Por que alguns estudiosos dizem que o capitalismo como conhecemos está chegando ao fim:bet sports br

Placabet sports brruabet sports brWall Street com bandeira americana ao lado

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Legenda da foto, Especialistas finlandesas dizem que o mundo estábet sports brmeio a uma transformação econômica, com recursos se esgotando

Um momentobet sports brtransição

Por causa das mudanças climáticas, pela primeira vez na história da humanidade as economias estão tendo que recorrer a fontesbet sports brenergia menos eficientes que requerem "mais esforço e não menos" para serem produzidas, afirmam os cientistas no estudo.

Campobet sports brproduçãobet sports brenergia eólica e solar

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Legenda da foto, Segundo estudo, a produçãobet sports brenergia pela primeira vez vai custar mais e não menos

"É preciso um grande esforço para cortar nossa dependência dos combustíveis fósseis", diz Järvensivu.

O informe da BIOS sinaliza que a dimensão energética da economia tem sido ignorada quase por completobet sports brmuitos países ricos. Os governantes seguem pensando que podem mitigar o efeito das mudanças climáticas e se adaptar com o sistema existente.

Segundo ele, muitos governos simplesmente mudam "um pouco as regras", introduzindo, por exemplo, "modestos" impostos sobre o carbono, a fimbet sports brdesincentivar a emissãobet sports brpoluentes.

Mas para Järvensivu e seus colegas do BIOS, o mercado já não é suficiente para proporcionar soluções, e os Estados devem assumir o papelbet sports brprotagonistas. Outros gruposbet sports brcientistas ebet sports brestudiosos ambientalistas concordam que há necessidadebet sports brum compromisso político mais profundo.

Grande parte do problema, segundo o estudo do BIOS, é que as teorias econômicas dominantes hoje foram desenvolvidas na era da abundância energética e, portanto, as políticas econômicas relacionadas a elas se baseiam no pressupostobet sports brcrescimento energético. Portanto, "tais teorias e modelos são inadequados para explicar o momento atual".

Plataforma petrolífera

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Legenda da foto, Para o novo modelo econômico, o mundo precisaria se desligar da dependênciabet sports brcombustíveis fósseis

Reconstrução ecológica

Para explicar as exigências desse novo modelo econômico, Järvensivu recorre a um momento histórico. "No período após a Segunda Guerra Mundial, as sociedades reconstruíram suas infraestruturas e práticas; agora, precisamosbet sports bralgo similar para que nossas economias e práticas possam funcionar sem combustíveis fósseis."

E, como naquela época, não há muito tempo para conseguir isso. "Temos entre 15 e 30 anos para reconstruir a infraestrutura. Se o que queremos é manter as condições para a vida humana, o objetivo já não pode ser um 'crescimento abstrato do PIB (Produto Interno Bruto)'", diz o economista.

"Temos que começar a ver quais são as tarefas concretas - por exemplo, como vamos reconstruir nossos sistemasbet sports brenergia ebet sports brtransporte. E os governos devem descobrir como organizar a economia para cumprir essas metas."

Segundo o estudo, é necessário transformar as formas como produzimos e consumimos energia, transporte, alimentos e moradia. "O resultado deve ser uma produção e um consumo com oportunidades decentes para uma boa vida, que ao mesmo tempo reduzam drasticamente a carga sobre os ecossistemas naturais."

Por exemplo,bet sports bracordo com esse grupobet sports brestudiosos, as cidades deverão ter um sistemabet sports brtransporte majoritariamente elétrico. Em relação à forma como produzimos e consumimos alimentos, o estudo diz que devemos "caminharbet sports brdireção a uma dieta baseadabet sports brplantas".

Vistabet sports brNova York

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Legenda da foto, As cidades terão que se transformar para ter um sistemabet sports brtransporte elétrico, embet sports brmaior parte

'Algo diferente'

Para Järvensivu e seus colegas, os Estados e governos são os únicos atores "com legitimidade e capacidade" para tocar essa sériebet sports brmudanças, porque "obviamente isso precisabet sports bralgum tipobet sports brplanejamento e coordenação e também um financiamento que não estamos vendo agora".

De qualquer forma, se considerarmos a maior potência econômica do mundo, os Estados Unidos, o governobet sports brDonald Trump não só não está destinando recursos para concretizar essa transição e reconstrução ecológica como está insistindobet sports brformasbet sports brenergia altamente poluentes, como a indústriabet sports brcarbono. Em algumas ocasiões, inclusive colocoubet sports brxeque a existência das mudanças climáticas.

O economista considera que a chegada desses tiposbet sports brgovernos ao poder, que negam os efeitos das mudanças climáticas, se deve,bet sports brparte, ao fatobet sports bros "partidos progressistas não terem proporcionado respostas suficientemente boas para resolver os problemasbet sports brdesigualdade e ambientais".

"Portanto, houve mais espaço para movimentos populistas que oferecem soluções fáceis — e que, na realidade, não são soluções."

Línea

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