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Elas poderiam resistirslot virtualMarte e viver por 32 mil anos: conheça as plantas mais fortes do mundo:slot virtual
slot virtual Algumas plantas são tão resistentes que poderiam sobreviver com quase nenhum oxigênio ou nas temperaturas mais extremas.
Essa proeza atraiu cientistas dispostos a explorar como a mudança climática afetará nossa capacidadeslot virtualcultivar alimentos e como as plantações podem se adaptar a novas condições.
Mas o que faz uma planta ter mais chanceslot virtualsobreviver do que outra?
James Wong, botânico e apresentador da BBC, embarcouslot virtualuma jornada para encontrar a resposta. Neste processo, ele descobriu fatos estranhos e surpreendentes sobre algumas das plantas mais resistentes do nosso planeta.
1 - Clonagem é o segredo para longevidade
Acredita-se que a árvore individual viva mais antiga seja um pinheiro bristlecone no leste da Califórnia, identificada com 5.062 anosslot virtual2012.
Mas, para alcançar uma longevidade ainda maior, algumas árvores têm um truque na manga: a clonagem.
Sim, eles se clonam e vivem no que chamamosslot virtualcolônias clonais: árvores geneticamente idênticas que estão conectadas pelo mesmo sistemaslot virtualraízes.
Essas colônias clonais podem sobreviver por milharesslot virtualanos - estima-se que a colônia Pando no Estado americanoslot virtualUtah tenha 80 mil anos, enquanto o carvalho Jurupa, na Califórnia, tenha por voltaslot virtual13 mil anos.
2 - 'Pedras vivas' poderiam criar lavouras mais eficientes
Os lithops também são conhecidos como "pedras vivas" - basta olhar para um para entender o motivo: se parecem mais com pedras do que com uma criatura viva.
Mas esses incríveis organismos nativos do sul da África são, na verdade, plantas disfarçadas... e podem ser o segredo para lavouras mais eficientes.
Estas plantas são capazesslot virtualsobreviverslot virtualcondições extremas no deserto eslot virtualterrenos rochosos, usando a camuflagem para evitar que sejam devoradas.
Embora cresçam principalmente no subsolo, os lithops têm uma camada superior translúcida para permitir a entrada da luz solar, que depois transformamslot virtualenergia.
Os pesquisadores esperam que compreender a capacidade dos lithopsslot virtualaproveitar tanto a luz brilhante acima do solo quanto a pouca luz abaixo dele pode nos ajudar a desenvolver plantações mais eficientes no futuro.
3 - A mudança climática poderia substituir café por cacau
Os aumentos na temperatura ameaçam matar os grãosslot virtualcafé mais comuns, mas um fruto mais resistente está pronto para substituí-lo: o cacau.
Os cientistas documentaram como a variedadeslot virtualcafé arábica sofreslot virtualclimas mais quentes e se torna mais suscetível à ferrugem - doença que vem dizimando os cafezais na América Central nos últimos anos.
À medida que as temperaturas aumentam, as plantações mais rasteiras estão encontrando dificuldades para produzir caféslot virtualqualidade, ameaçando a subsistênciaslot virtualmilharesslot virtualpessoas.
Assim, agricultores na Nicarágua, Honduras e El Salvador já estão passando a cultivar cacau - uma cultura resistente que prosperaslot virtualclimas quentes.
Não se surpreenda, portanto, se o seu café matinal for substituído por uma doseslot virtualchocolate quente dentroslot virtualalguns anos.
4 - Algumas árvores proliferam com incêndio florestal
Os eucaliptos não são apenas resistentes - podem ser perigosos também.
Eles pertencem a um tiposlot virtualplanta chamada pirófitos - que se adaptaram para tolerar o fogo e, às vezes, até precisam dele para se propagar e sobreviver.
Elas produzem óleo e resinas inflamáveis , alémslot virtualsoltar folhas e cascas secas que podem pegar fogo facilmente causando incêndios florestais devastadores.
Quando o fogo começa, árvores como o eucalipto ou certos pinheiros proliferam.
O calor ativa suas vagensslot virtualsementes e, enquanto outras plantas lutam para se regenerar, seus brotos crescem no solo carbonizado.
Além disso, a queima da maioria das árvores grandes significa que esses brotos podem se beneficiar da luz solar extra agora disponível no solo da floresta.
5 - Plantas podem se adaptar a acidentes nucleares
A radiação perturba as células vivas e danifica o DNA, então, você pode pensar que seria impossível para as plantas sobreviverem após um acidente nuclear.
Mas os cientistas que investigaram os efeitos do desastreslot virtualChernobylslot virtual1986 descobriram que nem sempre é o caso.
Ao realizar experimentos com linhaça e soja, eles constataram que as plantas foram capazesslot virtualadaptarslot virtualbiologia para prosperar no ambiente contaminado.
Os pesquisadores acreditam que essa capacidadeslot virtualreceber radiação nuclear pode ter se desenvolvido milhõesslot virtualanos atrás, quando o planeta tinha níveis naturaisslot virtualradiação muito mais altos.
6 - Sementes podem sobreviver por 32 mil anos
Pesquisadores russos "reviveram" uma planta extinta há muito tempo, usando sementes enterradas por um esquilo há 32 mil anos, durante a Era do Gelo.
As sementes da espécie Silene stenophylla, planta com flor que se adapta bem a climas frios, foram encontradas na margem congeladaslot virtualum rio na Sibéria.
Os cientistas coletaram tecido das sementes e usaram para germinar novas plantas, que depois se reproduziram por conta própria.
Especialistas esperam que esta seja a primeiraslot virtualmuitas espéciesslot virtualplantas extintas a serem "ressuscitadas" a partirslot virtualrestos armazenados no permafrost (superfície que permanece congelada nas regiões polares).
7 - Outros organismos poderiam prosperarslot virtualMarte
Este último item não é exatamente sobre plantas, mas sobre organismos elementares que podem abrir caminho para a existência das plantas: líquens e cianobactérias.
Há milharesslot virtualespéciesslot virtuallíquens identificadasslot virtualtodo o planeta - possivelmente cercaslot virtual17 mil. Alguns podem parecer musgo, outros chegam a ser confundidos com uma formaslot virtualplanta muito primitiva - mas não são nada disso.
Os líquens são formados, na verdade, por dois organismos - um fungo e uma alga -, que convivemslot virtualsimbiose (uma espécieslot virtualparceria próxima) para criar uma nova formaslot virtualvida.
As cianobactérias são ainda mais básicas, mas não menos fascinantes, e consistemslot virtualum tiposlot virtualbactéria que obtémslot virtualenergia por meio da fotossíntese - processo químicoslot virtualtransformar a luzslot virtualalimento - exatamente como as plantas.
Uma equipeslot virtualcientistas na Alemanha acredita que os líquens e as cianobactérias são resistentes o suficiente para sobreviverslot virtualMarte.
Eles recriaram as condições do "planeta vermelho" - incluindo a radiação solar escaldante, temperaturas flutuantes, secura extrema e baixa atmosférica - para testar se esses organismos conseguiriam permanecer vivos.
O resultado? Estas formasslot virtualvida não só sobreviveram, como prosperaram: continuaram crescendo e fazendo fotossíntese.
Este texto foi adaptado do programaslot virtualrádio da BBC Costing the Earth.
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