'É difícil ter esperança no momento', diz fotógrafa que fez imagens-símbolomanis888 freebetrevoluções na América Latina:manis888 freebet
Hoje conhecida como uma das mais importantes fótografasmanis888 freebetconflitos, Meiselas se diferencia por ter sempre criado um relacionamento mais profundo e um vínculo com as pessoas com que fotografa — ela criou o hábitomanis888 freebetretornar diversas vezes aos mesmos locais, e algunsmanis888 freebetseus trabalhos têm duraçãomanis888 freebetquase 30 anos.
Um hábito que gera um impacto pessoal quando se lida com tantas situaçõesmanis888 freebetviolência.
"Você está sempre tentando equilibrar o que consegue comunicar sobre uma experiência. E você carrega muito mais do que é possível expressar", diz ela à BBC News Brasil, na montagem da exposição Susan Meiselas: Mediações, retrospectiva sobre seu trabalho que vemmanis888 freebetParis para São Paulo e vai ficar no Instituto Moreira Salles até marçomanis888 freebet2020.
"Eu sempre digo que a fotografia é um pontomanis888 freebetconexão e separação, você está sempre navegando essas emoções" diz ela, que hoje tem 71 anos, sobre fazer amizade com as pessoas retratadas e depois deixá-las.
"É difícil ter esperança no mundo no momento, especialmente nos dois lugares que você vê aqui, Nicarágua e Curdistão", diz ela. "Claro que houve muita mudança, mas houve muito retrocesso."
"Estou sentada aqui agora e enquanto isso essas pessoas estão sendo bombardeadas na fronteira com a Síria", diz ela. "É uma comunidade que está totalmente vulnerável."
Mulheres sem retoques
Fotógrafa da agência Magnum desde 1980, Meiselas foi pioneiramanis888 freebetum setor dominado por homens. Seu primeiro grande ensaio, nos anos 1970, aconteceumanis888 freebetum momentomanis888 freebetque o feminismo estava ganhando força nos EUA.
Meiselas, que dava aulasmanis888 freebetfotografiamanis888 freebetescolas públicasmanis888 freebetNova York após se formar na Universidademanis888 freebetHarvard, começou a retratar jovens mulheres que tiravam as roupas por dinheiromanis888 freebetfestivaismanis888 freebetverão.
Ela não apenas fazia fotografias das strippers, mas as entrevistou para saber como elas se viam nas fotos e o que pensavammanis888 freebetsi mesmas emanis888 freebetseus trabalhos — e encontrou muito mais complexidade e nuance do que apenas as histórias típicasmanis888 freebetexploração que se espera nesses casos.
"Claro, elas não tinham muitas opções, mas conforme fui conhecendo-as eu percebi que elas eram muito determinadas a viver suas vidasmanis888 freebetforma independente, além do beco sem saída que eram suas cidades pequenas", conta ela, que tinha 23 anos quando começou o ensaio.
Ao longo dos 50 anosmanis888 freebetcarreira, Meiselas fez muitos ensaios sobre mulheres, ora retratando a alegriamanis888 freebetadolescentes crescendomanis888 freebetNova York, ora retratando a impessoalidade dos abrigos para vítimasmanis888 freebetviolência doméstica na Inglaterra.
Hoje,manis888 freebetum outro momento para o movimento feminista, a fotógrafa diz acreditar que vivemos um retrocesso.
"A questão é: porque ainda estamos lutando pelo direito ao aborto nos EUA emanis888 freebetoutros lugares? Não é algo simples — estamos livres ou não estamos livres. É uma luta constante por direitos das mulheres."
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