'Como eu sobrevivi a um paraquedas que não abriu durante o salto':jogador do arsenal apostas
jogador do arsenal apostas Emma Carey foi criada na capital da Austrália, Canberra, e sempre foi fascinada por esportes. Durante um mochilão pela Europa, conseguiu realizar umjogador do arsenal apostasseus sonhos: pularjogador do arsenal apostasparaquedas na Suíça. Mas o sonho virou um pesadelo quando o paraquedas principal e ojogador do arsenal apostasemergência ficaram emaranhados. Ela sofreu um acidente que mudou para sempre ajogador do arsenal apostasvida.
"Eu senti um pequeno puxão e a queda desacelerar um pouco. Não parecia estar certo, estávamos indo muito mais rápido do que deveríamos. Eu gritava para meu instrutor: 'estamos bem?'", contou Carey ao programa Outlook, da BBC.
O instrutor não respondeu - tinha ficado inconsciente após ter sido estrangulado pelos paraquedas, que estavam enrolados um ao outro.
"Ele não estava respondendo, mas, como a queda é muito barulhenta, pensei que talvez não pudesse me ouvir ou que eu não pudesse ouvi-lo. Relaxei por alguns segundos, mas, quando notei que continuávamos caindo, percebi que havia algo muito errado."
Embora tenha sido tudo muito rápido, ela conta que muitas coisas passaram porjogador do arsenal apostascabeça enquanto caía.
"Pensei na posiçãojogador do arsenal apostasdeveria deixar meu corpo para cair e na minha amiga que pularia depoisjogador do arsenal apostasmim - e me encontraria morta no chão. Penseijogador do arsenal apostascomo minha família e meu namorado na época ficariam sabendo disso na Austrália. Mas, acimajogador do arsenal apostastudo, só pensava que não queria morrer."
'Completamente paralisada'
Carey sobreviveu ao acidente, mas ficou paraplégica.
"Caímosjogador do arsenal apostasum campo com grama, o que foi muita sorte, pois estávamos cercados por montanhas, pedras e penhascos."
Ela diz ter visto tudo ocorrer.
"Lembro do impacto, não cheguei a ficar inconscientejogador do arsenal apostasnenhum momento", relata. "Tentei levantar minhas pernas pouco antesjogador do arsenal apostasatingirmos o chão, não lembro o que estava tentando fazer. Aí pousamos com muita força, caíjogador do arsenal apostasbarriga e com o instrutor sobre as minhas costas, já que ele estava amarrado a mim."
Carey conta que naquele momento sentiu a dor mais intensajogador do arsenal apostastoda ajogador do arsenal apostasvida. "Eu não sabia que você podia sentir tanta dor. Sentia no corpo inteiro, e gritava", diz.
"Não havia ninguém por perto, e meu instrutor estava inconsciente nas minhas costas. Então pensei que a primeira coisa que eu deveria fazer seria tirá-lojogador do arsenal apostascimajogador do arsenal apostasmim."
Foi quando a jovem notou a extensão dos danos da quedajogador do arsenal apostasseu corpo.
"Tentei rolar e percebi que tudo da minha barriga para baixo não se mexia. Eu não conseguia mexer minhas pernas, meus pés, meus dedos, nem mesmo meu abdômen. Eu estava completamente paralisada."
'Medojogador do arsenal apostasnão conseguir mais ser feliz'
Carey diz que começou a sentir raiva.
"Lembrojogador do arsenal apostasestar muito brava comigo mesma por não ter valorizado as minhas pernas. E agora teria que viver sem poder usá-las... senti muita raiva", relata.
"Pensei que, se as minhas pernas não se movessem mais, não iria querer viver, porque não teria como eu viver assim. Acho que meu maior medo não era ter que viverjogador do arsenal apostasuma cadeirajogador do arsenal apostasrodas, mas nunca mais sentir felicidadejogador do arsenal apostasnovo."
Poucos minutos depois, a amiga dela pousou com seu instrutor. Eles chamaram uma ambulância aérea, que levou as vítimas do acidente a um hospital.
"Quebrei minha espinha, minha pélvis e todos os meus dentes. A pior parte era o ferimento na medula espinhal, que significava que eu estava paraplégica."
O instrutor que estava com ela também sobreviveu.
Recuperação
Um mês depois, Emma Carey pôde voltar à Austrália, onde precisou passar mais um mês hospitalizada.
"Consegui dar alguns passos e caminhar com muletas algumas semanas depoisjogador do arsenal apostasvoltar à Austrália. Mas ficava tonta toda vez que ficavajogador do arsenal apostaspé, minha pressão baixava. O mesmo acontecia quando tentava andarjogador do arsenal apostascadeirajogador do arsenal apostasrodas."
Os médicos lhe disseram que não conseguiria andar sem ajuda novamente. Tempos depois, porém - após se mudar e não conseguir achar suas muletas -, a jovem percebeu que eles estavam errados.
Mas isso não quer dizer que ajogador do arsenal apostasvida tenha voltado a ser a mesma.
"Ainda não sinto nada da cintura para baixo e perdi o controle da minha bexiga e do meu intestino - preciso usar cateteres para ir ao banheiro."
Carey hoje posta fotosjogador do arsenal apostassua recuperação na internet e vende ilustrações pela internet.
"Não quero que as pessoas pensem que tenho uma saúde perfeita, então simplesmente mostro minha vida. E a resposta é incrível."
Apesar das dificuldades, ela diz ver o lado positivo do acidente.
"Eu não mudaria o que aconteceu. Tirei tanta coisa boa disso, acho que o que tem que acontecer vai acontecer. Embora tenham sido os quatro anos mais difíceis da minha vida, mais difíceis do que eu jamais imaginei que a vida pudesse ser, eu certamente estou melhor hoje."
A jovem não descarta pularjogador do arsenal apostasparaquedasjogador do arsenal apostasnovo.
"Quero criar uma boa memória, mas não sei se seria capaz."