A comovente históriamls 2024um transplante: 'Éramos duas jovens esperando para ver quem morria primeiro':mls 2024

"É claro que eu sempre soube que minha doadora era um ser humano, mas ler sobre ela como uma pessoa naquele pedaçomls 2024papel deixou tudo muito realmls 2024repente."

"Ficava arrepiada a cada linha. Tínhamos muitomls 2024comum."

"Éramos apenas duas mulheres jovensmls 2024diferentes unidadesmls 2024terapia intensiva, esperando para ver quem morreria primeiro", refletiu Alin.

Ela publicou um texto sobre a carta nas redes sociais, prometendo fazer "bom uso" do seu novo órgão e "agradecendo do fundo do... nosso coração".

Alin, que é da Filadélfia, é uma médica residente que trabalha com medicinamls 2024emergência e está se especializandomls 2024terapia intensiva.

"Antes disso, eu ligava para a organização responsável pelas doações depois que um paciente morria, como parte do meu trabalho. Agora, eu realmente entendo o poder que esse telefonema pode ter", afirma.

Alin já havia escrito para a famíliamls 2024seu doador, mas não tinha como saber se tinham lidomls 2024carta.

Nos EUA, as informações sobre um doador só são liberadas para o paciente que recebe o órgão se a família do doador solicitar ou concordar entrarmls 2024contato.

O processo variamls 2024todo o país, mas os centrosmls 2024transplante atuam como intermediários entre as famílias doadoras e os receptores.

A Rede Unida para Compartilhamentomls 2024Órgãos (Unos, na siglamls 2024inglês), que administra o sistemamls 2024doaçãomls 2024órgãos nos EUA, incentiva o anonimatomls 2024todos os casos.

Como não havia como entrarmls 2024contato com eles diretamente, ela decidiu publicar uma resposta endereçada à doadoramls 2024seu blog.

"Eu tinha muitas coisasmls 2024comum com você. Muito além do nosso tipomls 2024sangue", escreveu.

"Nós provavelmente teríamos sido boas amigas. Mas,mls 2024vez disso, nossos caminhos se cruzaram da maneira mais estranha. No último dia damls 2024vida, no primeiro dia da minha vida. No pior dia damls 2024vida, no melhor dia da minha vida."

Alin afirma que respeita o desejo da famíliamls 2024permanecer anônima, e tem tomado cuidado para não revelar o conteúdo da carta.

No entanto, ela admite esperar que a família da doadora vejamls 2024resposta e tenha uma ideia da gratidão que sente.

A postagem levou uma sériemls 2024pessoas a refletir sobre a conexão entre doadores e receptoresmls 2024órgãos.

Alguns pacientes que receberam transplantes disseram que estavam "com um poucomls 2024inveja"mls 2024Alin por ela ter contato com a famíliamls 2024sua doadora.

Lynette Hazzard,mls 2024Nevada, sabe como é estar do lado da família do doador.

Seu filho, Justen, morreu quando tinha 20 anos.

Ele estava doente há vários anos e conversou com a família sobre o desejomls 2024ser doadormls 2024órgãos.

O coração, o pulmão e os rinsmls 2024Justen foram doados para quatro pessoas apósmls 2024morte.

Lynette escreveu para cada paciente que recebeu um órgão do seu filho.

"Demorei meses para ser capazmls 2024escrever uma carta porque não conseguia encontrar as palavras", explicou Lynette. "Era difícil expressar quem nosso filho eramls 2024uma pequena carta."

"Eu queria ter certeza que eles soubessem o jovem amoroso, gentil e forte que ele era. Queria ter certeza que eles soubessem que ele gostava tantomls 2024ajudar os outros, que escolheu ajudar mesmo depoismls 2024sua morte."

Para Lynette, saber que seu filho ajudou outras pessoas mantémmls 2024memória viva.

"Sinto que ele ainda está vivo, vivendo através dos outros. Espero que cada beneficiário dê valor a cada momentomls 2024sua vida."

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