Da pílulaestrela bet minasinsulina à tinta antimicrobiana: as inovações tecnológicas que prometem salvar vidas:estrela bet minas
Felizmente, as novas tecnologias médicas apresentam um grande potencial para controlar infecções, conter surtos e até mesmo fornecer suprimentos para salvar vidasestrela bet minasregiões remotas.
Da tinta antimicrobiana a vacinas sem agulha e drones que transportam órgãos para transplante, as inovações tecnológicas estão se tornando rapidamente uma realidade na medicina.
No curto prazo, essas novas ferramentas podem aumentar a taxaestrela bet minassobrevivênciaestrela bet minaspacientes com uma sérieestrela bet minasdoenças; no longo prazo, podem ajudar a entender a epidemiologia dos agentes patogênicos, essencial para o desenvolvimentoestrela bet minasprogramas globaisestrela bet minascontroleestrela bet minasdoenças.
Insulina sem dor
Certos medicamentos só podem ser administrados por meioestrela bet minasinjeção. A aplicação é dolorosa para os pacientes e trabalhosa para os profissionaisestrela bet minassaúde - além disso, a faltaestrela bet minasagulhas hipodérmicas esterilizadasestrela bet minasalgumas áreas pode levar a infecções.
Diante deste contexto, cientistas do Instituto Kochestrela bet minasPesquisa Integrada sobre o Câncer, do Institutoestrela bet minasTecnologiaestrela bet minasMassachusetts (MIT, na siglaestrela bet minasinglês), e do Brigham and Women's Hospital, afiliado à Universidade Harvard, nos EUA, desenvolveram uma espécieestrela bet minaspílulaestrela bet minasinsulina.
Trata-seestrela bet minasuma cápsula capazestrela bet minastransportar o hormônio pelos obstáculos do sistema digestivo até chegar ao estômago, onde é absorvido pela corrente sanguínea.
Funciona da seguinte maneira: uma vez ingerida, a cápsula libera um dardoestrela bet minasinsulina, ativado por meioestrela bet minasuma mola, que é aplicado diretamente na parede do estômago.
Os pesquisadores publicaram suas descobertas na revista científica Science, explicando que se "inspiraram na capacidadeestrela bet minasauto-orientação da tartaruga-leopardo" - a cápsula foi criada nos moldes do casco do animal.
O aplicadorestrela bet minasinsulina sabe, portanto, como se posicionarestrela bet minasforma queestrela bet minasagulha microscópica atinja diretamente o tecido estomacal, sem perfurar nenhum órgão ao longo do caminho.
Pacientes com diabetes tipo 1 - doença autoimune na qual o pâncreas não produz insulina suficiente - recebem injeções diárias do hormônio, responsável por controlar a glicose no sangue.
Mas,estrela bet minasbreve, talvez sejam capazesestrela bet minascontrolarestrela bet minascondição com a ajuda desta cápsula do tamanhoestrela bet minasuma ervilha.
Tinta antimicrobiana contra 'superbactérias'
Cercaestrela bet minas10% dos pacientes hospitalizados contraem uma nova doença durante o períodoestrela bet minasinternação - muitas vezes depoisestrela bet minasentrarestrela bet minascontato com equipamentos e superfícies infestadosestrela bet minasgermes.
Em todo o mundo, 700 mil pessoas morrem a cada anoestrela bet minasdecorrênciaestrela bet minasinfecções resistentes a medicamentos, incluindo tuberculose, HIV e malária.
A OMS classificou recentemente a resistência a antibióticos como uma "ameaça à saúde global".
Como resposta, a agência que controla os alimentos e medicamentos dos EUA (FDA, na siglaestrela bet minasinglês) e diversas empresas líderes no mercadoestrela bet minastinta se uniram para desenvolver uma variedadeestrela bet minasrevestimentos antimicrobianos que podem ser aplicadosestrela bet minasequipamentos e materiais hospitalares.
Estes aditivos antibacterianos são adicionados à tinta ou ao verniz durante seu processoestrela bet minasfabricação; a tinta é então aplicada na superfície que, uma vez seca, se torna resistente a micróbios, mofo e fungos.
A BioCote produz tintas antimicrobianas que são vendidas comercialmente, oferecendo um mecanismo promissor para combater as chamadas "superbactérias": aquelas que são resistentes a antibióticos e podem infectar superfícies hospitalares, contaminando pacientes que já estão com a imunidade baixa.
Ironicamente, as mesmas substâncias químicas presentesestrela bet minasprodutos antibacterianos - como desinfetantes e gel para higienizar as mãos - usados na limpezaestrela bet minashospitais e equipamentos médicos são conhecidos por promover as cepas antibacterianas (resistentes a antibióticos), matando bactérias boas e más da mesma forma.
Desde a invenção no início do século 20, os antibióticos salvaram inúmeras vidas, erradicando doenças causadas por bactérias nocivas; mas, assim como o uso excessivo das drogas enfraqueceuestrela bet minaseficácia, a tinta antimicrobiana não é uma medida infalível.
É seguro dizer que, desde que não confiem nela como único método, os hospitais podem adicionar a tinta antibacteriana à listaestrela bet minasprocedimentosestrela bet minascombate a doenças.
