Quem eram os hominídeosvera&john casinoDenisova e por que cientistas estudam suas relações sexuais com humanos:vera&john casino
vera&john casino Não se sabe ao certo que aparência tinham, o que comiam ou se dominavam algum tipovera&john casinotécnica. Na realidade, até uma década atrás, nem sequer se sabia que os denisovanos existiam.
O que é certo é que essa espécievera&john casinohominídeos antigos, descoberta na Sibéria e chamadavera&john casinoHominídeovera&john casinoDenisova, teve relações sexuais com seres humanos modernos.
De acordo com um estudo publicadovera&john casino2018 na revista científica Cell, nossos antepassados tiveram filhos com os denisovanosvera&john casinoao menos duas oportunidades.
Utilizando técnicas inovadoras, pesquisadores da Universidadevera&john casinoWashington, nos Estados Unidos, detectaram vestígiosvera&john casinoDNA desses hominídeosvera&john casinopessoas que vivem atualmente no leste da Ásia e na Oceania, e descobriram eles que eram diferentes entre si.
"Me surpreendeu ter havido dois grupos muito diferentesvera&john casinodenisovanos que contribuíram com o DNA dos humanos modernos - não era algo que eu esperava ver", disse Sharon Browning, autora principal do estudo e geneticista da Universidadevera&john casinoWashington, ao sitevera&john casinonotícias Live Science.
E cada nova descoberta sobre esses hominídeos misteriosos tem o potencialvera&john casinoreescrever a história.
Quem eram os denisovanos?
Em 2008, uma equipevera&john casinoantropólogos descobriu um dente adulto e ossos do dedo mindinhovera&john casinouma meninavera&john casinoDenisova, uma caverna no sul da Sibéria.
Os restos fósseis tinham 40 mil anos e, embora os estudos genéticos demonstrassem que tinham vínculos com os neandertais, não se tratava da mesma espécie.
Após estabelecer que ela tinha tantas diferençasvera&john casinorelação aos neandertais quanto estesvera&john casinorelação aos Homo sapiens, a nova espécie foi batizadavera&john casinohomenagem ao local da primeira descoberta.
Nestes dez anos, apenas outro dente e restos fósseisvera&john casinoum dedo do pé foram encontrados na mesma caverna.
Reescrevendo a história
Trata-severa&john casinouma descoberta que obrigou autores a reescrever os livros sobre a evolução e as migrações dos seres humanos.
Até então pensava-se, por exemplo, que os neandertais e os humanos modernos haviam sido os únicos hominídeos a viverem na Europa e na Ásia durante o Pleistoceno Superior - período compreendido entre 126 mil e 11,5 mil anos atrás.
No entanto, assim como nossos ancestrais migraram da África pela primeira vez há 60 mil anos, os neandertais e denisovanos o fizeram entre 300 mil e 400 mil anos atrás.
"Em vez da história clara que costumávamos usar para explicar a migraçãovera&john casinohumanos modernos da África e a substituição dos neandertais, agora temos essas linhas entrecruzadas com mais participantes e mais interações do que anteriormente conhecíamos", disse Richard Green, da Universidade da Califórniavera&john casinoSanta Cruz, na época da descoberta histórica, da qual participou.
Por outro lado, sabe-se que o ramo dos denisovanos se separou dos neandertais há cercavera&john casino400 mil anos, e que ambos os grupos o fizeram do Homo sapiens há 600 mil anos.
Mas isso não impediu que eles tivessem encontros sexuais entre si.
Mistura
Em um comunicado da Universidadevera&john casinoWashington, Browning disse: "Esta descoberta nos oferece uma compreensão mais diversificada da misturavera&john casinoseres humanos modernos e populações antigas que ocorreu quando os seres humanos migraram da África".
"Graças à análisevera&john casinoDNA, sabíamos que havia pelo menos dois eventosvera&john casinocruzamento: um com neandertais e outro com denisovanos", acrescentou.
Agora, os pesquisadores confirmaram pelo menos mais um encontro sexual entre humanos e denisovanos.
Os vestígios do DNA denisovano do evento ocorrido na Oceania se registram principalmente no genomavera&john casinohabitantesvera&john casinoPapua-Nova Guiné, que contêm até 5% desses antepassados.
O outro episódio, no Leste Asiático, pode ser observado principalmente no DNA dos chineses das dinastias Han e Dai, bem comovera&john casinojaponeses.
Browning concluiu à Live Science: "Para mim, isso sugere que os humanos modernos não eram tão diferentes dos neandertais e dos denisovanos".