'Tinha vergonha do meu filho': o drama da mãepixbet site oficialmeninopixbet site oficial8 anos com explosõespixbet site oficialagressividade:pixbet site oficial

Legenda da foto, Shelley recebia telefonemas frequentes da escola onde o filho estudava, por causapixbet site oficialproblemas disciplinares

pixbet site oficial O telefone toca e Shelley sabe quem é antespixbet site oficialatender. É uma chamada da escolapixbet site oficialseu filho. Sem graça, ela deixa seu escritório para que nenhum colega possa ouvir a conversa.

"Você precisa vir buscá-lo. Não estamos conseguindo controlá-lo. Você precisa vir agora", diz, do outro lado da linha, uma voz familiar. É marçopixbet site oficial2017 e Cruz, o filhopixbet site oficial8 anospixbet site oficialShelley, está se comportando mal na escolapixbet site oficialnovo.

Ele está na terceira série e seu comportamento tem sido um problema há anos. "Quando ainda era uma criança pequena, ele já mostrava sinaispixbet site oficialser problemático", diz Shelley, que morapixbet site oficialLondres.

"Ele não gostavapixbet site oficialaceitar ordens. Era rebelde. Não gostava que disséssemos a ele o que fazer." À medida que crescia, Cruz frequentemente provocava brigas com os irmãos. Também já foi violentopixbet site oficialsalapixbet site oficialaula.

Shelley sabe bem a gravidade do problema e os efeitos dele na relação entre o filho e os colegas. "Ele não estava fazendo amigos. Se uma criança tentasse se aproximar, Cruz a intimidava e afastava."

"Então, (como mãe), você se preocupa. Se ele não consegue fazer amigos na escola, se não se encaixa no ambiente escolar, como vai se encaixar no mundo quando for mais velho?" "Eu o amo, mas quero que os outros o amem também."

Legenda da foto, Shelley inicialmente resistiu a levar o filho para uma escola voltada a disciplinar alunos 'problemáticos'

Desespero

Shelley expressou, pela primeira vez, preocupação com o comportamento do filho quando ele estava na pré-escola, mas com o passar do tempo a recusa delepixbet site oficialseguir regras piorou.

Desta vez, a voz do outro lado do telefone afirma que o comportamento do menino é insustentável. Está atrapalhando o aprendizado dos outros alunos. E a escola está tomando providências.

Não dão mais detalhes sobre o comportamentopixbet site oficialCruz. Shelley também não pergunta. Ela não precisa fazê-lo. As ligações da escola se converterampixbet site oficialalgo habitual - ocorrem praticamente a cada duas semanas.

"Ele arruinou a aula... Está escondido embaixo da mesa... destruiu o trabalhopixbet site oficialum aluno...", já disseram os professores,pixbet site oficialocasiões anteriores. Em uma delas, a escola teve que ser evacuada.

Desta vez, quando chegou ao colégio, disseram que Cruz tentou fugir da escola escalando o portão principal.

Shelley se desculpa com os funcionários, como já fez muitas outras vezes. Mas desta vez é diferente. Ela sabe que Cruz está queimando suas últimas oportunidades.

A escola está considerando expulsá-lo.

Escola especializada

Legenda da foto, Cruz durante o tempo que passoupixbet site oficialHawkswood

Quando a ideiapixbet site oficialenviar Cruz para uma escola especializada para alunos problemáticos foi mencionada pela primeira, Shelley recebeu a sugestão com sarcasmo.

"Eu disse: Não é para lá que vão as crianças estranhas, os marginalizados?", disse.

Mas, desesperada por uma mudança e preocupada com a possibilidadepixbet site oficialele ser expulso da escola, Shelley entroupixbet site oficialcontato com a Hawkswood, um colégio para crianças "problemáticas".

Localizada no nortepixbet site oficialLondres, ela é uma "pupil referral unit" (unidadepixbet site oficialreferência para alunos,pixbet site oficialtradução literal), como são chamadas as escolas mantidas pelo poder público no Reino Unido muitas vezespixbet site oficialparceria com a iniciativa privada e dedicadas ao ensino daqueles que não conseguem se adaptar ao sistema tradicional - porque sofrem bullying, por exemplo, enfrentam problemas domésticos sérios ou no casopixbet site oficialCruz, porque têm problemas comportamentais.

