Comer frutas poderia evitar 1power bet up tocada 7 mortes por doença cardiovascular, dizem cientistas:power bet up to

No geral, o consumo baixopower bet up tofrutas resultapower bet up toquase 1,3 milhãopower bet up tomortes por AVC e maispower bet up to520 mil mortes por doenças cardíaca coronária por anopower bet up totodo o mundo. Ao mesmo tempo, o consumo baixopower bet up tolegumes e verduras é responsável por 200 mil mortes por AVC e maispower bet up to800 mil por doenças cardíaca. É para se lembrar disso antespower bet up torecusar a salada ou afirmar que fruta não é sobremesa.

"Nossa pesquisa indica a necessidadepower bet up toexpandir os esforços para aumentar a disponibilidade e o consumopower bet up toalimentos protetores, como frutas e vegetais", afirmou à BBC News Brasil a especialistapower bet up tonutrição Victoria Miller, pesquisadora da Universidade Tufts, nos Estados Unidos.

"Frutas, legumes e verduras são componentes modificáveis da dieta humana que podem afetar as mortes evitáveis globalmente."

Conforme pontua a pesquisadora, isso ocorre porque os vegetais são boas fontespower bet up tofibras, potássio, magnésio, antioxidantes e fenólicos - com bons resultados para reduzir a pressão arterial e o colesterol. Além disso, esses produtos também melhoram a diversidade das bactérias que vivem no trato digestivo.

Por fim, quem se alimenta bempower bet up tofrutas e alimentos do tipo tem menor probabilidadepower bet up toestar acima do peso ou serem obesas, reduzindo assim as chancespower bet up todoenças cardiovasculares.

O cardiologista Dariush Mozaffarian, também da Universidade Tufts, lembra quepower bet up togeral os esforços globais "tradicionalmente se concentrampower bet up tofornecer calorias suficientes, suplementação vitamínica e reduçãopower bet up toaditivos como sal e açúcar".

"Os resultados da atual pesquisa nos indicam que há uma necessidadepower bet up toaumentar o foco, com um esforço para uma maior disponibilidade e consumopower bet up toalimentos ditos protetores, como verduras e legumes", afirma ele.

"Seria um caminho positivo com muito potencial para melhorar a saúde global."

Dados

A pesquisa realizada por Miller é parte do projeto Global Dietary Database, financiado pela Fundação Bill & Melinda Gates. Os resultados foram apresentados hoje no evento Nutrition 2019, congresso anual da Sociedade Americanapower bet up toNutrição.

Para chegar às conclusões, os pesquisadores realizaram estimativas das ingestões médias diáriaspower bet up tofrutas e outros vegetais a partirpower bet up topesquisas realizadaspower bet up to113 países - compreendendo, portanto, uma amostra correspondente a 82% da população mundial.

Em seguida, essas informações foram combinadas com os dadospower bet up tocausa mortispower bet up tocada um dos países participantes, alémpower bet up todados sobre outros riscospower bet up toproblemas cardiovasculares.

A pedido da BBC News Brasil, Miller extraiu os dados que retratam a situação do Brasil neste panorama mundial. No país, a ingestão baixapower bet up tofrutas foi responsável por 17,4 % das mortes por doenças cardiovasculares. Já o consumo inadequadopower bet up tolegumes representou 7,5 %.

No total, isso significa 13 mil mortes por alimentação precáriapower bet up tofrutas e quase 6 mil por contapower bet up topoucos legumes.

O impacto do consumo inadequadopower bet up tofrutas e hortaliças foi maior nos países com menor consumopower bet up tofrutas e outros vegetais. É o que acontecepower bet up topaíses do sul, centro e leste asiático, da Oceania e da África subsaariana - são locais com baixa ingestãopower bet up tovegetais e altas taxaspower bet up tomortes por acidente vascular cerebral e doenças coronarianas, por exemplo.

Na China, por exemplo, o baixo consumopower bet up tofrutas é responsável por 20% das mortes - 541 mil casospower bet up to2010. Na Somália, a mesma situação responde por 22% das mortes. Na África do Sul, por 21%.

Cenário bem diferente do encontrado no Canadá, onde o consumopower bet up tofrutas é alto. Lá, a ingestão inadequada desse tipopower bet up toalimento responde por apenas 6% das mortes decorrentespower bet up toproblemas cardiovasculares.

O consumopower bet up tofrutas e hortaliças é mais baixo, e consequentemente maior agente causadorpower bet up tomortes,power bet up toadultos jovens. Quando a pesquisa tentou entender as diferenças por gênero, deparou-se com os homenspower bet up touma posiçãopower bet up torisco maior, provavelmente indicando que mulheres tendem a se alimentarpower bet up tomais frutas e legumes.

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