As polêmicas acusaçõesblaze pro apostasex-participanteblaze pro apostas'O Aprendiz' que trabalhou ao ladoblaze pro apostasTrump na Casa Branca:blaze pro apostas

Imagem mostra Omarosa Manigault Newman com Donald Trump ao fundo. Ela afirma,blaze pro apostaslivro, que presidente dos EUA é racista, sexista, intolerante e e que estáblaze pro apostasdeclínio mental.

Crédito, ERIK S. LESSER / European Photopress Agency

Legenda da foto, Omarosa Manigault Newman era a funcionária negra com cargo mais alto e um dos maiores salários da Casa Branca

Em seu livroblaze pro apostasmemórias Unhinged: An Insider's Account of the Trump White House ("Desequilibrado: Um Relato dos Bastidores da Casa Brancablaze pro apostasTrump",blaze pro apostastradução livre), Newman acusa o ex-chefe e ex-mentorblaze pro apostaster usado diversas vezes nas gravações do reality show o termo pejorativo "nigger" (considerado tabu nos Estados Unidos) para se referir a negros e menciona a existênciablaze pro apostasuma gravação que comprova a alegação.

"O uso da palavra que começa com N não era apenas o jeito que ele fala, mas, o que é mais perturbador, era como ele pensava sobre mim e outros negros", escreve ela.

Omarosa Manigault Newmanblaze pro apostasestúdioblaze pro apostasTV onde lançou seu livro esta semana. Ela afirma, na publicação, que o presidente dos EUA, Donald Trump, é racista, sexista, intolerante e e que estáblaze pro apostasdeclínio mental.

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Newman, no lançamento do livroblaze pro apostasum programablaze pro apostasTV: Nos últimos dias, trechos ganharam manchetes nos EUA, mas foram vistos com desconfiança

Rumores

Rumores sobre a existênciablaze pro apostasuma fitablaze pro apostasque Trump usa o termo pejorativo durante gravaçõesblaze pro apostasO Aprendiz são antigos e já foram noticiados diversas vezes, mas tal gravação nunca apareceu.

Alguns ataques do presidente contra personalidades e políticos negros nas redes sociais, como a deputada Maxine Waters, descrita por ele como "QI baixo", costumam gerar alegaçõesblaze pro apostasracismo por parteblaze pro apostasseus críticos. Trump também é lembrado por seu papelblaze pro apostasdestaque entre os que espalharam a teoria da conspiraçãoblaze pro apostasque o então presidente Barack Obama havia nascido no Quênia (o que o tornaria inelegível).

Mas Newman não oferece provas parablaze pro apostasacusação e cita apenas fontes não identificadas. Nos últimos dias, quando trechos do livro ganharam manchetes nos Estado Unidos, muitos apontaram para contradições no relato, entre elas o fatoblaze pro apostasque,blaze pro apostasentrevista à NPR (Rádio Pública Nacional), ela afirma ter ouvido a gravação, mas no livro ela apenas cita fontes que teriam descrito o conteúdo da fita.

Em uma sérieblaze pro apostastuítes na segunda-feira, Trump chamou Newmanblaze pro apostas"maluca" e disse que as pessoas na Casa Branca "a detestavam". Disse ainda que quando seu chefeblaze pro apostasgabinete, John Kelly, relatou que Newman "só causava problemas", Trump o orientou a tentar resolver a situação, se possível, "porque ela só dizia coisas excelentes sobre mim - até ser demitida!".

Imagem mostra Donald Trumpblaze pro apostasprimeiro plano e Omarosa Manigault Newman ao fundo. Ela afirma,blaze pro apostaslivro lançado esta semana, que o presidente dos EUA é racista, sexista, intolerante e e que estáblaze pro apostasdeclínio mental.

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Legenda da foto, Em uma sérieblaze pro apostastuítes na segunda-feira, Trump chamou Newmanblaze pro apostas"maluca" e disse que as pessoas na Casa Branca "a detestavam"

Gravações secretas

Em entrevistas à rede NBC para divulgar o livro, Newman revelou gravações secretas que afirma ter feito do momentoblaze pro apostasque Kelly a demitiu eblaze pro apostasum telefonema com Trump no dia seguinte.

