O engenheiro que criou adoçante com restocaça niquel gratismilho para pai diabético:caça niquel gratis
É uma mudança e tantocaça niquel gratisum país como o México, onde 85% da população consome acima do que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda.
"Ele nunca conseguiu", ri Larragoiti. "Ele nunca paroucaça niquel gratisconsumir açúcar e foi justamente isso que me motivou a gerar uma opção saudável e atraente, porque o sabor dos substitutos que já estão no mercado, como a sucralose e a estévia, acabam não convencendo as pessoas", contou o jovem à BBC News Mundo por telefone.
Vindocaça niquel gratisuma família "chocolateira", Larragoiti teve a ideiacaça niquel gratisaproveitar os estudos na faculdadecaça niquel gratisengenharia química para procurar uma alternativa ao açúcar - que fosse diferenciada do resto no sabor e no preço.
Primeiro, ele tentou criar uma pílula que adoçasse o sabor dos alimentos: "Trabalhei nessa ideia por dois anos. No final, o mercado japonês saiu na frente".
Mas ele garante que teve "sorte"caça niquel gratisnão ter se conformado com essa solução, e ter seguido com a busca por alternativas para os 8,7 milhõescaça niquel gratismexicanos diagnosticados com diabetes.
Ajuda da irmã
Nesse meio tempo, a irmãcaça niquel gratisJavier Larragoiti, Yonuen, estudava para ser dentista e dedicava seu trabalhocaça niquel gratisconclusãocaça niquel gratiscurso ao xilitol, obtidocaça niquel gratisplantas como a bétula.
Entre as propriedades atribuídas à substância, está acaça niquel gratisproteger os dentes contra a cárie. Mas o xilitol é, acimacaça niquel gratistudo, um adoçante natural, então a estudante logo apontou isso ao irmão.
"Testamos e vimos que tinha gostocaça niquel gratisaçúcar. Parecia quase o mesmo", lembra o fundador da Xilinat.
"Fizemos uma pequena pesquisa para saber por que, apesarcaça niquel gratister esses benefícios, (o xilitol) não se tornou popular globalmente, e descobrimos que era muito caro", recorda ele.
Foi na busca por uma forma mais econômicacaça niquel gratisproduzir xilitol que o jovem resolveu apostarcaça niquel gratisum substituto para a bétula: resíduos orgânicos.
Caça ao resíduo
A pesquisa passou por várias etapas. Na busca por fornecedorescaça niquel gratismatéria-prima, foram à Centralcaça niquel gratisAbastecimento da Cidade do México, o maior mercado atacadista e varejista da capital: "Fizemos uma misturacaça niquel gratisresíduoscaça niquel gratistudo o que eles nos deram: flores, frutas e folhas'.
Mas esse método tinha suas desvantagens, já que ele e seus colaboradores tinham que se conformar com o que havia.
"Por exemplo, lembro quecaça niquel gratisfevereiro e março tínhamos muitos resíduoscaça niquel gratiscascacaça niquel gratisfrutas cítricas, então pegamos cascascaça niquel gratislaranja, tangerina... Elas são muito ricascaça niquel gratisuma coisa chamada pectina, muito útil para fazer geleias. Mas com a fermentação, ela resultavacaça niquel gratisum caldo super viscoso que depois dava muito trabalho para purificar".
Os comerciantes também perceberam que seus rejeitos estavam sendo usados como matéria-prima, e passaram a cobrar mais por isso. Somou-se a isso faltacaça niquel gratissegurança na região do mercado: "Nas duas últimas vezescaça niquel gratisque fomos, pegaram nosso celular. Decidimos não ir mais".
A equipecaça niquel gratisLarragoiti acabou se voltando para pequenos agricultores, e chegou, assim, ao resíduo perfeito: o "olote", como os mexicanos chamam os restos do milho quando todos os grãos já foram removidos.
"Decidimos migrar para um produto que era muito mais homogêneo e abundantecaça niquel gratistodo o país, porque, sendo amantes da tortilla, o milho é o nosso produto número um", diz ele.
"Compramoscaça niquel gratiscamponeses que estão, na maioria,caça niquel gratisestadocaça niquel gratispobreza, infelizmente. E também evitamos que queimem (o material), o que acontece muito nas Américas. Da América Latina ao Canadá e Estados Unidos, os agricultores normalmente incineram seus resíduos, facilitando a limpeza - mas essa prática gera muitos poluentes."
Industrialização
O resultado dos esforçoscaça niquel gratisLarragoiti e uma equipe formada por Isabela Fernández,caça niquel gratisex-colega na universidade, e doiscaça niquel gratisseus professores, Lorena Pedraza e Héctor Toribio, é um xilitol que custa US$ 2,4 por quilo (cercacaça niquel gratisR$ 9,2), comparado aos US$ 6 (mais ou menos R$ 23) com origem na bétula.
"A ideia é baixá-lo para US$ 1 (R$ 3,9) por quilo para que o preço fique mais próximo ao do açúcar."
Para conseguir isso, ele espera industrializar a produção da Xilinat nos próximos dois anos com os maiscaça niquel gratisUS$ 300 mil (maiscaça niquel gratisR$ 1,1 milhão) obtidos no prêmio The Venture, concedido este ano pela marcacaça niquel gratisuísque Chivas Regal.
Hoje, a Xilinat emprega uma dezenacaça niquel gratispessoas, que fazem o produtocaça niquel gratismaneira artesanal.
Há apenas seis meses, eles começaram a vendê-lo no site da empresa, seu único canalcaça niquel gratisvendas. Eles receberam alguns pedidos da Colômbia e do sul dos EUA, mas como a capacidadecaça niquel gratisprodução no laboratório é pequena, por enquanto, eles preferem se concentrar no mercado mexicano.
E o que pensa do produto o seu pai?
"Meu pai sempre diz que tem muito orgulho e usa o produto diariamente. E a melhor mudança é que, como para ele o sabor é como o do açúcar, ele não sente mais a necessidadecaça niquel gratistrapacear na dieta."
O pai usa o xilitol no café e chá, e também nas frutas a cada café da manhã.
Mas, duas vezes por semana, ele se permite ter o "luxo"caça niquel gratiscomer duas sobremesas com açúcar.
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