratona e, pouco antes do início, já na linhafirst web casinopartida, me dissessem que eu não iria correr."

A jovem continua. "Eu passei muito tempo me preparando para a prova. E agora não posso nem sair para me distrair."

Mas Ligia encontrou estratégias para melhorarfirst web casinosaúde mental. "Eu arrumo a camafirst web casinomanhã para não voltar a me deitar. Tento regular minha respiração e ouvir músicas relaxantes", diz.

Ilustração coloridafirst web casinofonesfirst web casinoouvido laranja com fundo verde

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Legenda da foto, Reparar no que faz bem para cada um é essencial nesse momento

Naomi,first web casino21 anos, diz quefirst web casinoansiedade também aumentou muito por causa do coronavírus. Estudantefirst web casinopsicologia, ela teve as provasfirst web casinofinalfirst web casinosemestre canceladas e, embora as aulas tenham sido feitas às distância, pela internet, a faltafirst web casinorotina e incertezas quanto ao curso a afetaram.

Coisas que ela fazia para controlar a ansiedade, como voluntariado e seguir uma rotina rígida que a fazia sairfirst web casinocasa, não são mais uma opção. Então ela teve que desenvolver novas ferramentas.

Naomi tem escrito um diário, onde tenta responder questões como "O que está me fazendo me sentir assim?" e "Pelo que estou grata hoje?".

"Essas perguntas me ajudam a pontuar o que eu fiz durante o dia, o que foi positivo, e também o que me preocupa", diz ela.

Outro ponto positivo é o forte sensofirst web casinocomunidade que a crise do coronavírus criou. "Estamos todos juntos nisso e é bom saber que outras pessoas por aí entendem essa preocupação."

Ilustraçãofirst web casinoagenda com anotações sobre fundo amarelo

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Legenda da foto, Se manter ativo e manter uma rotina ajudam a lidar com crises

Ao mesmo tempo, ela tem medofirst web casinoque pessoas como ela, que tem problemasfirst web casinosaúde mental crônicos, sejam esquecidas.

Uma pesquisa do instituto YoungMinds, organização não-governamental pela saúde mental dos jovens, mostrou que a pandemia está tendo um efeito profundofirst web casinojovens com questões ligadas a saúde mental. Embora eles entendam a necessidade das medidasfirst web casinoisolamento social, diz a pesquisa, isso não diminuiu o impacto emfirst web casinosaúde.

Muitos dos que participaram da pesquisa relataram aumento da ansiedade, problemas para dormir, ataquesfirst web casinopânico ou maior desejofirst web casinose automutilar.

Profissionais que trabalham no setorfirst web casinosaúde mental juvenil continuam a oferecer apoio, afirma a entidade. "Eles estão fazendo tudo o que podem para chegar aos jovens, apesar do contato presencial não ser possível", diz Emma Thomas, diretora da YoungMinds.

Outra organização que notou mudanças resultantes da crise do coronavírus é a Shout, um serviçofirst web casinomensagensfirst web casinocelular 24h para pessoasfirst web casinocrise. Na última semana, eles tiveram um aumento constante no númerofirst web casinopessoas procurando o serviço, chegando a maisfirst web casinomil conversasfirst web casinoum dia.

Cercafirst web casino70% das pessoas que os procuram tem menosfirst web casino25 anos. Neste grupo, a entidade percebeu um aumento no númerofirst web casinoconversas sobre o coronavírus — elas agora representam 25% dos assuntos do dia.

Entre os atendimentos sobre o coronavírus, 60% envolvem questões ligadas a ansiedade — trata-se do dobro do normal.

"É só ansiedade, ansiedade, ansiedade", diz Amy, uma das voluntárias do Shout. "O tema geral tem sido a faltafirst web casinocontrole."

Amy diz que as pessoasfirst web casinocrise têm dificuldade atéfirst web casinofalar ao telefone, então mandar mensagens pode ser mais fácil. Em suas conversas, ela procura acalmar e ajudar a pessoa a decidir sobre os próximos passos.

Muitos estão sofrendo com a perda da rotina, então uma das missõesfirst web casinoAmy é ajudar a criar uma nova.

"Sem uma rotina, eu sei que muitos hábitos ruins e pensamentos ruins podem aparecer", diz Amy, que já teve ela mesma problemasfirst web casinosaúde mental.

Estretégias para lidar com os problemas

Desde o início do isolamento, John,first web casino18 anos, tem tido dificuldade para lidar comfirst web casinodepressão. Sua família estáfirst web casinoquarentena desde 15first web casinomarço, quandofirst web casinomãe teve suspeitafirst web casinocovid-19.

Ser forçado a ficarfirst web casinocasa teve impacto negativo na saúde mental do jovem.

"Normalmente, se eu estivesse muito mal, eu fazia um passeiofirst web casinoônibus só para conseguir clarear meus pensamentos um pouco", diz ele. "Eu escolhia uma linhafirst web casinoônibus e percorria ela toda. Agora não posso fazer isso. Estou presofirst web casinomeus ciclosfirst web casinopensamento e tenho me sentido mais cabisbaixo que o normal."

John já perdeu um semestre e meio na escola por causafirst web casinoum episódiofirst web casinodepressão e já tinha se convencidofirst web casinoque iria repetirfirst web casinoano.

