A empresa que está transformando pessoas mortassite bet apostasdiscossite bet apostasvinil:site bet apostas

Vinil com fotosite bet apostasMadge Hobson

Crédito, And Vinyly

Legenda da foto, Há cercasite bet apostasuma colhersite bet apostaschásite bet apostascinzas no vinilsite bet apostasmemóriasite bet apostasMadge Hobson

A empresa faz partesite bet apostasum setorsite bet apostasrápida ascensão na chamada indústria da morte. As cinzas da cremação não precisam mais ser armazenadassite bet apostasuma urna ou espalhadas ao vento - agora é possível vestir ou exibir uma pequena parte do que restasite bet apostasseu ente querido.

Hobson, um escultorsite bet apostas69 anos, diz quesite bet apostasmãe, uma devota fielsite bet apostasuma igreja, aprovaria integralmente a decisão.

"Eu tive que medir a quantidadesite bet apostascinzas (que tinham sido mantidassite bet apostasuma urna) e colocar o equivalente a uma colhersite bet apostaschásite bet apostasdiversos sacos plásticos pequenos, um para cada vinil", explica.

No total, foram gravados 15 discos para parentes e amigos.

"Acredito que a And Vinyly ajudou, sem dúvida, a manter a memóriasite bet apostasminha mãe viva", diz Hobson.

Jason Leach segura vinil

Crédito, And Vinyly

Legenda da foto, Jason Leach diz que pretende aumentar a produção para atender à crescente demanda

Reflexão sobre a mortalidade

Leach começou a aventar a possibilidadesite bet apostastransformar cinzassite bet apostasdiscos há cercasite bet apostasdez anos.

Não havia um planosite bet apostasnegócios. Ele estava apenas refletindo sobre a mortalidade, questão que ganhou força quandosite bet apostasmãe começou a trabalharsite bet apostasuma empresa funerária.

"Fiquei impressionado como eu e alguns amigos quase não considerávamos ou aceitávamos nossa própria mortalidade e com o quanto muitossite bet apostasnós evitamos conversas sobre a morte", diz.

"Não era minha intenção abrir um negócio. Isso foi resultadosite bet apostasum poucosite bet apostasdiversão com algo inevitável e que no momento parecia ser chocante e desconcertante."

O processo é o mesmo usado para fazer um discosite bet apostasvinil convencional. As cinzas (humana ousite bet apostasanimaissite bet apostasestimação) são adicionadassite bet apostasuma fase específica da produção.

"Há um equilíbrio entre adicionar cinzas suficientes para ficarem visíveis, mas não tanto para afetar a rotação", diz Leach.

"Haverá, naturalmente, alguns estalos e crepitações extras provocados pela inclusão das cinzas - mas gostamos disso, já que é você ".

Os preços variamsite bet apostasacordo com os pedidos. Um pacote básico custa cercasite bet apostas900 libras (R$ 3,6 mil), podendo chegar a 3 mil libras (R$ 12,2 mil).

As opções incluem discossite bet apostas7 ou 12 polegadas, música composta especialmente para a ocasião, retrato pintado no disco e vinil colorido.

Diamante da Algordanza

Crédito, Algordanza

Legenda da foto, Diamante da Algordanza, produzido a partirsite bet apostascinzas humanas

Demanda crescente

Leach, produtor musical e donosite bet apostasum selosite bet apostasmúsicas, grava atualmente cercasite bet apostasdois discos com cinzas humanas por mês, usando os equipamentos que já possui.

Mas está no processosite bet apostasangariar mais recursos para atender à crescente demanda. Ele também está se associando a empresas funerárias que vão passar a oferecer o serviço.

"O conceito se vende por si só", diz ele.

"Claro, há aqueles que acham isso estranho, até assustador, mas a maioria das pessoas mudasite bet apostasideia", acrescenta.

E os planos para um disco próprio? O projeto inclui declarações dele,site bet apostassua companheira há maissite bet apostas25 anos e das duas filhas, alémsite bet apostasalgumas composiçõessite bet apostassua autoria.

"Eu gostosite bet apostasimaginar meus netos e bisnetos me ouvindo. Isso é o mais próximo da viagem no tempo que eu vou conseguir chegar", diz.

