Autoridades 'convidam' preso a participar da criaçãocomo apostar nafilho geradocomo apostar naestupro e revoltam vítima:como apostar na

Arshid Hussain

Crédito, South Yorkshire Police

Legenda da foto, Arshid Hussain foi condenado a 35 anoscomo apostar naprisãocomo apostar na2016 pelo estuprocomo apostar nadiversas menores

como apostar na Durante anos, a britânica Sammy Woodhouse tentou esquecer uma página obscuracomo apostar naseu passado: foi estuprada quando era menorcomo apostar naidade e ficou grávida.

Ela teve o filho e tentou reconstruir a vida.

Mas tudo mudou recentemente, quando soube que o conselho do distrito metropolitanocomo apostar naRotherham contatou o homem que a estuprou para oferecer a ele "um papel" no cuidado e atenção do filho, hoje adolescente. "Eu fiquei chocada e me senti ofendida", disse Sammy ao programa Victoria Derbyshire, da BBC.

Após a repercussão, a entidade afirmou que investigaria os fatos e que não tinha a intençãocomo apostar naprejudicar o filho ou a mãe.

De acordo com o Reality Check da BBC, especializadocomo apostar nachecagemcomo apostar nadados, as normas jurídicas na Inglaterra e no Paíscomo apostar naGales estabelecem que todos os pais, independentementecomo apostar naquem sejam, devem receber notificação sobre os procedimentoscomo apostar nacuidado dos filhos. Não há distinção nem para condenados por crimes, como um estuprador, por exemplo.

"A questão aqui é a lei que, tal como está, permite que estupradores e outros criminosos participem nos cuidados ecomo apostar naoutros aspectos da vida da criança", diz a procuradora Denise Lester, ex-presidente do subcomitêcomo apostar nadireito das crianças da Sociedade do Direito,como apostar nareferência ao Public Law Children Act, que prevê as situaçõescomo apostar naque o Estado pode intervir no âmbito familiar.

Em um vídeo postado no Twitter, Woodhouse, que hoje tem 33 anos, pede ao governo britânico que "mude a lei para garantir que os estupradores não tenham acesso a crianças concebidas através do crime que cometeram".

Sammy Woodhouse

Crédito, Twitter

Legenda da foto, 'E quanto aos meus direitos humanos?' diz Woodhouse, após saber que conselho quis aproximar o filho do homem que a estuprou

Ela descreveu Arshid Hussain, que foi condenadocomo apostar na2016 a 35 anos prisão, junto com os dois irmãos, pelo abuso sexualcomo apostar namaiscomo apostar na50 garotas, como "um perigo para ela e para crianças".

Segundo o jornal The Times, o conselho contatou o estuprador depois que ele foi incluído como "parte demandada"como apostar nauma ação judicial que envolvia o filho ajuizadacomo apostar nauma varacomo apostar nafamília local.

No processo, o Conselhocomo apostar naRoterham, com o apoiocomo apostar naWoodhouse, pedia permissão para dividir com a mãe parte das responsabilidades sobre o rapaz, que, ainda segundo a publicação, passava por dificuldades e tinha "necessidades complexas".

A entidade prometera mantê-lo informado sobre os procedimentos futuros para permitir que ele conhecesse e se comunicasse com o filho.

Estupro

Woodhouse tinha 14 anos quando foi abusada por Arshid Hussain.

A jovem manteve seu anonimato durante anos e achava que, após o julgamentocomo apostar naHussain, hoje com 43 anos, poderia seguircomo apostar nafrente comcomo apostar navida e que nunca mais ouviria falar dele.

Agora, depois do que aconteceu, decidiu contarcomo apostar nahistória para evitar que casos semelhantes se repitam no Reino Unido e pedir uma mudança nas leis.

"Estamos sendo constantemente revitimizadas. Como vítimacomo apostar naestupro, sempre me dizem: 'Bem, na verdade ele tem seus direitos humanos'. E quanto aos meus direitos humanos? O que acontece com os direitos humanoscomo apostar naoutras pessoas? E os nossos filhos, e o nosso direitocomo apostar namantê-los seguros?", diz ela no vídeo.

O que dizem as autoridades

"Devemos deixar claro quecomo apostar nanenhum momento a intenção do conselho foi colocar qualquer criançacomo apostar narisco ou permitir que qualquer envolvido com exploração sexual infantil condenado cuidecomo apostar naqualquer criança", afirma o Conselhocomo apostar naRotherhamcomo apostar nacomunicado.

Também por meiocomo apostar nanota, o Ministério da Justiça declarou que, apesar do que a lei estabelece, as autoridades locais podem pedir aos tribunais que solicitem permissão para não notificar os pais que eventualmente sejam desprovidoscomo apostar naautoridade parental sobre os procedimentoscomo apostar nacuidado aos filhos.

A pasta também indicou que os tribunais devem considerar o dano potencial à criança e à mãe ao tomar essa decisão.

Criança sentada no meio da rua

Crédito, Thinkstock

Legenda da foto, Woodhouse teme que outras pessoas vítimascomo apostar naestupro possam passar por situações parecidas

De acordo com informações levantadas pela equipe do Reality Check da BBC, a lei não implica que os estupradores tenham automaticamente direitocomo apostar naparticipar da vida dos filhos.

Qualquer pedidocomo apostar naacesso deve avaliar o risco e o bem-estar da criança antescomo apostar napermitir o contato.

Em geral, o pedido é negado nos casoscomo apostar naque a criança não tem relação com o pai, como no casocomo apostar naum estupro, ou quando há risco para a criança, por exemplo,como apostar nacasoscomo apostar naextrema violência doméstica.

O Ministério da Justiça acrescentou que o "incidente" envolvendo Woodhouse "é obviamente bastante lamentável e que os departamentos relacionados, bem como a autoridade local, trabalharão com urgência para entender e fazer face às falhas identificadas no caso."

Rayita

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