O que aconteceria no mundo se o GPS parassebet 625funcionar:bet 625
Aparelhos que usam GPS, sigla para "sistemabet 625posicionamento global",bet 625inglês, normalmente impedem que a gente se perca. Se falhassem, as avenidas estariam entupidasbet 625motoristas parando para ler placas ou parando para consultar mapas. Se seu transporte envolve trens, não haveria painéisbet 625informação te avisando quando esperar a próxima chegada.
Ligue para uma operadorabet 625táxis, e você pode receber respostas irritadasbet 625alguém tentando controlar todabet 625frotabet 625motoristas. Abra seu aplicativobet 625Uber e... bom, você já entendeu.
Sem GPS, nossos sistemasbet 625emergência teriam dificuldades: operadores não poderiam localizar as pessoas ligando pelo seu sinalbet 625telefone, ou identificar a ambulância ou carrobet 625polícia mais próximos.
Haveria gargalosbet 625portos: contêneires são carregados e descarregados automaticamente usando GPS para guiar os guindastes.
Prateleirasbet 625supermercado poderiam ficar vazias, com sistemasbet 625logística parados. Fábricas poderiam ficar sem produção porque seus produtos não chegaram a tempo.
Agricultura, construção, pesca, pesquisas — há outras indústrias mencionadas por um relatório do governo do Reino Unido que calcula o custobet 625uma falha nos sistemasbet 625GPSbet 625cercabet 625US$ 1 bilhão por dia nos primeiros cinco dias.
Se durasse muito mais, teríamos que começar a nos preocupar com o funcionamentobet 625vários outros sistemas que talvez não tivessem nos ocorrido se pensássemos no GPS só com um serviçobet 625localização.
É isso, mas também é um serviçobet 625tempo.
O GPS é um sistemabet 625navegação formado por 24 satélites que carregam relógios sincronizados a partirbet 625uma precisão extrema.
Quando seu smartphone usa GPS para te localizar no mapa, ele está pegando sinaisbet 625alguns desses satélites — e está fazendo cálculos baseados no tempobet 625que o sinal foi enviado e onde o satélite estava.
Se os relógios nesses satélites mudarem por um milésimobet 625segundo,bet 625localização pode acabar ficandobet 625um lugar a 200 km ou 300 kmbet 625onde você está.
Então se você quiser informação extremamente precisa sobre o tempo, o GPS é o aparelho para isso.
Considere redes telefônicas: suas ligações compartilham espaço com outras por meiobet 625uma técnica chamada multiplexação — os dados são codificados, misturados e decodificados na outra ponta.
Uma falhabet 625um centésimobet 625segundo pode causar problemas. Pagamentos bancários, mercadobet 625ações, redes elétricas, televisão digital, a "nuvem" — tudo dependebet 625diferentes locais estarembet 625acordo no tempo.
Se os GPS falhassem, por quanto tempo e quão bem os sistemasbet 625back-up segurariam esses sistemas? A resposta, não muito tranquilizadora, é que ninguém realmente sabe.
Os GPS às vezes são chamadosbet 625"utilitário invisível".
Precificar o GPS é quase impossível. Como o autor Greg Milner escreve no livro Pinpoint: How GPS is Changing Our World (Precisão: Como o GPS está mudando nosso mundo,bet 625tradução livre), temos que nos perguntar: Quanto vale o oxigênio para nosso sistema respiratório?
É uma história incrível para uma invenção quebet 625primeiro lugar ganhou apoio no Exército americano porque poderia auxiliarbet 625bombardeios, embora não tivesse certezabet 625que precisaria do sistema. Uma resposta típica era: "Eu sei onde estou, por que preciso que um satélite me diga?"
O primeiro satélitebet 625GPS foi lançadobet 6251978 — mas não foi até a primeira Guerra do Golfo,bet 6251990, que os céticos mudarambet 625ideia.
Enquanto a Operação Tempestadebet 625Areia se deparava com uma tempestade literal, com redemoinhosbet 625areia reduzindo a visibilidade para 5 metros, o GPS permitiu com que soldados marcassem o localbet 625minas, encontrassem o caminhobet 625volta para fontesbet 625água e evitassem ficar no caminhobet 625outros soldados.
Salvou vidas, e o Exército tinha tão poucos receptores que soldados pediram para suas famílias nos Estados Unidos gastarem seu próprio dinheiro enviando aparelhosbet 625mil dólares disponíveis comercialmente.
Dado a vantagem militar que o GPS dava, por que o Exército dos Estados Unidos estava feliz com todos usando o produto? A verdade é que não tinha muito o que fazer sobre isso.
Eles tentaram fazer com que os satélites enviassem dois sinais — um preciso para seu próprio uso e um degradado para civis — mas empresas encontraram formas inteligentesbet 625conseguir mais foco dos sinais degradados. E o boom econômico estava se tornando mais pleno.
Em 2000, o presidente Bill Clinton admitiu o inevitável e disponibilizou o sinal com boa qualidade para todos.
O pagadorbet 625impostos americanos paga bilhõesbet 625dólares por ano para manter os GPS funcionando, e isso é muito gentil da parte deles. Mas é razoável que o resto do mundo dependabet 625sua generosidade?
Na verdade, o GPS não é o único sistema globalbet 625navegação por satélite.
Tem um russo, também, chamado Glonass — mas não é tão bom. A China e a União Europeia têm seus projetos bastante avançados, chamados Beidou e Galileo, respectivamente. O Japão e a Índia também estão trabalhandobet 625sistemas.
Esses satélites alternativos podem nos ajudar com problemas específicos ao GPS, mas também podem ser alvos militares sedutoresbet 625futuros conflitos. Dá para imaginar uma guerra espacial deixando todo mundo offline. Uma tempestade solar também poderia provocar isso.
Também há alternativas terrestres para a navegação por satélite. A principal se chama eLoran, mas ela não cobre o mundo todo. Alguns países estão investindo mais que outrosbet 625seus sistemas nacionais.
Um grande apelo do eLoran é que seus sinais são mais fortes. Quando os sistemas GPS completam seus trajetosbet 62520 mil quilômetrosbet 625direção à Terra, estão extremamente fracos — o que facilita a intromissão nesses sistemas, se isso for feito por alguém que sabe o que está fazendo.
As pessoas pagas para pensar sobre essas coisas se preocupam menos com cenários apocalípticos —acordar um dia e encontrar tudo offline— e mais com terroristasbet 625potencial ou nações que podem criar o caos promovendo sinais imprecisosbet 625receptoresbet 625GPSbet 625determinada área.
O professorbet 625engenharia Todd Humphreys já mostrou que esse tipobet 625interferência pode derrubar drones e desviar super-iates. Ele se preocupa que autoresbet 625ataques poderiam facilmente "fritar" grades elétricas, acabar com redesbet 625celular ou mercadosbet 625ações.
A verdade é que é difícil saber quanto dano a interferênciabet 625sinaisbet 625GPS pode causar.
Mas é só perguntar para aqueles turistas suecosbet 625Carpi. Saber que você está perdido é uma coisa; ser incorretamente convencidobet 625que você sabe onde está é outro problema.
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