Mulheres ejaculam? As perguntas que levaram à criação da Pussypedia, a enciclopédia online sobre a vagina:aposta master
'Vergonha é perigosa'
Dois anos depois desse episódio, ela e uma amiga, a ilustradora mexicana María Conejo, acabamaposta masterestrear um projeto fruto dessa busca por - boas - respostas. É a Pussypedia, uma enciclopédia digital gratuita que se propõe a oferecer informações amplas e confiáveis sobre o corpo feminino.
Ela é dedicada à pussy, termo coloquialaposta masteringlês que se usa para denominar a vulva - mas ao qual as criadoras do portal deram uma definição mais ampla, como explica a página delas: "Uma combinaçãoaposta mastervagina, vulva, clitóris, útero, bexiga, reto, ânus e, quem sabe, alguns testículos".
Mas,aposta masterpleno século 21, com movimentos feministas como o #MeToo e tantos outros na internet e nas ruas, além da educação sexual integrada a muitos currículos escolares e da internet ao alcanceaposta masterboa parte da população, por que um projeto assim seria necessário?
María responde com duas frases: "A vergonha é perigosa" e "Conhecimento é poder".
"Acho que superestimamos a quantidadeaposta masterprogresso obtida (na igualdadeaposta mastergênero). Seguimos vivendo com muitíssima desigualdade e vergonhaaposta masternossos corpos. E nossa sexualidade, ainda que mais aceita na sociedade, continua internalizadaaposta masternós", diz Zoe.
María concorda: "Todos temos uma atitude como se assumíssemos que já sabemos muitas coisas sobre nosso corpo. Por isso mesmo, não fazemos perguntas sobre certas coisas: porque supõe-se que já deveríamos sabê-las. Mas, na verdade, essa mesma atitude nos limita muito".
Com colaboradores, Zoe e María montaram um portal que tem conteúdoaposta masteringlês eaposta masterespanhol. Desde julho, quando entrou no ar, a enciclopédia recebeu 130 mil visitas.
Ali, são respondidas dúvidas que podem ir desde os assuntos mais simples, como a formaaposta masterlavar a vulva, aos mais complexos, como a relação entre agrotóxicos e fertilidade. Cada artigo inclui uma listaaposta masterfontes usadas.
Um próximo passo desejado pela dupla é acrescentar mais conteúdo sobre a saúde sexual transgênero.
E uma 'penepedia'?
Apesar dos objetivos pela transparência e qualidade, às vezes, há perguntas que simplesmente não têm resposta.
Segundo as fundadoras da Pussypedia, isso se deve ao fatoaposta masterque os genitais femininos (deixandoaposta masterladoaposta masterfunção reprodutiva) foram menos estudados que os masculinos.
"Não pude nem responder à minha pergunta inicial", lamenta Zoe. "Falta muita informação que hoje é desconhecida ou que não tem acordo na comunidade científica. Por exemplo,aposta masterque tipoaposta mastertecido é feito a maior parte do corpo do clitóris."
Por isso, a dupla descarta a necessidadeaposta masteruma "penepedia", uma enciclopédia sobre o pênis e o sistema reprodutivo masculino.
"Se você procurar qualquer livro médico ouaposta mastersaúde, vai ver muitas seções. Sobre a vagina, menos", diz a jornalista.
Mas, destaca María, ter mais informações disponíveis não significa que os homens tenham um interesse proporcional para buscá-las.
"Acho que eles sabem menos", diz a artista mexicana. "Apesaraposta masterexistirem muitas informações sobre os pênis, acho que há na masculinidade uma atitudeaposta masternão querer se inteirar sobre o que se passa nos corpos deles, e menos ainda nos nossos."
Já no caso das mulheres, o interesse foi expresso na vaquinha online que fizeram no Kickstarter para reunir fundos para a Pussypedia: o objetivoaposta masterarrecadação foi alcançadoaposta masterapenas três dias. No final, elas conseguiram três vezes mais do que a meta inicial, chegando a US$ 22 mil (cercaaposta masterR$ 87 mil).
O dinheiro as ajudou no impulso inicial, mas depoisaposta master"dois anos trabalhandoaposta mastergraça", elas agora precisam que o projeto gere renda se quiserem cumprir a ambiçãoaposta masteratualizá-lo continuamente eaposta masterpagar a colaboradores.
Por isso, no site há a opçãoaposta masterpatrocinar um artigo ouaposta mastercomprar ilustraçõesaposta masterMaría.
"Tenho tentado há cinco anos fazer representações do corpo feminino que exploram a sexualidade ou a refletemaposta masteruma maneira diferente, como transformar a maneira como percebemos o corpo nu", diz a ilustradora.
"Então, acho que a Pussypedia foi um projeto no qual tudo que eu aprendi durante todo esse tempo finalmente se transformouaposta masteralgo."
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