Senador americano pede investigação do FaceApp: quais são os riscosvaidebet bbusar o aplicativovaidebet bbenvelhecimento:vaidebet bb

Legenda da foto, O filtro 'idade' do FaceApp mostra como provavelmente será a aparênciavaidebet bbuma pessoa na velhice

vaidebet bb Quem conhece e usa o FaceApp há algum tempo sabe que o filtro "idade" existe desde que este aplicativo foi lançado para os sistemas iOS e Android.

Mas nos últimos dias, o aplicativo chegou ao topo da listavaidebet bbdownloadsvaidebet bblojas virtuais pelo mundo. Tudo porque uma atualização do seu filtro "idade" melhorado agora permite ao usuário "transformar" o rostovaidebet bbuma pessoa e ver como ela ficaria na velhice.

Surgiram então milharesvaidebet bbimagensvaidebet bbusuários do filtro no Facebook, Instagram e Twitter, alémvaidebet bbfiguras famosas, como políticos e jogadoresvaidebet bbfutebol, com uma aparênciavaidebet bb70 ou 80 anos.

Afinal, é aconselhável ceder ao aplicativo informações pessoais, como foto, localização e páginas visitadas na internet,vaidebet bbtrocavaidebet bbum poucovaidebet bbdiversão?

Em meio a questionamentos sobre privacidade e coletavaidebet bbdados, o senador democrata americano Chuck Schumer pediu que o FBI e a Federal Trade Comission investiguem o FaceApp, sob responsabilidadevaidebet bbuma empresa russa.

No Twitter, Schumer chamouvaidebet bb"muito preocupante" o fatovaidebet bbdados pessoaisvaidebet bbcidadãos americanos estarem talvez sendo enviados a uma "potência estrangeira hostil".

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A Wireless Lab, uma empresa sediadavaidebet bbSão Petersburgo, diz que não armazena imagens permanentemente e não envia informações para a Rússia.

Mas como o aplicativo funcionavaidebet bbfato e como ele trata os dados coletados?

O que faz o FaceApp?

O aplicativo se apresenta como um serviço para alcançar a "selfie perfeita", com "qualidadevaidebet bbcapavaidebet bbrevista com um parvaidebet bbtoques".

Um usuário pode tirar uma selfie ou fazer uploadvaidebet bbuma fotovaidebet bbseu rosto, ouvaidebet bboutra pessoa, evaidebet bbpoucos segundos obter o retrato delavaidebet bbidade avançada por meiovaidebet bbalgoritmos com usovaidebet bbinteligência artificial.

Lançado há alguns anos pela russa Wireless Lab, o FaceApp foi alvovaidebet bbcontrovérsias no passado recente porque dois filtros destacavam estereótipos físicos raciais.

Crédito, FaceApp

Legenda da foto, O FaceApp oferece vários filtros para editar o rosto, entre eles ovaidebet bbenvelhecimento facial (ao centro)

Um deles, chamadovaidebet bb"hot" (sexy, atraente), deixava a pele dos usuários mais clara. Outro permitia a mudançavaidebet bbraça, fazendo o usuário parecer negro, indiano, asiático ou caucasiano.

O presidente da empresa, Yaroslav Goncharov, pediu desculpas e retirou os filtros do ar à época.

Segundo ele, no caso do filtro "hot" houve um "efeito colateral infeliz da rede neural subjacente". A "rede neural" a que ele se referiu é o conjuntovaidebet bbalgoritmosvaidebet bbinteligência artificial usado "para modificar um rostovaidebet bbqualquer foto ao mesmo tempovaidebet bbque mantém uma foto realista", explicou Goncharov na época.

Quais dados o FaceApp coleta?

Os termosvaidebet bbserviço do FaceApp não são muito diferentes dosvaidebet bboutros aplicativos.

O aplicativo informa que pode coletar "conteúdo do usuário (por exemplo, fotos e outros materiais) que publica através do serviço".

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, A sede do FaceApp fica na Rússia, onde o presidente Vladimir Putin estabeleceu as próprias regrasvaidebet bbuso da internet

O aplicativo também realiza um "monitoramento" da atividade do usuário, incluindo "as páginas da Web visitadas" evaidebet bblocalização, e coleta "metadados" sobre como o usuário interage com o serviço.

