As seis mudanças urgentes para conter a emergência climática, segundo 11 mil cientistas:mag777 slot

Os pesquisadores defendem substituir o petróleo e o gás por energias renováveis e implementar medidas amplasmag777 slotpráticasmag777 slotconservação, alémmag777 slot"deixar os estoques remanescentesmag777 slotcombustíveis fósseis no solo" — ou seja, deixarmag777 slotexplorá-los.

mag777 slot 2. Poluentesmag777 slotcurta duração: Trata-semag777 slotum grupomag777 slotgases que ficam por pouco tempo na atmosfera, mas têm grande impacto no efeito estufa. São eles o metano, a fuligem e hidrofluorcabonetos, e os pesquisadores afirmam que limitarmag777 slotemissão tem o potencialmag777 slotreduzir a atual tendênciamag777 slotaquecimento globalmag777 slotaté 50% ao longo das próximas décadas, "alémmag777 slotsalvar milhõesmag777 slotvidas e aumentar colheitas graças à redução da poluição do ar".

mag777 slot 3. Natureza: O estudo pede mais esforços para a preservação e a restauraçãomag777 slotecossistemas da Terra — por exemplo, fitoplâncton, recifesmag777 slotcorais, florestas, savanas, mangues e pântanos contribuem "significativamente" para a absorçãomag777 slotCO2. "Plantas terrestes e marinhas, animais e micro-organismos têm papéis importantes no armazenamento do carbono", diz o texto.

"Devemos rapidamente impedir a perdamag777 slothabitat emag777 slotbiodiversidade, protegendo as florestas ainda intactas, sobretudo aquelas com alta taxamag777 slotabsorçãomag777 slotcarbono, (...) e ao mesmo tempo aumentar o reflorestamentomag777 slotgrande escala. Embora a terra disponível esteja se limitandomag777 slotalguns lugares (por causa das mudanças climáticas), um terço da reduçãomag777 slotemissões necessária até 2030 para o (cumprimento do) Acordomag777 slotParis pode ser obtido com essas soluções naturais."

mag777 slot 4. Comida: O estudo argumenta que uma alimentação mais à basemag777 slotfrutas, vegetais, grãos e oleaginosas e menos voltada para a proteína animal, particularmente gado ruminante, "pode melhorar a saúde humana e reduzir significativamente as emissõesmag777 slotgases do efeito estufa", diz o texto, agregando que práticas mais eficientesmag777 slotcultivo e colheita e redução da "enorme quantidademag777 slotdesperdíciomag777 slotcomida" também são vitais.

mag777 slot 5. Economia: Para os cientistas, a extração extensivamag777 slotmatérias-primas e a exploraçãomag777 slotexcesso dos ecossistemas, na busca pelo crescimento econômico, devem ser "rapidamente contidas para a manutençãomag777 slotlongo prazo da nossa biosfera".

"Precisamosmag777 slotuma economia livremag777 slotcarbono e políticas públicas que guiem decisões econômicas nesse sentido", argumenta o estudo. "Nossa meta deve mudarmag777 slotcrescimento do PIB para a sustentabilidademag777 slotecossistemas e a melhora do bem-estar humano, priorizando necessidades básicas e reduzindo a desigualdade."

mag777 slot 6. População: O estudo aponta que a população humana na Terra aumentamag777 slotmaismag777 slot200 mil pessoas por dia e defende que isso seja estabilizado (e depois reduzido) "com parâmetros que garantam a integridade social".

"Há práticas comprovadas e eficientes que fortalecem os direitos humanos ao mesmo tempomag777 slotque reduzem taxasmag777 slotfertilidade e reduzem os impactos do crescimento populacional nas emissõesmag777 slotgases-estufa e na perdamag777 slotbiodiversidade", prossegue o texto. "Essas políticas tornam o planejamento familiar disponível a todas as pessoas, removem barreiras a seu acesso e alcançam a plena igualdademag777 slotgênero, incluindo a educação primária e secundária como norma geral, sobretudo para meninas e jovens mulheres."

'Obrigação moral'

Os cientistas que endossam o estudo afirmam ter "uma obrigação moralmag777 slotclaramente advertir a humanidade sobre ameaças catastróficas e falar as coisas da forma como elas são".

"Temos altas emissões, temperaturas crescentes, sabemos disso há 40 anos e não agimos — não é necessário ser um gênio para saber que temos um problema", diz à BBC um dos principais autores da pesquisa, Thomas Newsome, da Universidademag777 slotSydney.

Divulgado no mesmo dia, 6mag777 slotnovembro,mag777 slotque dadosmag777 slotsatélite apontam que o mêsmag777 slotoutubro foi o mais quente já registrado, o estudo afirma que apenas medir as temperaturas da superfície terrestre é um modo inadequadomag777 slotevidenciar os perigos reaismag777 slotum mundomag777 slotprocessomag777 slotaquecimento.

Por isso, os autores listaram diversos dados que mostram, nos últimos 40 anos, o crescimento das populações humana e animal, a produção per capitamag777 slotcarne (que é altamente poluente) e o consumomag777 slotcombustíveis fósseis.

Houve, ao mesmo tempo, avançosmag777 slotoutras áreas. Por exemplo, a energia renovável cresceu significativamente, embora ainda tenha fatia muito menor que o usomag777 slotcombustíveis fósseis.

Mas, somando tudo, os pesquisadores dizem que estamos indo na direção errada e intensificando a emergência climática.

"Uma emergência significa que se não agirmos ou respondermos aos impactos das mudanças climáticas e reduzirmos as emissõesmag777 slotcarbono, a produçãomag777 slotgado, o desmatamento e o consumomag777 slotcombustíveis fósseis, os impactos provavelmente serão mais severos dos que os que já vivemos atá agora", prossegue Newsome.

"Isso pode fazer com áreas da Terra se tornem inabitáveis para humanos."

Os cientistas signatários se dizem, também, frustrados pelo fatomag777 slotque múltiplas conferências e assembleias climáticas tenham tido poucos efeitos práticos. Mas destacam que "fomos encorajados por uma recente onda globalmag777 slotpreocupação com o clima — governos adotando novas políticas, crianças realizando greves, processos judiciais avançando, e movimentos cidadãos demandando mudanças".

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