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O mochileiro cego e surdo que já visitou maispixbet especiais120 países:pixbet especiais
pixbet especiais Deficiente visual e auditivo, o britânico Tony Giles faz questãopixbet especiaisser um viajante independente.
E tem uma meta ambiciosa: visitar todos os países do mundo.
Aos 39 anos, ele já riscou 124 países da lista, com direito a saltopixbet especiaisparaquedas na Austrália e voopixbet especiaisasa-delta no Riopixbet especiaisJaneiro.
"Viajo sozinho porque é o maior desafio que eu posso encarar", conta Giles, que é completamente cego e tem apenas 20% da audição,pixbet especiaisdecorrênciapixbet especiaisproblemas genéticos.
Ele explica que ser um viajante independente traz muitas vantagens, como o sensopixbet especiaisdescoberta e liberdade.
"Se eu viajasse acompanhado, sobretudo por alguém que tenha visão, a pessoa estaria fazendo todo o trabalho, estaria me guiando, e eu não conseguiria tocar e encontrar tantas coisas como eu faço por conta própria", diz Giles.
Além disso, é uma oportunidadepixbet especiaisconhecer outras pessoas.
"Viajando sozinho consigo interagir com mais gente", acrescenta.
Com a ajudapixbet especiaisestranhos
Mas há muitas dificuldades no caminho.
"É preciso ser paciente, você se perde o tempo todo. É muito difícil procurar algo específico quando você não pode ver, porque obviamente você não consegue identificar", afirma.
"Vão passar umas dez pessoas por você até que alguém pare e pergunte: 'Você está perdido, precisapixbet especiaisajuda?'. Aí você interage. É como funciona", explica.
E foi assimpixbet especiaisIsrael, seu destino mais recente. Com o auxíliopixbet especiaispedestres, Giles pegou um ônibus para visitar o Muro das Lamentações, na Cidade Velhapixbet especiaisJerusalém.
"Do pontopixbet especiaisvista histórico e espiritual, vale a pena visitá-lo", recomenda.
"Há diversas inscrições nele. São blocos maciços. É tudo muito suave, as texturas, as formas do muro, os tijolos", analisa.
Para Giles, viajar significa usar todos os sentidos do corpo. Em um dos mercadospixbet especiaisJerusalém, ele é atraído pelo aroma dos temperos, a textura dos tecidos e a balbúrdia dos comerciantes.
"Gosto da atmosfera, dos cheiros. É estreito e compacto. Parece muito autêntico", descreve.
Como tudo começou
A paixão por viajar foi despertadapixbet especiais2000, durante um intercâmbio universitário nos Estados Unidos.
"Nova Orleans foi o primeiro lugar que fui sozinho. Estava sozinhopixbet especiaisuma cidade estrangeira. Gelei."
"Respirei fundo algumas vezes e disse para mim mesmo: 'É isso o que você quer. Se não quer, vá para casa'", relembra.
Giles não só seguiupixbet especiaisfrente, como não parou mais.
Nem mesmo um problema renal detectadopixbet especiais2002, que o obrigou a se submeter a um transplantepixbet especiaisrimpixbet especiais2008, o impediupixbet especiaiscontinuar viajando.
Segundo ele, a doença o levou a tomar outra importante decisão aindapixbet especiais2002: pararpixbet especiaisbeber, já vez que "estava prestes a se tornar um alcoólatra".
Em meio aos problemaspixbet especiaissaúde e às viagens, Giles ainda encontrou tempo para se formarpixbet especiaisHistória Americana, com um mestradopixbet especiaisEstudos Transatlânticos.
Em 2010, lançou o livro Seeing the World My Way ("Vendo o Mundo do Meu Jeito",pixbet especiaistradução livre), no qual narra suas viagens pelo mundo.
Entre as aventuras, estão um voopixbet especiaisasa-delta sobre a praiapixbet especiaisSão Conrado, no Riopixbet especiaisJaneiro, bungee jumping na Nova Zelândia, escaladapixbet especiaismontanhas geladas e saltopixbet especiaisparaquedas na Austrália.
"Viajar é mais do que simplesmente ver o cenário bonito ou a paisagem com seus olhos", comenta no livro.
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