Globobet dos brasileirosOuro 2019: a transformação do ator Rami Malek para viver Freddie Mercurybet dos brasileirosBohemian Rhapsody:bet dos brasileiros

"Quando as pessoas no set me ouviam dizer 'awlright', isso queria dizer 'mexam-se, vamos nessa!'", conta Malek.

Mas o retrato que o ator americano fez da estrela do Queen é muito mais que uma imitação.

O mundobet dos brasileirosMercury

Malek dominou os trejeitos e a postura característicabet dos brasileirosMercury nos palcos.

Tanto é que, ao assistir à recriação, no filme, do show do Queen no concerto Live Aid,bet dos brasileiros1985, é fácil esquecer que não se está vendo a apresentação real.

A interpretação também levoubet dos brasileirosconta a psiquê do cantor, para revelar uma alma vulnerável e ansiosa,bet dos brasileirosalguém que renega seu nomebet dos brasileirosnascimento, Farrokh Bulsara, e cujo alter-ego só desperta na frente dos holofotes.

"Há algobet dos brasileirosmuito agitado nele", diz Malek.

"Tem um lado passional, que anseia sentir-se partebet dos brasileirosuma comunidade, encontrar amor, companheirismo… masbet dos brasileirosalguma maneira há uma sensaçãobet dos brasileirosdistância."

Foi difícil descobrir o verdadeiro Mercury. Sabe-se que ele era irritável nas entrevistas à imprensa, que encarava como uma tarefa e nas quais descrevia a si mesmo como um "dândi" e uma "prostituta musical", ao invésbet dos brasileirosfalar sobre coisas íntimas.

Mercury teve uma morte prematura,bet dos brasileiros1991, provocada por uma pneumonia relacionada à Aids. E não deixou nenhuma autobiografia que revele detalhesbet dos brasileirosseus pensamentos mais íntimos.

"Segui buscando caminhos para chegar ao homem, e então me dei contabet dos brasileirosque ele nos deixou um diário: todas as suas músicas", disse Malek.

Duas das músicas mais reveladoras são Lily of the Valley e You Take My Breath Away, ambas mais tranquilas e contemplativas que a confiança a provabet dos brasileirosbalasbet dos brasileirosDon't Stop Me Now ou Another One Bites the Dust.

"Acreditebet dos brasileirosmim, eu insisti para que estas canções estivessem no filme, porque me deram muita informação sobre Freddie", diz o ator. "Mas ninguém canta estas duas no karaokê", diz ele.

O filme é acusadobet dos brasileirosesconder o "Freddie Mercury da vida real" e tratar apenasbet dos brasileirosseus excessos: o sexo, as drogas, as festas com camareiros pelados e anões levando bandejasbet dos brasileiroscocaína na cabeça.

Outros temiam que a históriabet dos brasileirosFreddie fosse "heterossexualizada". Mas, apesarbet dos brasileiroso filme mostrarbet dos brasileirosrelação combet dos brasileirosparceirabet dos brasileirosfato, Mary Austin, a bissexualidade escondidabet dos brasileirosMercury é uma parte essencial do roteiro.

"Não é um documentário", sublinha Malek, "E nós tomamos licenças com a cronologia (dos fatos históricos) porque tínhamos duas horas para contar a história", diz.

"Em alguns momentos foi bem complicado. Tivemosbet dos brasileirosnos perguntar: 'vamos mostrá-lo quando criança,bet dos brasileirosZanzibar (na costa africana)?', 'vamos mostrá-lo no internatobet dos brasileirosSt. Peter (na Índia)?'. Essas coisas chegaram a ser filmadas, mas nos demos contabet dos brasileirosque tínhamos tempo limitado", diz.

"Foi assim que chegamos a escolher este período (mostrado no filme), que vai do começo dos anos 1970 até 1985. A ideia era celebrar este ser humano", diz Malek.

O compromissobet dos brasileirosMalek

Era impossível duvidar do comprometimentobet dos brasileirosMalek com o papel.

Ele passou por um testebet dos brasileirosseis horas, muito antes que o filme tivesse sequer conseguido financiamento para ser feito; e passou horas estudando vídeos do Queen gravados por fãs da banda para adquirir os maneirismosbet dos brasileirosMercury ebet dos brasileirosformabet dos brasileirosse movimentar no palco.

