O brasileiro que perdeu a casabet365 apostas downloadenchente no Japão e há dois meses dormebet365 apostas downloaduma escola:bet365 apostas download
A paranaense Fabrícia Matsuda também passou por um susto com dezenasbet365 apostas downloadoutros brasileiros na cidadebet365 apostas downloadJoso (provínciabet365 apostas downloadIbaraki). Alguns ficaram ilhados e foram socorridosbet365 apostas downloadhelicóptero. Ela não ficou ilhada, mas como muitos conterrâneos, viu a casa ser parcialmente destruída por um temporalbet365 apostas downloadsetembrobet365 apostas download2013.
Embora estivesse monitorando as fortes chuvas, não passava pela cabeçabet365 apostas downloadFabrícia que o rio próximo àbet365 apostas downloadcasa pudesse encher e a água destruir a cidade. Isso aconteceu quando a barragem cedeu e uma áreabet365 apostas download37 kilômetros quadradosbet365 apostas downloadJoso foi inundada, danificando 6.500 casas.
"Já passamos pelo assustador terremotobet365 apostas download2011 e o tsunami. Mas ver pela tevê, ebet365 apostas downloadlonge, era uma coisa. Pessoas tendo que sairbet365 apostas downloadsuas casas desesperadas fugindo da água - você nunca imagina que isso possa acontecer com você", diz.
A água deixou marcas até a alturabet365 apostas download1,4 metro nas paredes, destruindo tudo o que havia no primeiro andar, inclusive o que a família pretendia levar na viagem ao Brasil marcada dali a um mês.
A famíliabet365 apostas downloadFabrícia e outros três parentes tiveram que buscar abrigo. Eles se juntaram a um grupobet365 apostas downloadbrasileiros no estacionamento próximo a uma casabet365 apostas downloadbanho, pensando que teriam lugar para se banhar, poderiam dormir no carro e voltar à casa no dia seguinte. Porém, passaram mais tempo desabrigados do que o previsto. Foi um fimbet365 apostas downloadsemanabet365 apostas downloadum abrigo, e 24 diasbet365 apostas downloadoutro na cidadebet365 apostas downloadTsukuba (provínciabet365 apostas downloadIbaraki). "Eu me surpreendi com a organização no local e a solidariedade das pessoasbet365 apostas downloadvolta."
Recebiam três refeições por dia, banho quente e calor humano. A preocupaçãobet365 apostas downloadFabrícia era com as crianças que, na época, estavam com 1 e 5 anos. "Para tranquilizá-las, eu falava que iríamos voltar logo para a casa. Só que conforme o tempo passava, a menina começou a cobrar mais."
Com Maurício, acontece algo semelhante hoje. Mas é a esposa quem mais o pressiona para sair logo do abrigo temporário. "No começo tinha mais gente, até amiguinhas das minhas filhas. Só que agora somos poucos e quase todos idosos", diz.
Ele está há 22 anos no Japão, sendo que ficou 15 na região central do país,bet365 apostas downloadSaitama, até sentir os efeitos do terremoto e tsunamibet365 apostas download2011. "Não perdemos nada, mas achei que lá era muito perigoso, por isso resolvemos nos mudar para Kurashiki, cidade da provínciabet365 apostas downloadOkayama sem históricobet365 apostas downloadgrandes tragédias."
O brasileiro até comprou um sobrado, assumindo financiamentobet365 apostas download35 anos. Porém, no segundo ano no imóvel, a chuva recorde e histórica provocou enchentes, deixando quase todo o distritobet365 apostas downloadMabi tomado pelas águas.
No Brasil, Maurício morou perto do Parque Edu Chaves, zona nortebet365 apostas downloadSão Paulo, onde acumulou vários prejuízos com enchentes. "A diferença é que aqui no Japão recebo assistência para recomeçar a vida pós-tragédia", diz.
Ele espera pegar logo as chavesbet365 apostas downloadum apartamento da prefeitura para levar a família enquanto decide o que fazer com o sobrado que é quase seu. "O estrago foi grande. Mas só para a reforma, uma empresa quer cobrar muito mais do que pago pela construção. Assim não dá", reclama.
Barreiras
Até o ano fiscalbet365 apostas download2020, o governo central quer concluir 30 mil moradias públicas para as vítimas do triplo acidente ocorrido no Leste do Japão, porém, já prevê atraso no cronogramabet365 apostas downloadentrega das obras, principalmente na provínciabet365 apostas downloadFukushima. Até o último dia 11, quando a tragédia completou sete anos e meio, 29.124 casas públicas (96,5% do total) destinadas a essas pessoas estavam finalizadas.
São vários desafios para a reconstrução da área devastada. Sete cidades e vilarejos localizados no entorno da acidentada usina nuclearbet365 apostas downloadFukushima apresentam nívelbet365 apostas downloadradiação que dificulta o retornobet365 apostas downloadantigos moradores. O desconforto e o medobet365 apostas downloadcontaminação ainda são grandes, e nem todos estão dispostos a recomeçar a vida na área engolida pelo tsunami.
A situação não é diferentebet365 apostas downloadoutras regiões. Na provínciabet365 apostas downloadKumamoto (sul do Japão), 28 mil pessoas que deixaram suas casas atingidas pelo terremotobet365 apostas downloadabrilbet365 apostas download2016 continuambet365 apostas downloadmoradias provisórias. Em janeiro deste ano, o governo local iniciou a construçãobet365 apostas download1.734 habitações que só poderão ser entreguesbet365 apostas download2020. Até lá, os desabrigados estarãobet365 apostas downloadcasasbet365 apostas downloadparentes ou moradias improvisadas.
Quem morabet365 apostas downloadum país insular sabe que não tem muitas opçõesbet365 apostas downloadfuga. Com o tempo, aprende-se a conviver com todo tipobet365 apostas downloadintempéries. "Escolhi o Japão para educar meus filhos. Vou reformar a casa e tentar voltar à vidabet365 apostas downloadantes", diz Maurício, que ainda quer comemorar o aniversário atrasado.
