A ilha paradisíaca que foi à ruína e agora está à venda:blaze pixbet

Tom Gibson, que está gerenciando a venda na empresablaze pixbetserviços imobiliários JLL, diz que o comprador receberá o "esqueleto" do antigo resort, uma pistablaze pixbetpouso construída pela companhia aérea australiana Qantas, energia elétrica e uma estaçãoblaze pixbettratamentoblaze pixbetesgoto.

Segundo ele, os atuais proprietários querem vender a ilha para alguém que possa "trazer a operaçãoblaze pixbetvolta à vida".

Do tamanho da Itália

O destinoblaze pixbetDunk faz parteblaze pixbetum cenárioblaze pixbetdecadência que atinge diversos resorts ao longo da icônica barreirablaze pixbetcorais australiana.

É uma da sérieblaze pixbetilhas paradisíacas que foram à ruína, à medida que fortes ciclones e a crescente concorrência atingiramblaze pixbetcheio o turismo. Os investimentos sofreram perdas e vários hotéis insulares ficaram abandonados.

"Não podemos depender das glórias passadas, quando éramos destinoblaze pixbetférias favorito dos australianos", diz Daniel Gschwind, diretor-executivo do Conselho da Indústriablaze pixbetTurismoblaze pixbetQueensland.

"Levou um tempo para a gente perceber isso e reagir", acrescenta.

Com aproximadamente o tamanho da Itália, a Grande Barreirablaze pixbetCorais se estende por 2.300 km ao longo da costablaze pixbetQueensland.

Uma das principais portasblaze pixbetentrada para o maior recifeblaze pixbetcorais do mundo é o conjuntoblaze pixbetresorts das Ilhas Whitsundays.

E, neste momento, Gschwind diz que quatro das sete ilhas do arquipélago que oferecem hospedagem para turistas estão fechadas.

Isso se deveblaze pixbetparte aos fortes ciclones que atingiram a região, sobretudo o ciclone tropical Debbieblaze pixbet2017.

Mas a devastação causada vai muito além dos danos às propriedades, explica Gschwind, uma vez que os desastres naturais podem golpear o turismo muito tempo depoisblaze pixbeto sol voltar a brilhar.

"Esses impactosblaze pixbetpercepção costumam ser mais catastróficos para a nossa indústria do que os danos físicos causados", afirma.

Segundo ele, alguns negócios não sofreram avarias físicas, mas estão "à beira do colapso", já que os turistas se afastaram da região por medoblaze pixbetnão ser um passeio seguro ou agradável.

"É deprimente quando você vai a esses lugares e o sol está brilhando, está calor [e] as pessoas estão lá sentadas, sem clientes, por nenhum motivo aparente."

Aperto econômico

O clima não foi o único fator que prejudicou o turismo na ilha. O dólar australiano forte, aliado a um aumento nas tarifas das passagens aéreas, representou um duro golpe para muitos operadoresblaze pixbetturismo.

De acordo com analistas, essa tendência se intensificou há cercablaze pixbetuma década, quandoblaze pixbetvezblaze pixbetpassar férias no próprio país, os australianos conseguiam pagar por viagens mais exóticas para lugares como Bali, na Indonésia, ou Phuket, na Tailândia. E, para os turistas internacionais, a Austrália parecia um destino muito caro.

"A força da moeda é o maior impulsionador do mercadoblaze pixbetturismo australiano", diz Sam Charlton, coproprietário do Bedarra Island, um resortblaze pixbetluxo ao longo da costa norteblaze pixbetQueensland.

Charlton e a mulher, Kerri-Ann, compraram Bedarrablaze pixbet2011. Naquela época, a crise financeira global estava pesando sobre o turismo, e o dólar alto piorava a situação.

Ele diz que quando o ciclone Yasi chegoublaze pixbet2011, criou "a tempestade perfeitablaze pixbet(efeitos) negativos" para os operadores da ilha.

Foi o inícioblaze pixbetum períodoblaze pixbetdecadência para muitos resorts da região. Com cada vez menos turistas chegando e o dinheiro acabando, a manutenção começou a ficarblaze pixbetsegundo plano.

"O resultado agora é uma coleçãoblaze pixbetilhas que têm construções que não são cuidadas há 10 anos", diz Charlton.

Recuperação gradual

Algumas ilhas fecharam quando os tempos estavam mais difíceis, diz ele, e agora "há muito trabalho a fazer" para reativar essa indústria.

Mas muito desse trabalho já começou. O investimento está voltando para a região por meioblaze pixbetuma ondablaze pixbetrevitalização.

O resort da Ilha Daydream reabriu oficialmente neste mês, e a Ilha Great Keppel - famosa pelas festas - foi comprada por uma empresa cingapuriano-taiwanesablaze pixbet2018.

Um resort Intercontinental na Ilha Hayman está previsto para abrir no próximo mês, e há um projetoblaze pixbetrevitalização da Ilha Lindeman avaliadoblaze pixbet583 milhõesblaze pixbetdólares australianos. Em paralelo, a Long Island estaria à venda no mercado por cercablaze pixbet15 milhõesblaze pixbetdólares australianos.

A empresa JLL,blaze pixbetGibson, gerenciou várias vendasblaze pixbetilhasblaze pixbetQueensland nos últimos anos. Ele diz que a região "baixou um pouco a guarda a partirblaze pixbet2005 com a faltablaze pixbetreinvestimento", mas isso está mudando.

Neste mês, o governoblaze pixbetQueensland disse que investiria maisblaze pixbet55 milhõesblaze pixbetdólares australianosblaze pixbetparceria com o setor privado "para restaurar a antiga glória desses resorts".

O turismo já apresenta sinaisblaze pixbetrecuperação. O grupo Tourism and Events Queensland diz que 7,7 milhõesblaze pixbetpessoas visitaram regiões ligadas à Grande Barreirablaze pixbetCoraisblaze pixbet2018 - um aumentoblaze pixbet13%blaze pixbetrelação ao ano anterior.

Isso representa um impulso importante ao setor. Um relatório da Deloitteblaze pixbet2017 mostrou que a Grande Barreirablaze pixbetCorais sustenta 64 mil empregos e contribui com 6,4 bilhõesblaze pixbetdólares australianos por ano para a economia australiana.

Ainda assim, algumas pessoas estão preocupadas com o impacto da mudança. Gruposblaze pixbetconservação têm demonstrado receioblaze pixbetrelação aos planosblaze pixbetdesenvolver ilhas como Hinchinbrook, um dos maiores parques nacionais insulares, arrendando a grupos comerciais.

A preservação dos corais também está sob os holofotes. A ameaça representada pelas mudanças climáticas e o aumento da temperatura do mar, que provoca o branqueamento generalizadoblaze pixbetcorais, levanta preocupações sobre seu futuro.

Essa perspectiva não está ajudando a indústria do turismo, diz Charlton, do resort Bedarra Island.

"É frustrante como (proprietário do resort) que haja toda essa pressãoblaze pixbet(dizer) que o coral está morrendo. Não está."

Ele argumenta que o recifeblaze pixbetcorais está "em condições muito boas, na verdade".

"O pobrezinho do recife atraiu muita publicidade negativa que não merece. Ao pontoblaze pixbetrecebermos hóspedes que vêm para ver o coral antes que desapareça. E quando voltam do passeio ao coral, dizem que é espetacular, cheioblaze pixbetcor e vida - e é mesmo."

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