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Vacinação: 97% dos brasileiros aprovam vacinação infantilroleta cassino pixbetmeio a ameaça globalroleta cassino pixbetvoltaroleta cassino pixbetdoenças:roleta cassino pixbet
No Japão, a taxa daqueles que disseram considerar as vacinas seguras foiroleta cassino pixbetapenas 34% – neste ano, o país vive o pior surtoroleta cassino pixbetsarampo da última década.
No total, foram ouvidas 140 mil pessoasroleta cassino pixbettodas as regiões do globo. Alémroleta cassino pixbetimunização, também foram temasroleta cassino pixbetperguntas o nívelroleta cassino pixbetconhecimento eroleta cassino pixbetconfiança dos entrevistadosroleta cassino pixbetrelação à Ciência e aos cientistas e o interesse nesses temas. Essa é a primeira pesquisa global que investiga esses assuntos.
No caso do Brasil, os participantes foram ouvidos entre 19roleta cassino pixbetjulho e 22roleta cassino pixbetagosto do ano passado. A margemroleta cassino pixbeterro da pesquisa éroleta cassino pixbet3,6 pontos percentuais.
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Questionados sobre suas impressões a respeito da eficácia das vacinas, 81% dos brasileiros afirmaram "concordar fortemente" ou "concordar" com a afirmaçãoroleta cassino pixbetque elas funcionariam, um percentual inferior ao da média global, 84%.
A proporção é menor que aroleta cassino pixbetpaíses como Colômbia (82%), Argentina (89%), México (91%) e Venezuela (94%), mas está à frente da registrada no Peru (70%) e no Uruguai (75%).
Apesar das evidências científicasroleta cassino pixbetque as vacinas ainda são um meio seguro e efetivo para prevençãoroleta cassino pixbetuma sérieroleta cassino pixbetdoenças, há gruposroleta cassino pixbetdiversos países que questionam a segurança dos programasroleta cassino pixbetimunização e decidem não vacinar os filhos.
A Organização Mundialroleta cassino pixbetSaúde (OMS) colocou a chamada "hesitação vacinal" entre as dez maiores ameaças à saúde global.
As vacinas protegem bilhõesroleta cassino pixbetpessoas. Graças a elas, a varíola hoje é considerada erradicada e a poliomielite está próxima desse patamar.
Outras doenças difíceisroleta cassino pixbetserem combatidas e muito contagiosas, entretanto, estão ressurgindo. Entre as razões, dizem especialistas, está o fatoroleta cassino pixbetque um grande númeroroleta cassino pixbetpessoas tem preferido não se vacinar por medo ou desinformação.
Ann Lindstrand, especialistaroleta cassino pixbetimunização da OMS, afirmou que a situação atual é extremamente preocupante. "A hesitação vacinal tem o potencial, pelo menosroleta cassino pixbetalgumas regiões,roleta cassino pixbetcolocarroleta cassino pixbetrisco o progresso que o mundo conseguiu fazer nas últimas décadasroleta cassino pixbetrelação a doenças evitáveis."
"Qualquer ressurgimento dessas doenças são passos inaceitáveis que damos para trás."
A volta do sarampo
Países que estavam pertoroleta cassino pixbeteliminar o sarampo, por exemplo, agora têm assistido a episódiosroleta cassino pixbetsurto da doença.
Dados da OMS mostram um aumento no númeroroleta cassino pixbetcasosroleta cassino pixbetpraticamente todas as regiões do globo - no total, um saltoroleta cassino pixbet30% entre 2016 e 2017.
No ano passado, a Unicef alertou para o fatoroleta cassino pixbetque 98 países registraram mais casos da doençaroleta cassino pixbet2018. Os 10 países com situação mais crítica foram responsáveis por 74% do aumento. O Brasil está nessa lista, com 10.262 casos, e uma reduçãoroleta cassino pixbetparalelo da cobertura vacinal, que regrediuroleta cassino pixbet96%roleta cassino pixbet2015 para 85,2%roleta cassino pixbet2017.
Na ocasião, a chefe da árearoleta cassino pixbetSaúde e HIV da Unicef no Brasil, Cristina Albuquerque, afirmou que o cenário é resultadoroleta cassino pixbetuma conjunçãoroleta cassino pixbetfatores e que a organização tem "hipóteses" sobre as causas, mas que precisavaroleta cassino pixbetevidências mais concretas para falar sobre elas.
O nívelroleta cassino pixbetimunização é um indicador importante porque, se a cobertura vacinal é alta o suficiente, a doença não consegue circular e menos pessoas são infectadas - o que os especialistas chamamroleta cassino pixbet"efeito rebanho".
Para doenças como o sarampo, por exemplo, bastante contagiosas, o percentual ideal éroleta cassino pixbet95%. Para a poliomielite, pouco maisroleta cassino pixbet80%.
"Estamos preocupados neste momento por causa do sarampo. Qualquer percentualroleta cassino pixbetcobertura inferior a 95% pode levar a surtos - e é isso o que estamos vendo", diz Imran Khan, do Wellcome Trust.
Desconfiança
Moradoresroleta cassino pixbetregiões com renda média elevada estão entre aqueles,roleta cassino pixbetacordo com os dados da pesquisa, que menos confiam na segurança das vacinas.