"Não alugaremos nem venderemos suas informações para terceiros fora da FaceApp", diz o avisovaidebet bbprivacidade.

Mas um aspecto que os analistas destacaram é que o FaceApp indica que ele pode levar as informações para uma jurisdição diferente do país onde o usuário está.

"Por favor, perceba que podemos transferir informações, incluindo dados pessoais, para um país e jurisdição que não têm as mesmas leisvaidebet bbproteçãovaidebet bbdados que avaidebet bbjurisdição", ele avisa.

O que o FaceApp diz?

Diante das perguntas que foram geradas entre os usuários, a FaceApp divulgou um comunicado que foi publicado pelo portal TechCrunch.

No documento, a empresa afirma que usa apenas as fotos que o usuário deseja editar. "Nós nunca transferimos qualquer outra imagem do telefone para a nuvem."

Ele diz que, embora as fotos possam ser armazenadas na nuvem, "a maioria é excluídavaidebet bbnossos servidores 48 horas depoisvaidebet bbterem sido carregadas".

Crédito, Getty

Legenda da foto, O FaceApp diz que não tem acesso a nenhuma informação com a qual se possa identificar uma pessoa

O FaceApp também afirma que aceita solicitaçõesvaidebet bbusuários que desejam que seus dados sejam removidosvaidebet bbseus servidores, embora afirme quevaidebet bbequipevaidebet bbsuporte técnico está atualmente "sobrecarregada".

A empresa explica que o aplicativo pode ser usado sem registro e que 99% dos usuários o utilizam dessa forma.

Portanto, ele afirma que eles não têm "acesso a qualquer informação com a qual uma pessoa possa ser identificada". A empresa também nega transferir os dados coletados para a Rússia.

Reconhecimento facial

Houve controvérsia semelhante com o Facebook no início deste ano com o chamado #10YearsChallenge. Era o desafiovaidebet bbfazer o uploadvaidebet bbuma fotovaidebet bb10 anos atrás, como uma corrente para contemplar a passagem do tempo.

Alguns especialistas dizem que isso pode ser útil para plataformas, como o Facebook, que "treinam" suas ferramentasvaidebet bbreconhecimento facial — usando isso tanto para fins comerciais (com a vendavaidebet bbpublicidade) quanto para vigilância (privada ou governamental).

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, A polícíavaidebet bbLondres experimentou um novo sistemavaidebet bbreconhecimento facial nas ruas mais movimentadas da cidade

A forma como é tratada a privacidadevaidebet bbusuáriosvaidebet bbaplicativos móveis e redes sociais e mesmo cidadãosvaidebet bbespaços públicos tem sido o centro do debate depoisvaidebet bbcasos como o algoritmovaidebet bbCambridge Analytica ou dos sistemasvaidebet bbvigilância baseada no reconhecimento facial no Reino Unido ou na China.

Especialistasvaidebet bbsegurança cibernética alertam que, para um usuário, é muito difícil saber se o reconhecimento facial está sendo usadovaidebet bbaplicativos e para quais fins.

E assim como na China, o governo russo estabeleceu, nos últimos anos, controles específicos da internet que podem ser encaradosvaidebet bbmodo diferente ao conceitovaidebet bb"rede sem fronteiras" que predomina no resto do mundo.

Do outro lado do mundo, o Facebook também esteve envolvidovaidebet bbproblemasvaidebet bbgerenciamentovaidebet bbprivacidadevaidebet bbseus usuários, como no caso da Cambridge Analytica.

A organização britânicavaidebet bbdefesa da privacidade Big Brother Watch descreveu no passado o uso da tecnologiavaidebet bbreconhecimento facial como "perigosamente autoritária".

"Monitorar pessoas inocentesvaidebet bbpúblico é uma violação dos direitos fundamentais à privacidade, à liberdadevaidebet bbexpressão e ao direitovaidebet bbreunião", disse a organização depoisvaidebet bbum testevaidebet bbmonitoramento facial feito por autoridadesvaidebet bbLondres.

"Estamos lutando contra isso por todos aqueles que não querem se tornar cartõesvaidebet bbidentidadevaidebet bbuma nação sob vigilância", alertou.

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