Em um dos áudios, uma voz supostamente do presidente diz não saber que ela havia sido demitida. Na gravação da demissão, o homem que se supõe ser Kelly afirma que ela está sendo dispensada devido a "questõesblaze pro apostasintegridade", entre elas o uso não autorizadoblaze pro apostasum carro do governo, e diz que ela está suscetível a ações legais.

"Se fizermos disso uma saída amigável… você poderá olhar para o períodoblaze pro apostasque esteve na Casa Branca como um anoblaze pro apostasserviço à nação e então poderá ir adiante sem qualquer tipoblaze pro apostasdificuldade no futuroblaze pro apostasrelação ablaze pro apostasreputação", diz o homem na gravação.

O fatoblaze pro apostasNewman ter gravado as conversas privadas atraiu críticasblaze pro apostasespecialistasblaze pro apostassegurança e gerou dúvidas sobre se ela violou a lei. O diálogo com Kelly ocorreu na Situation Room, salablaze pro apostasconferências da Casa Branca onde equipamentosblaze pro apostasgravação são estritamente proibidos.

Newman afirma que fez as gravações para se "proteger" e insinua que foi demitida porque sabia demais sobre a suposta fitablaze pro apostasque Trump usa o termo ofensivo.

No livro, ela diz que apósblaze pro apostasdemissão recebeublaze pro apostasLara Trump, nora do presidente, a ofertablaze pro apostasUS$ 15 mil (cercablaze pro apostasR$ 58 mil) mensais para atuar na campanhablaze pro apostasreeleição, contanto que assinasse um contrato que a proibiablaze pro apostasfalar sobre a família Trump ou a família Pence (do vice-presidente Mike Pence). Ela afirma que negou a oferta.

Imagem mostra o presidente dos EUA, Donald Trump, caminhando ao lado da mulher, Melania

Crédito, AFP/Getty Images

Legenda da foto, Ex-assessora também dedica parte do livro para analisar a relaçãoblaze pro apostasTrump com a família e diz que a primeira-dama conta os dias para se separar

Ivanka e Melania

O livro descreve a Casa Brancablaze pro apostasTrump como um "culto". Em determinada passagem, Newman analisa a relação entre o presidente eblaze pro apostasfilha mais velha, Ivanka. "Desde que conheço Trump, observo a maneira como ele abraça, toca, beija Ivanka; a maneira como ela o chamablaze pro apostaspapai. Na minha opinião, baseada nas minhas observações, a relação deles ultrapassa a linhablaze pro apostascomportamento apropriado entre pai e filha", diz um trecho.

Newman diz que Ivanka usablaze pro apostasposiçãoblaze pro apostas"menininha do papai" para conseguir o que quer. Sobre a primeira-dama, diz que Melania e o presidente muitas vezes não se falam e que ela "está contando cada minuto até que Trump deixe a Presidência para poder se divorciar".

Segundo o livro, na épocablaze pro apostasO Aprendiz, Trump costumava perguntar aos participantes homens o que achavam das candidatas mulheres, se eram sexy ou como eram na cama.

Em outro trecho, Newman afirma que Trump chegou a pensarblaze pro apostasfazer o juramentoblaze pro apostasposse sobre seu próprio livro, The Art of the Deal (A Arte da Negociação),blaze pro apostasvezblaze pro apostassobre a Bíblia, como é costume entre os presidentes americanos.

Newman também questiona a saúde mental e física do presidente,blaze pro apostas72 anos, descrevendo "divagações incoerentes", e diz que Trump tem um entendimento apenas superficial do conteúdo das leis que sanciona.

O livro foi recebido com cautela pela imprensa americana. Entre as principais críticas estão a faltablaze pro apostascomprovação oublaze pro apostasfontes identificáveis para as alegações, alémblaze pro apostaspassagens com informações claramente incorretas.

Muitos questionam se a ex-estrelablaze pro apostasreality shows é uma fonte confiável para falar sobre os bastidores da Casa Branca. Citam também o fatoblaze pro apostasque, até ser demitida, Newman era uma defensora ardorosablaze pro apostasTrump.

A porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, disse que o livro está cheioblaze pro apostas"mentiras e falsas acusações".

"É triste que uma ex-funcionária descontente da Casa Branca esteja tentando lucrar com esses falsos ataques, e ainda pior que a imprensa agora dê a ela uma plataforma, depoisblaze pro apostasnão levá-la a sério quando ela só tinha coisas positivas a dizer sobre o presidente enquanto estava no governo", afirmou Sanders.