Ainda bastante estigmatizadas, essas escolas têm visto o númeropixbet site oficialmatrículas crescer nos últimos anos, especialmente nas séries do ensino fundamental.

"Assim que entrei pela porta pensei: Ele tem que vir para cá. É disso que ele precisa. Os funcionáriospixbet site oficiallá me entenderam", disse ela. "Ele não está sendo compreendido e temos que chegar ao fundo do problema", disseram a Shelley.

Ela enxuga as lágrimas enquanto fala, ao se lembrar daquele momento. "A razão pela qual me emociono é pela forma como queriam me ajudar", explica. "Ninguém havia me escutado antes. Minha família estava perdendo a esperança, e a escola me devolveu essa esperança."

A própria famíliapixbet site oficialShelley questionava a forma como ela criou Cruz, criticando-a por não ser "mais rígida" com o filho. E ela se envergonhava com o comportamento do menino.

"Por que justamente o meu filho era quem estava estragando a aula e se comportando mal?", se perguntava Shelley.

Legenda da foto, O apoio que Cruz recebeu na escola especializada mudou a vida do garoto e da mãe dele

Método

Já se passaram 20 semanas desde que Cruz ingressou pela primeira vezpixbet site oficialHawkswood, e seu comportamento melhorou. Ele está pronto para voltar à escola normal.

A cerimôniapixbet site oficialformaturapixbet site oficialHawkswood simboliza isso, mostrando o grande esforço dele durante o tempo na escola. "Foi incrível, encantador", diz Shelley, se lembrando da sensaçãopixbet site oficialorgulho que tanto ela quanto o filho sentiram naquele dia.

Ela acredita que a chave do progressopixbet site oficialCruz foi o aumento dapixbet site oficialautoconfiança. "Começaram a acreditar nele, e ele passou a acreditarpixbet site oficialsi mesmo."

"Ele nunca tinha participadopixbet site oficialnenhuma atividade esportiva na escola", exemplifica Shelley. "Mas,pixbet site oficialHawkswood, disseram a ele: 'Você consegue fazer isso'. Ele é um bom jogadorpixbet site oficialfutebol", conta.

"De repente, Cruz se envolveu com o futebol e começou a querer participarpixbet site oficialesportes." Entre as técnicas utilizadas pela escola para ajudar os alunos com explosõespixbet site oficialagressividade está apixbet site oficial"contenção", conhecida como "controle seguro".

Utilizada como último recurso, ela significa que um professor vai aplicar pressão sobre os ombros da criança, para conter seus movimentos.

O professor se posiciona atrás da criança e o envolve com os braços, colocando a palma direita no ombro esquerdo e a palma esquerda sobre o ombro direito, o que impede que o menino ou menina se mexa.

É uma técnica desenvolvida para proteger tanto a criança como os que a rodeiam. É usada para a própria segurança da criança Os profissionais recebem treinamento regularmente sobre o usopixbet site oficialtécnicas que envolvem contato físico.

Hawkswood também afirma que é vital melhorar as habilidadespixbet site oficialcomunicação verbal das crianças. Para isso, conta com um terapeutapixbet site oficiallinguagem.

"Muitas das nossas crianças não conseguem achar as palavras para se expressar quando chegam aqui pela primeira vez. Por isso, se expressam por meio do comportamento", explica a diretora Marie Gentles.

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O comportamentopixbet site oficialCruz não é perfeito, mas é possível notar uma melhora considerável. "Ele se tornou muito mais capazpixbet site oficialse controlar. Consegue se desculpar e refletir sobre o que fez", afirma Shelley.

Um exemplo claro é que Shelley não tem recebido telefonemas pedindo que busque Cruz antes do horáriopixbet site oficialfechamento da escola, desde que ele retornou ao colégio anterior.

Ela cruza os dedos para que continue assim.