Máquinas da Algordanza

Crédito, Algordanza

Legenda da foto, Máquinassite bet apostasfabricaçãosite bet apostasdiamantes da Algordanza produzem maissite bet apostasmil pedras por ano

Diamantes

Em Domat/Ems, na Suíça, Rinaldo Willy,site bet apostas37 anos, encontrou outra maneirasite bet apostasmanter as memórias vivas - transformando as cinzassite bet apostasdiamantes.

"Fui diagnosticado com câncer aos 21 anos e, portanto, tocado pelo tema da morte", conta.

Quando era estudantesite bet apostasnegócios,site bet apostas2003, ele leu sobre como isolar carbonosite bet apostascinzas para criar diamantes sintéticos. Um ano depois, com seu professor, fundou a Algordanza.

Um diamante é composto por 99,9%site bet apostascarbono, enquanto o corpo humano tem 20%. Após a cremação, cercasite bet apostas1-5%site bet apostascarbono permanece.

Os diamantes naturais - símbolos do amor e da eternidade - são criados sob uma enorme pressão e altas temperaturas dentro da Terra. Algordanza reproduz o processosite bet apostasseu laboratório, criando pedrassite bet apostasquestãosite bet apostassemanas.

Cercasite bet apostas85 diamantes são produzidos por mês e custam entre cercasite bet apostasR$ 11,3 mil e R$ 51,6 mil.

O investimento inicial na Algordanza foisite bet apostasR$ 1,2 milhão, e Willy usou todas as suas economias.

"Após seis anos, conseguimos nos pagar um salário adequado", diz.

O negócio gera atualmente 60 empregossite bet apostastodo o mundo, sendo 12 postos baseados na sede, na Suíça.

Muitos clientes da Algordanza passaram por um grande trauma.

"Temos famílias que perderam alguémsite bet apostaseventos e incidentes como o tsunami na Tailândia, o terremoto no Chile, soldados que perderam suas vidassite bet apostasserviço no Afeganistão, no atentado terroristasite bet apostasMadri, no acidente aéreo da Germanwings", relata Willy.

Cerâmica

Em Santa Fé, nos Estados Unidos, Justin Crowe,site bet apostas29 anos, usa cinzas da cremação como matéria-prima para cerâmica.

Formadosite bet apostasBelas Artes, Crowe fundou a Chronicle Cremation Designssite bet apostas2016. Ele já dirigia um estúdiosite bet apostascerâmica, então precisavasite bet apostasum investimento inicial mínimo. Mas agora arrecadou US$ 100 mil (R$ 314 mil) para uma expansão.

Justin Crowe

Crédito, Lifeware

Legenda da foto, Na Chronicle Cremation, Justin Crowe transforma cinzassite bet apostasobjetossite bet apostasdecoração e joias

Um esmaltesite bet apostascerâmica típico é compostosite bet apostaspedras, minerais e argila.

"Desenvolvemos uma receitasite bet apostasesmalte especial que incorpora os restos da cremação, que,site bet apostasúltima instância, funcionam para formar o brilho que você vê na superfície da obra", explica Crowe.

A linhasite bet apostasprodutos Lifeware inclui vasos, urnas e copossite bet apostascafé. Os itens mais populares são luminárias a vela e joias. Os preços variamsite bet apostasUS$ 195 (R$ 612) para um colar até US$ 995 (R$ 3,1 mil) para um vaso grande.

Cinzas e xícarasite bet apostascafé

Crédito, Chronicle Cremation

Legenda da foto, Cinzas são usadas para esmaltar cerâmicas

Ele recebe muitos pedidos inusitados, como por exemplosite bet apostasuma mulher que queria transformar as cinzassite bet apostassua irmã esite bet apostasdois cachorrossite bet apostasxícarassite bet apostascafé.

Crowe reconhece que para algumas pessoas converter alguémsite bet apostasum pedaçosite bet apostasutensílio doméstico é desrespeitoso. Mas, segundo ele, um vasosite bet apostasflores ou um suportesite bet apostasvela fornecem recordações diáriassite bet apostasseus entes queridos.

"Em última análise, as peças significam manter as memórias por perto no dia a dia."