A experiênciafortaleza novibet3 países da América Latina que cobram imposto sobre riqueza:fortaleza novibet
"Mas a maior partefortaleza novibetseus ativos está investidafortaleza novibetnegócios. Jeff Bezos (fundador da Amazon), por exemplo, gera crescimento econômico e milharesfortaleza novibetempregos."
Mas essa ideia não convence Emmanuel Sáez, professorfortaleza novibeteconomia da Universidade da Califórnia e parte da equipe que trabalha com o economista francês Thomas Piketty.
"Esta é a ferramenta mais poderosa para aumentar o pagamentofortaleza novibetimpostos por aqueles que estão no topo", afirma ao programafortaleza novibetrádio BBC Business Daily.
Ainda que, para serfortaleza novibetfato efetiva, deva ser aplicada junto a regulamentos internacionais que evitem a fugafortaleza novibetcapitaisfortaleza novibetum país para o outro e controlem efetivamente os problemasfortaleza novibetelusão e evasão tributárias.
E essa é uma das razões que explicariam por que vários países da Europa eliminaram essa medida e atualmente apenas quatro a aplicam: Espanha, Noruega, Suíça e Bélgica.
Taxaçãofortaleza novibetriquezas na América Latina
Na América Latina, há três países que adotam o imposto sobre riquezas: Colômbia, Uruguai e Argentina.
Alguns especialistas preferem falar do tema como "imposto sobre patrimônio", já que do pontofortaleza novibetvista técnico se aplica a ativos menos dívidas.
No caso argentino, o nome do tributo é "imposto sobre bens pessoais".
Para além das características específicasfortaleza novibetcada país, trata-sefortaleza novibetum tributo aplicado sobre a fortuna das pessoas mais ricas.
É algo diferente, por exemplo, do tributo sobre renda, cobrado a partir dos ganhosfortaleza novibetuma pessoa, e nãofortaleza novibetsua riqueza acumulada.
Mas o segundo é mais difícilfortaleza novibetser calculado e, como ocorre no campo tributário, há muitas maneirasfortaleza novibetevitá-lo, algo que joga contra o objetivo básico da medida, que é aumentar a arrecadação fiscal.
É uma boa solução?
"A desigualdadefortaleza novibetriqueza oufortaleza novibetpatrimônio na América Latina é muito maior que a desigualdade medida por ganhos", afirma Daniel Titelman, diretor da divisãofortaleza novibetdesenvolvimento econômico da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) à BBC Mundo (serviço da BBCfortaleza novibetespanhol).
É por isso que Titelman avalia que o imposto sobre riqueza "é uma alternativa válida, um instrumento muito útil", dado que os países da América Latina necessitam aumentar a carga tributáriafortaleza novibetum modo mais progressivo.
"A cobrança que esse imposto atingiu na Argentina, Colômbia e Uruguai não é trivialfortaleza novibetnenhum dos casos."
Há países onde se discutefortaleza novibetforma oportuna a tributação da riqueza, como é o caso do Chile, onde o debate se concentra na criaçãofortaleza novibetum imposto predial a partirfortaleza novibetum certo valor.
De fato, as propriedades são uma das formas mais concretas da riqueza, mas a verdade é que o conceitofortaleza novibetpatrimônio é tão amplo que inclui, por exemplo, obrasfortaleza novibetarte, joias, barcos, automóveis, contas bancárias e ativos financeiros.
Por isso mesmo é difícilfortaleza novibetdetectá-lo e valorá-lo.
"Para garantirfortaleza novibeteficácia, é muito importante o intercâmbiofortaleza novibetinformações fiscal e financeira entre as autoridades tributárias dos países", diz Titelman.
"É um imposto com elevado potencial arrecadatório, masfortaleza novibetimplementação não é trivial", afirma.
"Para uma região que tem dificuldadefortaleza novibetarrecadar, isso pode ser um imposto muito bom e importante."
