Cientistas brasileiros usam canto e DNA para identificar nova perereca no Cerrado:wms slot
Além disso, os pesquisadores notaram que a araguaius tem a cabeça e o corpowms slottamanho um pouco menor que suas irmãs do gênero Pithecopus e um padrão diferente (que os cientistas chamamwms slotnão reticulado)wms slotmanchas no corpo.
Há, agora, 11 tiposwms slotPithecopus documentados, sendo o araguaius o mais novo deles. Algumas pererecas desse gênero preferem altitudes mais elevadas, o que também as diferencia da araguaius, que habita terras baixas.
"O reconhecimento da Pithecopus araguaius é importante para o conhecimento da riquezawms slotanfíbios e diversificaçãowms slotpadrões nessa região", diz trecho do artigo publicado no site da Plos One.
Bioma a ser conhecido
A araguaius foi descoberta na cidadewms slotPontal do Araguaia, no Mato Grosso, à beira do rio Araguaia - daí seu nome. Posteriormente, os cientistas documentaram a existência da nova espécie também na Chapada dos Guimarães e na cidade mato-grossensewms slotSanta Terezinha.
"A descoberta mostra quewms slot2017 ainda temos espécies a serem descritas no Cerrado, uma região com alto índicewms slotbiodiversidade e sob forte impacto da ação humana", afirma Andrade.
Seu orientador, Ariovaldo Giaretta, acrescenta à BBC Brasil que o fatowms slotessa região do Brasil estar sob pressão - sobretudo pela expansão do agronegócio - pode colocarwms slotrisco eventuais descobertaswms slotoutras espécies.
"Por acaso achamos essa nova espécie. Quantas outras podem existir? E não temos ideiawms sloto que está sendo perdido nas áreas (de Cerrado) que estão sumindo", diz Giaretta. "Se novos vertebrados ainda estão aparecendo (nas pesquisas), pode haver outras criaturas vivas - invertebrados, plantas. (...) É estarrecedor que (muitas áreas) estejam virando pasto para boi."
No estudo, os pesquisadores citam o Cerrado como "um dos mais ameaçados hotspots da Terra, sobretudo pela perdawms slothábitats por conta do desenvolvimento urbano e agrícola".
E a própria araguaius pode estar sob perigowms slotextinção, por ser uma perereca que habita áreas baixas e, portanto,wms slotinteresse do agronegócio.
"Ainda precisamoswms slotmuitos esforços para conhecer nossa biodiversidade do Cerrado e mais ainda da Amazônia", opina Andrade.