Como a guerra e o exílio moldaram a infânciacassino ao vivo onlineModric e outros jogadores da Croácia na Copa:cassino ao vivo online

O time da Croácia venceu a Ingaterra por 2 a 1 e chegou à final da Copa da Rússia

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Legenda da foto, A Croácia chegou à final da Copa do Mundo vencendo a Inglaterra na semifinal

Modric e outro conhecido jogador, o zagueiro Vedran Corluka, foram desalojados pela violência sectária e tiveramcassino ao vivo onlineviver fora da Croácia.

Luka Modric e Ivan Rakitic comemorando vitória contra a Inglaterra, chegando à final da Copa da Rússia

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Legenda da foto, O abraçocassino ao vivo online'duas crianças da guerra': Luka Modric e Ivan Rakitic comemorando a vitória sobre a Inglaterra

Famílias desalojadas e exiladas

Alguns dos jogadores croatas precisaram deixar o país para vivercassino ao vivo onlineoutros lugares. A famíliacassino ao vivo onlineIvan Rakitic, meia que joga no Barcelona, precisou se exilar na Suíça, onde ele nasceu. No início da carreira, ele chegou a jogar pelo time suíço, mas depois optou pela Croácia.

"Era difícil para uma criança entender o que estava acontecendo nos Bálcãs. Meus pais nunca conversaram comigo e com meu irmão sobre a guerra e as pessoas amadas que eles perderam", escreveu Rakitic ao site Player's Tribune.

A famíliacassino ao vivo onlineMario Mandzukic, atacante que marcou o gol decisivo contra a Inglaterra, também foi exilada. Ele cresceu na Alemanha depois da fugacassino ao vivo onlinesua família.

Embora Modric não tenha jogado futebol "entre minas terrestres", ele realmente brincou nas ruas da cidade portuáriacassino ao vivo onlineZadan enquanto ocorriam bombardeios das forças da Sérvia. Foi o jeito que encontrou para lidar com a queimacassino ao vivo onlinesua casa e o trauma da mortecassino ao vivo onlineseu avô por uma milícia sérvia.

Crianças como ele eram orientadas a não se afastar dos abrigos sob o risco morrercassino ao vivo onlineexplosões.

Casa da famíliacassino ao vivo onlineModric, na Croácia
Legenda da foto, A família e casacassino ao vivo onlineModric sofreram nas mãoscassino ao vivo onlinemilícias : seu avô foi assassinado e a casa, destruída

'A guerra me deixou mais forte'

"Eu tinha seis anos e aquele tempo foi realmente difícil. Lembro bem dessa época, mas não é algo que eu queira pensar agora", disse Modric,cassino ao vivo online2008, numa das raras ocasiõescassino ao vivo onlineque ele falou sobre a guerra.

"A guerra me fez mais forte. Não quero arrastar isso comigo para sempre, mas também não é algo que eu queira esquecer", disse.

O defensor Dejan Lovren, que disputa o campeonato inglês pelo Liverpool, tem memórias parecidas. Sua família também foi desalojada pelo conflito e fugiu para a Alemanha. Eles não conseguiram asilo e tiveramcassino ao vivo onlineretornar à Croácia no final dos anos 1990.

Naquela época, Lovren não entendiacassino ao vivo onlinelíngua materna e teve dificuldades na escola. "Quando vejo refugiados da Síria oucassino ao vivo onlineoutros países, meu primeiro pensamento é que precisamos dar chances a essas pessoas. Eles não querem ser partecassino ao vivo onlineuma guerra causada pelos outros. A única coisa que eles podem fazer é fugir dessas guerras."

Um garoto segura minas terrestres desativadas na Croácia

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Legenda da foto, Minas terrestres eram muito perigosas para crianças da Croácia na época da guerra

No entanto, essa visão não é muito difundida dentro da própria Croácia. Em um relatório divulgadocassino ao vivo onlinefevereiro, a Anistia Internacional acusou o governo do paíscassino ao vivo onlinenão conceder um processocassino ao vivo onlineasilo a refugiados e imigrantes que entraram no paíscassino ao vivo onlineforma irregular - a ONG cita episódioscassino ao vivo onlineviolência policial sofridos por eles.

Com uma populaçãocassino ao vivo online4,1 milhõescassino ao vivo onlinepessoas, mais ou menos um terço da populaçãocassino ao vivo onlineSão Paulo, a Croácia é o menor país a chegarcassino ao vivo onlineuma finalcassino ao vivo onlineCopa do Mundo desde 1950, com o Uruguai.

Croatas comemorando vitória sobre a Inglaterra, na semifinal da Copa do Mundo

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Legenda da foto, A Croácia jogou três prorrogações para chegar à final da Copa do Mundo

O doloroso processocassino ao vivo onlineindependência da Croácia promoveu um nacionalismo que às vezes mostra uma face esquisita - depois dos 3 a 0 sobre a Argentina na fasecassino ao vivo onlinegrupos, os jogadores foram ouvidos no vestiário cantando músicas nacionalistas criadas por militantescassino ao vivo onlinedireita.

Mas a atmosfera patriótica estácassino ao vivo onlinetodos os lugares. No dia da semifinal contra a Inglaterra, o jornal croata Jutarmji publicou um editorial pedindo aos jogadores para jogarem com "sangue, suor, lágrimas e união".

"Mesmo as nações pequenas podem ficar grandes e famosas se trabalharem juntas", dizia o editorial.

Torcedores croatas comemorando vitória sobre a Inglaterra, pela semifinal da Copa do Mundo 2018

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Legenda da foto, A Croácia é o menor país a chegar a uma finalcassino ao vivo onlineCopa do Mundo desde o Uruguai,cassino ao vivo online1950

Além disso, a presidente do país, Kolinda Grabar-Kitarovic, quebrou o protocolo duas vezes nas quartascassino ao vivo onlinefinal: uma ao assistir o jogo com a camisa da seleção e, depois, ao comemorar um gol frente a frente com o primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev.

No campo, o time croata é reconhecido por seu futebol coletivo e rápido.

O time jogou três prorrogações nas últimas três fases da Copa - 120 minutoscassino ao vivo onlinecada jogo. As partidas exaustivas geraram dúvidas se os jogadores croatas terão pernas para aguentar o jogo final contra a França,cassino ao vivo onlineMoscou.

Mas as mesmas questões foram feitas por comentaristas antes da partida contra a Inglaterra. Para Modric, as dúvidas "fizeram os jogadores correrem mais rápido".

"Esse é um grande erro. Nós lemos essas críticas e dissemos: 'Ok, nós vamos ver quem estará cansado'. Nós dominamos o jogo psicologicamente e mentalmente", disse Modric.