O desafio, ele explica, é haver uma trocafortaleza novibetinformações entre países para evitar problemas como fugafortaleza novibetcapitais além das fronteiras.
Alberto Barreix, economista-chefe do Banco Interamericanofortaleza novibetDesenvolvimento (BID), tem uma visão diferente.
Segundo seus estudos, o imposto sobre o patrimônio possui diversas desvantagensfortaleza novibetrelação a outros.
"No mundo, os impostos sobre o patrimônio não arrecadam praticamente nada, enquanto os impostos sobre a renda, sim", diz elefortaleza novibetentrevista à BBC Mundo.
A participação do imposto sobre a riqueza, ele explica, "é muito pequenafortaleza novibetrelação às pressões fiscais que os países têm na América Latina".
E,fortaleza novibetmuitas ocasiões, esse imposto não é cobrado "porque você não deseja tributar um patrimônio que já está investido". fortaleza novibet
Por outro lado, explica, há o tema da valoraçãofortaleza novibetpatrimônio. "É muito difícil valorar uma empresa."
Além disso, acrescenta, é muito complexo aplicar isso quando não há colaboração internacional. Nessa perspectiva, Barreix argumenta que existe uma solução tributária melhor.
"Uma fórmula razoável para aumentar a arrecadação é aplicar um imposto sobre a renda, bem cobrado, junto a um imposto sobre heranças."
Como funciona a tributação nos 3 países?
Segundo um estudo da Cepal, estas são as características dos impostos sobre patrimônio (ou sobre riqueza)fortaleza novibettrês países latino-americanos.
fortaleza novibet 1. Uruguai
Chamadofortaleza novibetImposto sobre Patrimônio (Ipat), o tributo incide sobre o patrimônio líquidofortaleza novibetpessoas físicas e jurídicas localizadas no Uruguai.
Inclui ativos como dinheirofortaleza novibetespécie, metais preciosos, veículos, imóveis, mobiliário e créditos para o contribuinte.
Para pessoas físicas e famílias residentes no Uruguai, variafortaleza novibet0,4% a 0,7%.
Para pessoas físicas não residentes, vaifortaleza novibet0,7% a 1,5%.
As isenções incluem ativos no exterior, áreas florestais com certas características, títulosfortaleza novibetdívida pública, ações da Corporação Nacionalfortaleza novibetDesenvolvimento e imóveis rurais afetados por propriedades agrícolas.
fortaleza novibet 2. Colômbia
Os ativos líquidos localizados na Colômbiafortaleza novibetpessoas físicas e jurídicas são tributados.
O imposto é calculado considerando o patrimônio líquido bruto total menos dívidas. Inclui bens no exterior e a versão atual da lei se aplicafortaleza novibet2019 a 2021.
Possui uma taxa únicafortaleza novibet1% para ativos líquidos acimafortaleza novibetUS$ 1,5 milhão (aproximadamente).
A propriedade isenta é a primeira casa do contribuinte por um valorfortaleza novibetaté US$ 140,5 mil, aproximadamente.
fortaleza novibet 3. Argentina
Com o nomefortaleza novibetImposto sobre Propriedades Pessoais, tributa o ativo brutofortaleza novibetpessoas físicas e jurídicas localizadas na Argentina.
Isso inclui imóveis, carros, notas (em peso e moeda estrangeira), contas bancárias, saldosfortaleza novibetfundos comuns e outros investimentos não isentos, obrasfortaleza novibetarte, antiguidades, utensílios domésticos e bens no exterior.
Para bens no país, a taxafortaleza novibetimposto variafortaleza novibet0,5% a 1,25%. Para bens no exterior, entre 0,7% e 2,25%.
Inclui entre os ativos isentos a casa do contribuinte no valorfortaleza novibetaté aproximadamente US$ 300 mil, os saldos a prazo e contasfortaleza novibetpoupança, os títulosfortaleza novibetdívida emitidos pelo Estado e os ativos intangíveis, como marcas e patentes.
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