Por que desprendimentobonus solverdeiceberg gigante na Patagônia intriga cientistas:bonus solverde
bonus solverde Um iceberg gigante que se desprendeu da geleira Grey, no sul do Chile, pegoubonus solverdesurpresa autoridades locais e está intrigando especialistas.
Funcionários da Corporação Florestal Nacional, entidade vinculada ao governo que responde pela política florestal do país, afirmam ter se deparado com o fenômeno na última segunda-feira.
O glaciar é uma das formaçõesbonus solverdegelo do Parque Nacional Torres del Paine, uma área formada por montanhas, lagos e geleiras na Patagônia chilena.
Encontrar blocosbonus solverdegelo soltos na região não é incomum, mas esse caso foi classificado como "especial".
De acordo com o glaciologista Andrés Rivera, há algum tempo não era visto um iceberg com características tão particulares.
"É um iceberg muito grande, porbonus solverdeforma e dimensão", disse ele, especialista do Centrobonus solverdeInvestigações Científicas chileno.
O especialista detalhou quais características tornam esse iceberg tão inusitado:
1. Seu tamanho
Análises preliminares indicam que o iceberg tem cercabonus solverde350 metrosbonus solverdecomprimento por 300 metrosbonus solverdelargura, o que significa uma áreabonus solverdeaproximadamente 100 mil metros quadrados.
Para efeitobonus solverdecomparação, seria algo equivalente a 16 camposbonus solverdefutebol profissional.
"Sempre há a liberaçãobonus solverdeicebergs, mas essa geleira tem sofrido recuos e perdido massa praticamente durante todo o século 20. E isso se acelerou na última década", observa Rivera.
No caso do glaciar Grey, o especialista atribui esse grande desprendimento à perdabonus solverdemassa do gelo originado recentemente.
2. Seu formato incomum
É muito comum a formaçãobonus solverdegrandes blocosbonus solverdegelo ou icebergs, mas não como o visto nesta semana.
Ele tem uma forma muito retangular, ao contrário da maioria dos icebergs, que são muito irregulares.
"Em geral, eles (os icebergs) são menores e têm características complexas, mas não um formatobonus solverdemesa. O nome desse tipobonus solverdeiceberg é tabular. Não há muitos vistos com esse formato. É um fenômeno incomum", explica Rivera.
Já foram registrados desprendimentos maiores que este na geleira Grey, especificamentebonus solverde1997 e 2011. A diferença é que nesses dois casos foram produzidas dezenasbonus solverdeicebergs, e não apenas um com esse formato.
"A grande surpresa deste caso é que se gerou um grande bloco tabular", diz o glaciologista.
3. O riscobonus solverdefragmentação
Enquanto esse iceberg permanecer como um bloco grandebonus solverdegelo, ele não representa perigo.
Mas os especialistas acreditam que, ao ficar à deriva e sujeito a um derretimento natural, ele se fragmentará nas próximas semanas - e isso traz riscos.
Um deles é à navegaçãobonus solverdeembarcações turísticas, que representam uma das principais fontesbonus solverderenda para a economia local.
"Esses lagos são visitados por milharesbonus solverdeturistas, e a presençabonus solverdeicebergs pode impedir e dificultar o deslocamento dessas embarcações", disse Rivera.
O glaciologista Ricardo Jaña, do Instituto Antártico Chileno, concorda que o iceberg pode ser uma ameaça quando houver a desfragmentação, segundo apontoubonus solverdeum comunicado.
De 1945 até hoje foram perdidos cercabonus solverde500 quilômetros quadrados na áreabonus solverdegelo da América do Sul, segundo Rivera, o que tem efeitos colaterais nas encostasbonus solverdeterra que estão descobertas.
"À medida que ocorrem esses desprendimentos, essas encostas ficam instáveis, e há a quedabonus solverderochas. É um risco geológico importante."