O método dos 3 Ts para detectar uma ideia milionária:bwin desporto
bwin desporto Como saber se um negócio será um sucesso ou um fracasso?
Essa pode ser uma perguntabwin desporto1 milhãobwin desportodólares. E a resposta, diz o investidor canadense Ryan Holmes, não dependebwin desportoconhecimentos científicos nem exige um diplomabwin desportofinanças.
Holmes, que se apresenta como "empreendedorbwin desportosérie", abriubwin desportoprimeira empresa quando ainda estava na escola e já comandou uma sériebwin desportonegócios, tão distintos quanto uma pizzaria e uma agênciabwin desportomídia digital, até fundar o Hootsuitebwin desporto2008, um serviço para gerenciar contasbwin desportoredes sociais com 16 milhõesbwin desportousuários atualmente.
"Toda vez que preciseibwin desportomais dinheiro, tivebwin desportoconvencer os investidoresbwin desportonovo. Depois, como investidor, foi minha vezbwin desportofazer as perguntas. Depoisbwin desportoapresentar e avaliar ideias por maisbwin desportouma década, fiquei ferabwin desportoidentificar ideias que vão se dar bem e outras que não têm futuro."
Ele diz ter desenvolvido um método que o ajuda a identificar se uma proposta se tornará um negócio milionário ou não. Como explicabwin desportoseu blog na rede social LinkedIn, Holmes diz que a maioriabwin desportosuas análises se resume a três palavras, e todas elas começam com a letra "T".
1. Talento
As boas ideiasbwin desportonegócios estão por toda parte, mas pessoas capazesbwin desportoimplementá-las são "umabwin desportoum milhão", diz Holmes.
Ao avaliar um negócio, ele afirma sempre começar pelo empreendedor e pela equipe por trás da iniciativa. "Para mim, é primordial que haja uma dedicação fanática. Não é o bastante ser empreendedorbwin desportomeio período, começar um negócio como uma atividade paralela."
O investidor explica que os empresários enfrentam um desafio monumental: criar algo do nada - e, para ter sucesso, é primordial aplicar todo o seu tempo nisso, alémbwin desportoser versátil e cumprir diferentes funções, "de representantebwin desportovendas a lavar pratos".
"Os grandes empreendedores buscam uma maneirabwin desportoresolver as coisasbwin desportovezbwin desportopassar o bastão para outra pessoa fazer isso" e não descansam até resolvê-las, diz.
2. Tecnologia
Holmes defende que a tecnologia por trásbwin desportouma proposta não é algo secundário. "Acontece o tempo todo. Um empreendedor tem uma ideia sólida, faz uma apresentação incrível e conclui dizendo 'e tudo que precisamos é achar alguém para cuidar da partebwin desportotecnologia'."
Isso é ainda mais válido, afirma o investidor,bwin desportoum negócio digital. E não é fácil acertar, defende Holmes.
"Por trásbwin desportotodas as ferramentas e plataformas que usamos, como Uber e Airb'n'b, há uma tecnologia revolucionária. Os detalhesbwin desportocódigobwin desportoprogramação ebwin desportoengenharia são tão importantes quanto a ideiabwin desportonegócio, se não for mais."
Segundo o criador da Hootsuite, uma fórmula clássica para empreender é haver uma parceria entre uma pessoa que se dedique à tecnologia, que depois se torna o vice-presidente dessa área, e outra que cuidebwin desportotodo o restante do negócio, que depois será o presidente da empresa. Isso garante que os problemas técnicos sejam resolvidos logobwin desportopartida.
"A alternativa é seguirbwin desportofrente com um conceito - garantir o financiamento, dar início ao marketing, conquistar clientes - sem ter garantiasbwin desportoque você conseguirá realizar o que propõe, e entregar um produto viável escalável quando for necessário."
3. Tração
Você tem clientes? Quanto fatura? Não há uma validação maiorbwin desportosua ideia do que ter usuáriosbwin desportoverdade e, se eles ainda escolhem o seu produtobwin desportovezbwin desportovários outros e estão dispostos a pagar por ele, melhor ainda, escreve Holmes.
Isso atrai investidores, porque reduz o risco envolvido. Apostarbwin desportouma ideia que já se provou é mais seguro do que colocar dinheirobwin desportoalgo que pareça ser espetacular, mas ainda esteja só no papel.
"Com frequência, sou abordado por desenvolvedoresbwin desportoaplicativos que dizem que conquistarão milharesbwin desportousuáriosbwin desportopouco tempo. É mesmo? A lojabwin desportoaplicativos da Apple tem maisbwin desporto2 milhõesbwin desportoprogramas. Acha que será fácil ser notado?", escreve o investidor.
Para ter tração, é preciso ter uma estratégia para que os consumidores saibam que você existe. "Especialmentebwin desportosoftware, criar um sistema que o viralize embutido no próprio produto ou ao menos ter um planobwin desportomarketing é algo chave para conseguir escala."
Holmes dá como exemplo a épocabwin desportolançamento do Hootsuite, quando oferecia aos usuários acesso a novas funcionalidades se eles publicassem um tuíte sobre o produto. "Isso incentiva o boca a boca e nos permite crescer rapidamente logo no início."
Tudo pode falhar
Holmes faz uma ressalva e diz que o método "dos três T's" não é infalível. "Já vi ideias que atendem todos os critérios mas fracassam, e já vi propostas que não atendem a todos e são um sucesso."
Ele conta que, há alguns anos,bwin desportoagência, a Invoke, teve a oportunidadebwin desportoajudar a desenvolver,bwin desportotrocabwin desportoparticipação no negócio, um aplicativobwin desportotransporte compartilhado, mas que desistiu por considerar que a ideia não cumpria todos os requisitos.
"Hoje, aquele aplicativo, o Uber, é avaliadobwin desportoUS$ 50 bilhões (R$ 183 bilhões)", escreve o empresário, que afirma, porém, que ter esses três critériosbwin desportomente deve levar uma pessoa ao encontrobwin desportoinvestimentos inteligentes e negócios viáveis.
"Mais importante ainda é lembrarbwin desportoalgo que meu amigo, o empreendedor Lewis Howes, gostabwin desportorepetir. Não há ideias milionárias, apenas execuções milionárias. Sem o talento certo, a tecnologia certa e a tração certa, mesmo uma ideia visionária estará destinada ao fracasso."