Faltaestrela bet não pagainvestimento aumenta riscoestrela bet não pagadescontrole do HIV no mundo, concluem cientistas:estrela bet não paga
Cercaestrela bet não paga37 milhõesestrela bet não pagapessoasestrela bet não pagatodo o mundo convivem com o vírus HIV e com a Aids,estrela bet não pagaacordo com a ONU - e há cercaestrela bet não paga1,8 milhõesestrela bet não paganovos casos todos os anos.
No Brasil, maisestrela bet não paga880 mil pessoas convivem com o vírus, segundo dados do último Boletim Epidemiológicoestrela bet não pagaHIV/Aids, publicado pelo Ministério da Saúdeestrela bet não pagadezembroestrela bet não paga2017. O país tem registrado, anualmente, cercaestrela bet não paga40 mil novos casos.
Situação ficou estagnada
O númeroestrela bet não paganovos casosestrela bet não pagaHIV/Aids tem diminuído nos últimos anos, mas a Comissão da Lancet - o grupo que escreveu o relatório - diz que a queda tem acontecidoestrela bet não pagamaneira lenta demais para atingir a meta da UNAidsestrela bet não pagarestringir as novas infecções anuais a 500 mil até 2020.
No entanto, mesmo com a queda geral das taxasestrela bet não pagaHIV, a infecção continua persistenteestrela bet não pagagrupos marginalizados,estrela bet não pagajovens - especialmente mulheres - eestrela bet não pagapaísesestrela bet não pagadesenvolvimento. Em todos os casos, essas populações também têm mais dificuldadeestrela bet não pagaacesso ao tratamento.
Os especialistas dizem que o investimento mundial no combate ao HIV estabilizou nos últimos anosestrela bet não pagapouco maisestrela bet não pagaR$ 74 bilhões - aproximadamente R$ 27 bilhões a menos do que o necessário para alcançar a meta da UNAids.
"Apesar do progresso extraordinário na resposta ao HIV, a situação ficou estagnada na última década", disse Linda-Gail Bekker, presidente da Sociedade Internacionalestrela bet não pagaAids e professora da Universidadeestrela bet não pagaCidade do Cabo, na África do Sul.
"Revigorar esse trabalho vai nos exigir bastante, mas a saúde e o bem-estar futurosestrela bet não pagamilhõesestrela bet não pagapessoas exigem que enfrentemos esse desafio."
A comissãoestrela bet não pagapesquisadores da Lancet também pediu mais colaboração entre profissionaisestrela bet não pagasaúde e que o tratamentoestrela bet não pagaHIV/Aids seja incorporado a outras áreas dos sistemasestrela bet não pagasaúde.
Isso significaria um fim ao chamado "excepcionalismo" do HIV, ou seja, a destinaçãoestrela bet não pagafundos e serviços especificamente para o combate ao vírus. Dessa forma, o testeestrela bet não pagaHIV poderia, por exemplo, ser incluído entre os testes para doenças não contagiosas como diabetes e hipertensão.
O relatório dá o exemplo da Índia. Segundo os cientistas, se os tratamentos e testesestrela bet não pagaHIV fossem combinados com os voltados para a sífilis entre mulheres profissionais do sexo e homens homossexuais - dois dos grupos mais vulneráveis ao vírus da Aids -, poderia reduzir a taxa indianaestrela bet não paganovos casosestrela bet não paga7%, entre 2018 e 2028.
De acordo com o Ministério da Saúde brasileiro, os jovens homossexuais figuram entre a parcelaestrela bet não pagapessoasestrela bet não pagaque houve os maiores aumentosestrela bet não pagaregistrosestrela bet não pagaAids.
"Do anoestrela bet não paga2006 para oestrela bet não paga2016, a taxaestrela bet não pagadetecçãoestrela bet não pagacasosestrela bet não pagaAids por 100 mil habitantes quase triplicou entre os homensestrela bet não paga15 a 19 anos. Entre osestrela bet não paga20 a 24 anos, a taxa mais que duplicou", afirma o órgão.
"Os sistemasestrela bet não pagasaúde devem ser desenhados para suprir as necessidades das pessoas a quem eles servem, incluindo ter a capacidadeestrela bet não pagaabordar múltiplos problemasestrela bet não pagasaúde simultaneamente", afirmou o epidemiologista Chris Beyrer, um dos autores do relatório.
"Ninguém deve ser esquecidoestrela bet não paganossos esforços para alcançar um sistemaestrela bet não pagasaúde sustentável."