Reconhecimento facial: o programa que pode ajudar a combater o tráficobet x2chimpanzés:bet x2
Como o projeto começou?
A ambientalista americana Alexandra Russo teve a ideia enquanto investigava na internet o tráficobet x2primatas e analisava postagens no Instagram e no Facebookbet x2buscabet x2chimpanzés à venda.
"Gastávamos cada vez mais tempo pesquisando nas profundezas da internet, um trabalho que não tem fim. Você não sabe onde procurar, sai clicando por aí sem rumo até encontrar coisas suspeitas", explica Russo.
"Pensei que deveria haver uma maneira mais eficientebet x2fazer isso, algum tipobet x2software que pudesse encontrar automaticamente carasbet x2primatasbet x2buscas online".
Russo entroubet x2contato com o Conservation X Labs, uma organização sem fins lucrativos, e o especialistabet x2visão computacional Colin McCormick. O resultado foi o programa ChimpFace.
Como funciona a tecnologiabet x2reconhecimento facial?
Primeiro, o software detecta que a imagem mostra um chimpanzé e depois identifica qual é o animal.
O algoritmo está sendo treinado com basebet x2um bancobet x2dadosbet x23 mil imagensbet x2macacos.
"Treinamos o algoritmo para reconhecer um chimpanzé usando até 30 fotosbet x2um animal, adaptando-o à estrutura facial do chimpanzé", explica McCormick.
Para isso, é importante obter imagensbet x2cada indivíduobet x2que há variaçõesbet x2posições, expressões faciais e iluminação.
Nove organizações dedicadas à preservação contribuíram com fotos, tantobet x2chimpanzés que vivembet x2santuários quantobet x2chimpanzés selvagens.
O fatobet x2as caras dos chimpanzés serem muito parecidas com rostos humanos cria um desafio técnico, explica McCormick.
Os chimpanzés compartilham cercabet x298%bet x2seus genes com humanos, o que significa que "os algoritmos têmbet x2ser realmente bonsbet x2distinguir rostos humanos das carasbet x2chimpanzés", diz o especialista.
O que dizem os ambientalistas?
"Armadilhas equipadas com uma câmera inteligente e um algoritmobet x2reconhecimento facial podem ser uma ferramenta poderosa nas mãosbet x2pesquisadores e ambientalistas na África", diz Lilian Pintea, do Instituto Jane Goodall, que contribuiu para o bancobet x2imagens.
Esse tipobet x2tecnologia pode ajudar a rastrear redes criminosas que atuambet x2grande escala e agilizar resgates, avalia Jenny Desmond, cofundadora da Liberia Chimpanzee Rescue and Protection.
"Em fronteiras, por exemplo, se você tiver um aplicativo no telefone, poderá procurar rapidamente o chimpanzé e identificar rotasbet x2tráfico", diz Desmond.
"Todos os dias recebo uma imagembet x2chimpanzé postada na China ou na Europa, mas não havia como rastrear o animal efetivamente até agora."
Russo diz que um dos objetivos é integrar a ferramenta ao trabalhobet x2organizaçõesbet x2resgatebet x2animais e, assim, entender como funcionam estas redesbet x2tráfico, alémbet x2fornecer uma plataforma simplificada para autoridades locais e internacionais.
A expectativa é que, no futuro, a tecnologia permita rastrear a movimentaçãobet x2chimpanzésbet x2tempo real por meio da internet.
"Estamos buscando parcerias com redes sociais para que incorporem o ChimpFacebet x2seus sistemasbet x2monitoramentobet x2crimes e possamos ter um grande impacto sobre o tráficobet x2vida selvagem", diz Russo.
"A tecnologia é nossa inimiga, na medidabet x2que facilitou que os chimpanzés fossem traficados, mas também é nossa aliada na luta contra esse crime", diz Desmond.
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