Gravidez e poluição: exposição a ar poluído gera maior riscobetway czaborto espontâneo, diz estudo:betway cz

betway cz Mulheres grávidas expostas a altos níveisbetway czpoluição do ar - mesmo que por um curto tempo - têm uma chance bem maiorbetway czsofrer aborto espontâneo do que quem respira ar puro, segundo um estudo da Universidadebetway czUtah, nos Estados Unidos, publicado no mês passado na revista científica Fertility and Sterility (Fertilidade e Esterilidade,betway cztradução livre).

Os resultados mostram que altos níveisbetway czum poluente chamado dióxidobetway cznitrogênio (NO²) aumentambetway cz16% o riscobetway czaborto espontâneo. Produzido pela queimabetway czcombustíveis fósseis, o NO² é um gás bastante presentebetway czdiversos lugares poluídos no mundo.

No Brasil, a contaminação por NO² atinge diversos centros urbanos - São Paulo, Riobetway czJaneiro, Porto Alegre, Salvador -, segundo a Plataformabetway czQualidade do Ar do Institutobetway czEnergia e Meio Ambiente.

Estudos anteriores já haviam analisado o riscobetway czabortobetway czcasosbetway czque a exposição à poluição é prolongada. Mas essa é a primeira vez que um estudo é publicado com análisebetway czexposição por um curto período.

"Notei um padrão aparente entre a perda da gravidez e a qualidade do ar e resolvi investigar a fundo", disse Matthew Fuller, um dos autores do estudo, ao divulgá-lobetway czdezembro.

Na verdade, diz Fuller, respirar um ar muito poluído por um curto tempo no primeiro trimestre da gravidez gera o mesmo perigobetway czperda do bebê do que fumar tabaco.

A pesquisa foi uma análisebetway czcasosbetway czaborto entre 2007 e 2015 e envolveu 1.300 mulheres do Estado americanobetway czUtah. Os pesquisadores analisaram o riscobetway czabortobetway czum períodobetway cztrês a sete dias depoisbetway czpicosbetway czconcentraçãobetway czpoluentes do ar na região.

Mas, segundo os autores dos estudos, os resultados podem valer para outros locais.

"Os problemas que vivemos por aqui não são exclusivos. Conforme a população aumentar, a poluição atmosférica vai se tornar um problema maior tanto nos Estados Unidos quanto nos paísesbetway czdesenvolvimento", disse Fuller.

A pesquisa foi feitabetway czmaneira que as mesmas mulheres foram analisadasbetway czdiferentes momentos (um tipobetway czestudo conhecido como cross-over), assim foi possível excluir outros fatores relativos ao riscobetway czperda do bebê, como idade da mãe, por exemplo.

Como analisou casos retrospectivos, o levantamento não foi capazbetway czanalisar a idade do feto no momento do aborto, portanto não conseguiu apontarbetway czque momento o feto fica mais vulnerável à poluição.

A pesquisadora Claire Leiser, que coordenou o estudo, reconhece que os resultados são um retrato restrito do problema e afirma que a questão precisa ser analisada mais a fundo.