Na França, umroleta cassino pixbetcada três discorda que elas seriam seguras. Esse é o percentual mais alto registrado entre os 140 países avaliados na pesquisa.
Os franceses estão também entre os que mais discordaram que as vacinas seriam efetivas (19%) e que a imunização seria importante para as crianças (10%).
Não por acaso, o governo francês acrescentou recentemente outras oito vacinas às três que já eram obrigatórias na infância.
Tambémroleta cassino pixbetresposta à queda na taxaroleta cassino pixbetimunização, a Itália recentemente aprovou uma lei que permite que as escolas barrem crianças não vacinadas ou multem os pais. Na pesquisa do Wellcome Global Monitor, 93% dos italianos disseram ter vacinado os filhos, percentual semelhante ao da Bolívia (93%) e inferior ao do Brasil (96%).
O Reino Unido ainda não tomou medidas concretas contra os "antivacina", mas o Secretárioroleta cassino pixbetSaúde, Matt Hancock, disse recentemente que "não descarta" a ideia da vacinação compulsória, se for necessário.
No continente, a maior descrença foi verificada entre os países do leste. Na Ucrânia, apenas metade dos entrevistados declarou acreditar que as vacinas são seguras – o país registrou o maior númeroroleta cassino pixbetcasosroleta cassino pixbetsarampo na Europa no ano passado, 53.218. Lá, 50% declararam achar que as vacinas funcionam, percentual semelhante ao dos vizinhos Belarus (46%) e Moldávia (49%).
Os Estados Unidos também têm registrado surtosroleta cassino pixbetsarampo – o maior registradoroleta cassino pixbetdécadas no país, com 980 casos confirmadosroleta cassino pixbet26 Estados apenasroleta cassino pixbet2019.
Históriasroleta cassino pixbetsucesso
Um percentual elevado das populaçõesroleta cassino pixbetpaísesroleta cassino pixbetrenda média baixa concorda que as vacinas são seguras. O maior patamar foi observado no sul da Ásia, onde 95% dos entrevistados concordaram com a afirmação, seguido do leste da África, com 92%.
Os percentuais são ainda mais altosroleta cassino pixbetBangladesh (98%) e Ruanda (94%), onde as taxasroleta cassino pixbetimunização atingiram níveis bastante elevados apesar das dificuldades práticas para se vacinar a população.
Ruanda se tornou o primeiro paísroleta cassino pixbetrenda baixa a fornecer acesso universal à vacina do HPV, que protege contra o câncer cervical, às jovens.
"Isso mostra o que se pode alcançar com um esforço concentrado para elevar a cobertura vacinal", pontua Khan.
O que gera desconfiança?
Na pesquisa, aqueles que apresentavam maior confiançaroleta cassino pixbetcientistas, médicos e enfermeiras tenderam a concordar com as afirmações sobre segurança e efetividade das vacinas. Por outro lado, aqueles que buscaram recentemente informações sobre ciência, medicina ou saúde tiveram uma tendência menor a concordar com as afirmações.
O relatório do Wellcome Monitor não explora todas as razões por trás dos casosroleta cassino pixbetbaixa confiança nas vacinas, mas pesquisadores ressaltam que elas são explicadas por uma conjunçãoroleta cassino pixbetfatores que vai além da hesitação vacinal.
Um deles pode ser complacência - se uma doença acaba ficando menos recorrente, a necessidaderoleta cassino pixbetvacinar pode parecer menos premente quando se pesam os benefícios e possíveis riscos.
Todos os medicamentos podem apresentar efeitos colaterais, incluindo as vacinas. Elas são, entretanto, minuciosamente testadas para verificarroleta cassino pixbetsegurança e eficácia.
A velocidade rápida da internet acaba compartilhando crenças e preocupações acerca da imunização que não estão necessariamente baseadasroleta cassino pixbetfatos concretos.
No Japão, por exemplo, especialistas acreditam que a redução da confiança nos programasroleta cassino pixbetimunização como um todo pode ter relação com uma suposta ligação entre a vacina contra o HPV e problemas neurológicos, um tema que foi largamente discutido entre a população.
Na França, porroleta cassino pixbetvez, há uma controvérsiaroleta cassino pixbetrelação à vacina contra influenza - acusaçõesroleta cassino pixbetque o governo comprou grande quantidaderoleta cassino pixbetdoses, fabricadasroleta cassino pixbetúltima hora e não necessariamente da forma mais zelosa.
No Reino Unido, a vacina tríplice viral eroleta cassino pixbetsuposta ligação com o autismo ainda causa polêmica, mesmo depoisroleta cassino pixbetesclarecido pela comunidade médicaroleta cassino pixbetque a ligação não tinha fundamento.
"Um das intervenções mais importantes para contrapor os questionamentos e preocupações sobre as vacinas é aquela feita por profissionais da saúde bem treinados e capazesroleta cassino pixbetexplicar a eficiência das vacinas com baseroleta cassino pixbetevidências científicas", afirma Lindstrand, especialistaroleta cassino pixbetimunização da OMS.
Gráficos interativos feitos por Becky Dale e Christine Jeavans; designroleta cassino pixbetDebie Loizou; desenvolvimento por Scott Jarvis e Katia Artsenkova
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