Âncoras criptografadas contra remédios falsos
As fraudes custam à economia global maisestrela bet minas3 trilhõesestrela bet minaslibras por ano (cercaestrela bet minasR$ 15,5 trilhões). Da corrupção corporativa à falsificaçãoestrela bet minaseletrônicos, elas permeiam quase todos os setores, incluindo o sistemaestrela bet minassaúde:estrela bet minasalguns países, quase 70%estrela bet minascertos medicamentos são falsos.
No inícioestrela bet minasfevereiro, a Organização Mundial da Saúde alertou para uma levaestrela bet minasmedicamentos falsificados para leucemia que estava circulando pelas Américas e pela Europa. Médicos encontraram ainda vestígiosestrela bet minasecstasy eestrela bet minasingredientes do Viagraestrela bet minascomprimidos supostamente antimaláricos.
Acontece que garantir a autenticidade dos medicamentos é quase tão difícil quanto monitorar contas bancárias ou produtos eletrônicos. A cadeiaestrela bet minassuprimentos complexa, composta por dezenasestrela bet minasfornecedoresestrela bet minasvários países, dificulta evitar que pessoas mal-intencionadas adulterem os remédios.
O mercadoestrela bet minasmedicamentos legalizados superou oestrela bet minasnarcóticos ilegais, um fato que não passou despercebido pelos traficantesestrela bet minasdrogas; e quando um paciente não se recupera após tomar um remédio (falsificado), os médicos geralmente culpam a doença, e não o medicamento.
Mas tudo isso pode mudarestrela bet minasbreve, graças a uma equipeestrela bet minaspesquisadores da IBM que estão desenvolvendo âncoras criptografadas - impressões digitais à provaestrela bet minasfraudes que podem ser incorporadas aos produtos e conectadas a um blockchain para assegurarestrela bet minasautenticidade (o blockchain é uma espécieestrela bet minasbancoestrela bet minasdados descentralizado que usa criptografia para registrar as transações).
A âncora criptografada é menor do que um grãoestrela bet minasareia e pode assumir várias formas - pode ser, por exemplo, um código óptico colocadoestrela bet minasum comprimido, capazestrela bet minasdistingui-loestrela bet minasremédios falsos, praticamente da mesma forma que os diamantes verdadeiros são marcados para serem diferenciadosestrela bet minasimitações.
Os pesquisadores também estudam incorporar a âncora criptografada a uma tinta magnética comestível, que poderia então ser usada para revestir um comprimido antimalárico. Uma gotaestrela bet minaságua ativaria visivelmente o código, garantindo aos consumidores que a pílula é autêntica e segura.
Como seus códigosestrela bet minasidentificação não podem ser duplicados ou copiados, as âncoras criptografadas são altamente seguras, oferecendo aos pacientes, médicos e demais profissionaisestrela bet minassaúde segurança adicionalestrela bet minasum cenário farmacêutico cada vez mais fraudulento.
Conexão gratuita
Não damos muito valor à conexão com a internet, mas muitos lugares não têm acesso a uma rede confiável. Falhas na comunicação digital durante uma criseestrela bet minassaúde pública podem ter consequências devastadoras - como dosesestrela bet minasmedicamentos perdidas, fichasestrela bet minaspacientes incorretas, tomadasestrela bet minasdecisão infelizes, erros médicos e informações incompletas sobre surtosestrela bet minasdoenças.
Na África, continenteestrela bet minasque 1,1 bilhãoestrela bet minashabitantes dependem principalmente da internet móvel, a conectividade é notoriamente ruim; o problema é agravado pelo fatoestrela bet minasque os usuários geralmente tentam acessar conteúdos que estãoestrela bet minasum servidor remotoestrela bet minasalgum lugar dos Estados Unidos ou da Europa.
A solução é se conectar à Moja, uma rede públicaestrela bet minasWi-Fi gratuita criada pela empresa BRCK, desenvolvida para áreas com acesso limitado à internet.
Mais do que apenas um roteador, essa Redeestrela bet minasDistribuiçãoestrela bet minasConteúdo (CDN) substituiestrela bet minasforma eficaz os dados móveis - e caros - permitindo que os usuários naveguem na internet e nas redes sociais sem custo adicional, já que qualquer um que esteja dentro do alcance do sinal da Moja pode se conectar à internetestrela bet minasgraça.
A redeestrela bet minasservidores do Moja hospeda conteúdo do Facebook, Netflix e Youtube, mas também tem um grande impacto no gerenciamentoestrela bet minasdoenças: usuáriosestrela bet minasáreas remotas podem trocar mensagens e compartilhar informaçõesestrela bet minastempo real, simplificando a comunicação entre médicos, pacientes, hospitais e voluntários da áreaestrela bet minassaúde.
Além disso, o hardware da BRCK foi projetado levandoestrela bet minasconta os desafios climáticos e ambientais: o Moja usa roteadoresestrela bet minasalumínio resistentes e à prova d'água, com várias portasestrela bet minasenergia, garantindo que os aplicativos funcionem sem problema mesmoestrela bet minascondições hostis.
estrela bet minas Leia a versão original estrela bet minas desta reportagem (em inglês) no site BBC Future estrela bet minas .
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