O fechamento dafirst web casinoescola na verdade o ajudou, porque os recursos agora estão disponíveis online e ele prefere essa formafirst web casinoaprender.

No entanto, John ainda não conseguiu se encontrar com o novo psicólogo por causa do isolamento, e isso o preocupa.

Ilustraçãofirst web casinolaptop sobre um fundo vermelho

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Legenda da foto, Isolamento não significa se afastar das pessoas; é preciso manter contato virtual

"Eu não quero me sentir pior", diz ele. Embora seja "bastante noturno", ele tenta sair do quarto o máximo que pode para que possa dormir melhor.

"Se você está constantemente fazendo atividades no seu quarto, quando você quer dormir vai ficar preso nesses pensamentos. Então eu tento ir para a sala ou para o jardim quando posso. Sinto que isso me ajuda."

Chloe,first web casino13 anos, ficou acordada até a meia noite nesta semana arrumando seu quarto só para se manter ativa.

"Quando ela começa algo, ela fica bastante obsessiva com isso", diz a mãe, Julie Cambridge.

Filha caçula, Chloe tem déficitfirst web casinoatenção e ansiedade, e desde que as escolas fecharam ela tem "subido pelas paredes", diz Julie. A adolescente normalmente é muito ativa, pratica esportes e está sempre com os amigos.

"Agora eu estou entediada e com preguiça", diz Chloe. "Eu quero sair porque fico com claustrofobia."

Ela ouve música, fala com os amigos nas redes sociais e tem feito aulas à distância. Masfirst web casinoansiedade piorou, e ela tem estadofirst web casinomau humor.

A filhafirst web casino16 anosfirst web casinoJulie, Jade, perdeu a motivação para estudar quando as provasfirst web casinofimfirst web casinoensino médio (cujas notas são necessárias para entrar na faculdade) foram canceladas.

Ilustraçãofirst web casinofonefirst web casinoouvido branco com fundo rosa choque

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Legenda da foto, Ouvir música pode ajudar a relaxar

Jade quer estudar biomedicina na universidade. Diz que suas notas são boas, mas quer melhorá-las ainda mais.

"Eu estou preocupada com a 'geração covid', os que não conseguiram fazer as provas. As pessoas vão tratá-losfirst web casinoforma diferente porque eles não fizeram os exames?", diz Julie. "É um sensofirst web casinorealização que eles estão perdendo."

Provas e formaturas são rituais importantes para o desenvolvimento dos jovens, diz o psicólogo Hanspeter Dorner, especialistafirst web casinocrianças e adolescentes. "Perder esses rituais pode ter um impacto negativo, ainda que seja possível passar por eles no futuro", diz ele.

Naomi e seus colegasfirst web casinofaculdade estão querendo fazer justamente isso.

Os jovens estão planejando fazer uma festafirst web casinoformaturafirst web casinoalgum momento no futuro. "Podemos tentar marcar para a mesma épocafirst web casinoque nos formarmos para finalmente termos uma comemoração", diz ela.

"A festa é uma formafirst web casinoencerrar uma fase da vida e é importante que a gente tenha a oportunidadefirst web casinofazer isso."

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7 Dicas para cuidar da saúde mentalfirst web casinocasa:

first web casino Mantenha-sefirst web casinosegurança, mas não se afaste das pessoas — Isolamento significa cortar o contato presencial, mas não é preciso cortar toda a comunicação. Na verdade, é mais importante do que nunca conversar, falar e ouvir, compartilhar histórias e conselhos, e ficarfirst web casinocontato virtual com as pessoas que importam para você.

first web casino Repare nas coisas que fazem você se sentir bem — Ter uma dieta saudável, se manter ativo fazendo caminhadas ou se exercitando podem nos ajudar a nos sentir melhor. É importante notar quais são as coisas que ajudam a melhorarfirst web casinosaúde mental e tentar fazê-las na medida do possível.

first web casino Leia menos notícias — As atualizações constantesfirst web casinonotícias sobre a covid-19 e as pessoas comentando o assunto nas redes sociais podem ser demais para aguentarmos. É importante ter as informações necessárias parafirst web casinosegurança, mas tente evitar ficar o dia todo vendo ou lendo sobre isso.

first web casino Compartilhe seus sentimentos — Converse com as pessoas que você ama e com seus amigos. Conversar ajuda a tirar um peso das costas e a nos sentirmos um pouco mais positivos se estivermos passando por um momento difícil.

first web casino Não fique sedentário — Encontre formasfirst web casinomovimentar seu corpo e mudar seu humor todos os dias. É possível fazer uma caminhada ou correr desde que você evite contato com outras pessoas.

first web casino Tenha uma rotina — Isso pode ser tedioso, mas vai ajudar a chegar ao fim do dia. Vá dormir e acorde nos mesmos horários, coma regularmente, tome banho, troquefirst web casinoroupa, saia para tomar um ar, marque videochamadas com colegas e amigos, faça o serviçofirst web casinocasa. Mas também não se coloque muita pressão para fazer tudo: é importante ter tempo para o lazer!

first web casino Encontre formasfirst web casinorelaxar e se distrair — Encontre coisas que ajudem a respirar profundamente, colocar as preocupaçõesfirst web casinolado e recarregar.

Fonte: Sarah Kendrick, psicoterapeuta da entidade Shout

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