Durante o desenvolvimento do filme, Malek voltava a Londres para fazer aulasbet dos brasileiroscanto e piano; treinou também com um professorbet dos brasileirosidiomas e com a coreógrafa Polly Bennet, que sugeriu ao ator estudar as pessoas que inspiraram Mercury: Jimi Hendrix, David Bowie e, principalmente, Liza Minellibet dos brasileiros"Cabaret".

Malek também tevebet dos brasileirosganhar uma nova dentição.

Como explica o filme, Mercury nasceu com quatro incisivos extras, que empurravam seus dentes superiores e faziam com que eles se projetassem para fora - mas também, segundo o cantor, davam uma ressonância extra àbet dos brasileirosvoz.

O ator pediu que lhe fizessem os dentes falsos meses antesbet dos brasileirosrodar o filme. Ele usava o acessório nos momentos entre as gravações da sériebet dos brasileirosTV Mr. Robot, na qual também estava atuando. O objetivo era ter certezabet dos brasileirosquebet dos brasileirosfala com os dentes seria natural na gravaçãobet dos brasileirosBohemian Rhapsody.

Problemasbet dos brasileirosprodução

Todo esse trabalho duro valeu a pena. As primeiras críticas estavam divididas sobre a qualidade do filme (Kyle Buchanan, do New York Times, chamou o filmebet dos brasileiros"uma versão glorificadabet dos brasileirosum verbete da Wikipedia"), mas todos estavambet dos brasileirosacordo sobre a excepcional atuaçãobet dos brasileirosMalek.

"Se a ideia era plantar firmemente Rami Malek entre os grandes candidatos ao Oscarbet dos brasileirosmelhor ator", escreveu Pete Hammond, da revista Deadline, "a missão foi cumprida".

E isto é notável diante dos problemas enfrentados na produção do filme.

Quando Malek entrou para o projeto, três atores principais já tinham abandonado a tarefa; vários roteiros tinham sido rejeitados e dois diretoresbet dos brasileirosalto nível também já tinham deixado o barco.

Depois, faltando apenas 16 dias para o fim das gravações, o diretor Bryan Singer foi demitido por seu comportamento errático, depoisbet dos brasileirosnão aparecer no estúdio.

Coube ao diretor Dexter Fletcher completar o projeto, entre rumores quebet dos brasileirosSinger e Malek tinham tido atritos.

O ator admitiu que teve "diferenças criativas" no set, mas considera que a trocabet dos brasileirosdiretor foi um contratempo menor.

A explicação padrão que Malek dá (presumivelmente, aprovada pelo estúdio), repetidabet dos brasileirosvárias entrevistas, é abet dos brasileirosque ele estava acostumado a ter múltiplos diretores nas gravaçõesbet dos brasileirosMr. Robot, e que por isso não teve qualquer problema com a trocabet dos brasileirosdiretorbet dos brasileirosBohemian Rhapsody.

"Não é novidade para mim", disse ele ao site especializado Collider. "Não é problema nenhum ter uma nova voz, especialmente no tiro final, quando todo mundo já está cansado", disse.

Mas, se as notícias anteriores sobre o filme se focavam nos problemasbet dos brasileirosprodução, depois que o primeiro trailer foi divulgado, todos só falavam sobre a grandiosa transformaçãobet dos brasileirosMalek.

Pergunto a Malek que partebet dos brasileirosFreddie Mercury ele não conseguiu abandonar quando as câmeras pararambet dos brasileirosrodar.

"Creio que o espírito dele", diz Malek. "Essa recusabet dos brasileirosser estereotipado,bet dos brasileirosajustar-se à norma", diz.

"É um revolucionário, creio, porque me parece que ele nunca permitiu ser marginalizado ou segregado numa categoriabet dos brasileirosparticular", acrescenta o ator.

"Fundamentalmente, ele fez aquilo que, como sociedade, todos aspiramos a fazer: não ser etiquetados, ser o mais autênticos o possível sem que alguém nos consiga colocar numa determinada caixa", diz ele.

"Foi repreendido por isto naquela época, mas veja agora e você se dará contabet dos brasileirosque ele foi um pioneiro. Estava dizendo: 'Vou ser eu mesmo, e se você não gosta, que se dane!'."

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